Jhon...
Estou em meu alojamento quando o general Powell manda me chamar, vou até a sua sala bato continência e digo:
— Mandou me chamar senhor?General Powell é um homem que me acolheu assim que eu entrei no exército, quando eu ainda era um menino, na época eu tinha apenas 18 anos, imaturo e inconsequente sofri muito, mas com os conselhos do general eu fui entrando no eixo e ficando mais responsável. Hoje graças aos seus conselhos me tornei um major muito respeitado.— sim Jhon, já arrumaram uma casa para você aqui em Death Valley, você já pode trazer sua família, sua mudança será amanhã de manhã.— obrigado senhor. Digo— Liberado Jhon. Disse Powell.Cheguei aqui em Death Valley para treinar uma equipe nova e ficarei aqui aproximadamente 1 ano, para não ficar longe da minha família o General comprou uma casa para ele aqui na cidade e me emprestou por esses um ano para eu ficar mas próximo da minha família.Sim, família! Sou casado á 5 anos e não tenho filhos, mas tenho uma enteada de 8 anos que amo como se fosse minha filha. Quando comecei a namorar com scarlat eu tinha 27 anos e scarlat 25 anos, e ela já tinha a pequena Jhuly.Jhuly tinha apenas 2 aninhos, um ano depois resolvi pedir a mão de Scarlat em casamento, nós éramos felizes, mas depois de 3 anos de casados Scarlat ficou muito ciumenta, qualquer mulher que se aproximava de mim era motivo para o show dela, até com meus amigos ela implicava.— obrigado senhor!Viro as costas e volto para o meu alojamento e arrumo minhas coisas.Peguei o endereço da casa nova com o general e liguei para scarlat avisando que ela já poderia vir, a casa já estava liberada para receber a mudança.Cheguei cedo na casa e ela era enorme, três quartos sendo dois com banheiro, uma sala enorme, uma cozinha, um banheiro social, um escritório, lavanderia, sala de jogos e no quintal uma piscina.O caminhão de mudança chegou e fui mostrando os rapazes onde colocar cada coisa, fui para o quarto que seria meu e de Scarlat, foi quando vi ela pela janela, fiquei em choque com tamanha beleza. Loira, olhos verdes, boca carnuda e um corpo que é de dar inveja a qualquer um.Fico observando ela entrar no carro com um senhor que suponho ser o pai dela, logo eles saem com o carro.
Saio do meu transe com meu celular tocando, vejo pelo visor que é scarlat.— Oi Scarlat... Digo meio sem paciência, pois só hoje ela já me ligou 4 vezes e nem são 7:30 ainda.— Amor, você já arrumou tudo aí? Eu só vou quando estiver tudo pronto! E não esquece de fazer as compras.Bufo com tantas exigências dela, por que ela não vem me ajudar? Só sabe mandar!— O caminhão chegou agora Scarlet, estamos ajeitando tudo, até a hora do almoço tudo estará organizado e já terei feito as compras. Digo.— ok então amor, até sábado eu e Jhuly estaremos aí.Me despeço dela e desligo o telefone. Termino de organizar tudo e vou ao mercado fazer as benditas compras, quando estou estacionando o carro vejo a vizinha de mais cedo chegando em casa, travo a porta do carro e vou até ela.Depois de me apresentar, ela disse que seu nome era Melissa, quando ela aperta minha mão é como se eu tivesse tomado um choque, acho que ela sentiu o mesmo porque ela puxou a mesma assustada, franzi meu cenho para ela sem entender nada, ela fica me olhando meio constrangida por um tempo, mas foi super simpática dizendo que se eu precisasse de algo era só chamar.Ela vai embora e sinto como se uma parte de mim tivesse sido arrancada, um vazio surge em meu peito. Respiro fundo e minha consciência logo trata de interagir comigo:— Jhon Jhon, juízo cara! Ela é só uma menina e você é casado!Volto pra casa e passo o restante do dia arrumando o que faltava arrumar na casa.Passei a tarde toda pensando nela e no seu convite dizendo que se eu precisasse de algo era só chamar, com essa desculpa bati em sua porta e uma senhora, nem tão senhora assim abre a porta. Fico sem ação, o que vou falar? Limpo a garganta de leve e digo:— Oi, boa tarde! Me chamo Jhon sou seu novo vizinho e eu e minha família gostaríamos de convidar a sua para um churrasco no sábado a noite na nossa casa.A senhora em minha frente abre um belo sorriso e já sai me puxando para a cozinha dela e começa a falar:
— Boa tarde Jhon, me chamo Márcia e meu esposo Renato, nós vamos adorar conhecer sua família. Vou lhe servir um café com uns biscoitos que acabei de fazer.— Não precisa se preocupar senhora. Digo meio sem graça.— Xii, precisa sim! E pare de me chamar de senhora!Quando eu ia me desculpar ela aparece na porta da cozinha, ela era linda de mais, poderia ficar olhando e admirando ela por horas, dias, anos ou até mesmo a vida toda.— Para com isso Jhon! Se recomponha! Diz minha consciência mais uma vez.
Vou cumprimenta-la mas resolvo não dizer para a mãe dela que já havia a conhecido, vai que a Márcia ache estranho eu vir convidá-la para o churrasco sendo que eu podia ter falado com a filha mais cedo.Pela cara que ela faz sei que estranhou minha atitude, mas não diz nada. Ela me cumprimenta e logo avisa a mãe que vai em uma tal sorveteria. Ficou mais uns minutos conversando com a Márcia e logo vou embora....
Minha semana passou rápida, muito trabalho no quartel, muitas discussões com scarlat que cismou que uma de minhas alunas do quartel está dando mole para mim, compras para o churrasco de apresentação para meus novos vizinhos, é sempre bom conhecer nossos vizinhos.
Já é sexta-feira e estou saindo do quartel para ir em casa pegar umas coisas que esqueci, no caminho vejo ela, aquela que faz meu coração acelerar toda vez que há vejo. Ela estava de uniforme, acho que saiu do colégio agora, resolvo oferecer uma carona e ela aceita.O silêncio preