Jhon... O dr explica toda a situação da Mel e quando está terminando de falar vejo Felipe passando pela recepção, saio em disparado em sua direção parando em sua frente, sua cara é de cansado na verdade de exausto, seus olhos estão vermelhos, em um gesto rápido lhe dou um abraço forte lhe pegando desprevenido, ele custa a retribuir o abraço mas retribui. Nós dois choramos abraçados ali naquela recepção, eu só conseguia dizer... — Obrigado, obrigado, obrigado! Você salvou minha mulher e minha filha, serei grato a ti para o resto da minha vida! Digo em soluços — Eu não fiz nada, quem fez o parto foi dra Mônica e seu esposo, o médico que estava falando com vocês. Ele diz me soltando. — Você não estava em missão? Ele pergunta meio confuso. — Concluímos a missão ontem e embarquei ontem mesmo, cheguei hoje e fiquei sabendo pelo vizinho o que aconteceu. E... Você fez muita coisa sim Fellipe! Você ter organizado toda equipe antes que a Dra Mônica chegasse foi excencial para ambas sobrevi
Mel... Tem coisas que acontecem na nossa vida que jamais imaginamos passar, no meu caso, eu jamais imaginei me envolver com um homem casado que dirá 16 anos mais velho que eu. Passei por cima de muita coisa inclusive dos meus princípios, mas a maior burrice que fiz foi ter tentado tirar a minha vida, isso sim eu me arrependo, do restante não. Ter engravidado cedo, ter sido abandonada, ter sofrido tudo que sofri só me transformou em uma mulher mais forte. Hoje eu sei que aconteça o que acontecer em minha vida, eu passo por cima, eu supero! Depois da minha alta eu e Jhon conversamos e um dos pontos mais importantes da conversa foi em não me esconder nada, por pior que seja a situação ele jamais poderá me poupar da situação, somos um casal e devemos resolver tudo como um casal, juntos! Ele foi condecorado pelo sucesso da missão e com isso não precisará mais ir em missão, a não ser se houver uma guerra. Eu fiquei eufórica com a informação. Beca e Fê aceitaram ser padrinhos da Maria
Fellipe...Acordo cedo e resolvo ir visitar Dom, sei que Mel vai estar no trabalho mas mesmo assim eu vou, estou morrendo de saudade do meu filho, eu sei que não sou pai de sangue, mas sou de coração e isso é o que importa. Chego em frente a casa da Mel e após estacionar meu carro, toco a campainha. Fico paralisado com quem eu vejo, ela também fica paralisada e por alguns segundos não sabemos o que falar um para o outro. — Posso ajudar? Ela pergunta com a voz meio trêmula. Ela me reconheceu, com certeza. — Oi, eu sou Fellipe... Não sei se a Mel falou de mim pra você? Digo meio sem graça, não sei se digo que sou o ex da Mel ou se sou um amigo, sinceramente não sei o que dizer. — Você lembra de mim neh? Eu tive que perguntar. Que merda ela faz na casa da Mel? Meu subconsciente pergunta. — Ah sim! Ela falou sobre o Dom ter dois pais e um deles se chamar Fellipe. — E sim, eu lembro de você... Afinal, aquele dia foi um dos maiores tocos que já levei na vida! Ela diz me dando passagem p
Continua...Passo a noite toda pensando nela, pensando em como vou me desculpar. Pensei em ir segunda na casa da Mel falar com ela, mas na segunda estarei de plantão, infelizmente vou ter que me segurar até terça, com muito custo consegui dormir. Meu domingo foi familiar, fui visitar mamãe que já estava quase me deserdando. Na terça me levanto por volta das 8 horas e me preparo para ir na casa da Mel, passei o domingo inteiro pensando em beca e a segunda foi difícil me concentrar no trabalho, não sei por que me importei tanto, mais saber que vou falar com ela me deixa mais aliviado. Toco a campainha e ela me atende, seu olhar era de surpresa mais ao mesmo tempo indiferente, ela já vai me dando passagem para que eu entre. — Dom está dormindo ainda, mas já já acorda. Ela diz fechando a porta. — Na verdade, eu queria falar com você. Digo parado de frente pra ela. — Quando eu disse que não ficaria com você se tivesse sobreo aquele dia, foi por que te acho muito nova, você tem cara de
A festa já começou e a casa está lotada de universitários doidos andando para todo o canto com garrafas de Heineken na mão, sinceramente minha paciência é zero para universitário, talvez seja por isso que eu ainda não entrei para a faculdade. Me aproximo de um grupo onde estão minhas irmãs, até que o papo é legal, eles falam sobre alguma viagem que eles fizeram nas férias passada e já estão planejando a próxima viagem. — Deixa eu apresentar essa daqui. Começa Renata e eu já a encaro de cara feia, ela com certeza vai querer me empurrar para algum dos meninos que estão ali. — Essa é minha irmã caçula, Rebeca mais podem chama-la de beca. Depois que todos me cumprimentaram eu resolvo me afastar do grupo, eu tinha virado o centro da conversa ali, perguntas como: Você faz faculdade de quê? Começaram a ser feitas e com o máximo de educação eu respondi, mais antes que as perguntas fossem mais invasivas resolvi me retirar. Não gosto de entrar nesse assunto da faculdade já que decidi não faz
Melissa...Segunda-feira 6:20 da manhã acordo com o despertador do meu celular tocando, hora de levantar e enfrentar mais um dia de aula. Levanto da cama com os olhos ainda pesados de tanto sono, vou até o banheiro que tem em meu quarto e vou direto para debaixo do chuveiro, deixo a água quentinha caindo em minha cabeça por alguns minutos levando ralo abaixo todo o sono que me consumia, ouço minha mãe gritar na porta do meu quarto.— Mel você vai se atrasar para a escola!Saio do chuveiro e vou escovar os meus dentes, penteio meu cabelo e faço uma maquiagem bem leve. Coloco meu uniforme, pego minha mochila e desço as escadas correndo.Coloco minha mochila em cima do sofá e vou direto para a cozinha. Mamãe está terminando de fazer o suco de laranja, dou um beijo nela e no papai que está sentado à mesa lendo o seu jornal.— Bom dia mãe, pai.Mamãe responde:— Bom dia meu amor, tome seu café logo antes que se atrase para o colégio.Tomo meu café correndo e papai diz que vai me dar uma ca
Me recomponho e vou até ela, lhe dou um beijo e digo que está tudo bem e que estou morrendo de fome. Ela ri e diz para eu ir tomar um banho que ela já vai colocar o almoço.Subo as escadas correndo, entro em meu quarto e jogo minha mochila na cama, paro em frente minha janela que dá de frente para o que parece ser um dos quartos da casa de jhon e fico observando por alguns minutos até que vejo ele entrando o mesmo.Em um momento de desespero me jogo no chão com medo dele ter me visto e pensar que estou vigiando a casa dele. Meu coração está acelerado, minha mão está suando e minha boca está seca, tamanho é meu desespero. Vou me arrastando pelo chão do meu quarto igual uma cobra até o banheiro e lá me levanto respirando fundo e aliviada esperando que ele não tenha me visto. Vou para o meu banho....Depois do almoço fui para o meu quarto fazer meus trabalhos escolares e quando estou terminando meu celular toca, olho o visor e vejo que é Milena me ligando.— Boa tarde vaca, tah fazendo
Jhon... Estou em meu alojamento quando o general Powell manda me chamar, vou até a sua sala bato continência e digo:— Mandou me chamar senhor?General Powell é um homem que me acolheu assim que eu entrei no exército, quando eu ainda era um menino, na época eu tinha apenas 18 anos, imaturo e inconsequente sofri muito, mas com os conselhos do general eu fui entrando no eixo e ficando mais responsável. Hoje graças aos seus conselhos me tornei um major muito respeitado.— sim Jhon, já arrumaram uma casa para você aqui em Death Valley, você já pode trazer sua família, sua mudança será amanhã de manhã.— obrigado senhor. Digo— Liberado Jhon. Disse Powell. Cheguei aqui em Death Valley para treinar uma equipe nova e ficarei aqui aproximadamente 1 ano, para não ficar longe da minha família o General comprou uma casa para ele aqui na cidade e me emprestou por esses um ano para eu ficar mas próximo da minha família.Sim, família! Sou casado á 5 anos e não tenho filhos, mas tenho uma enteada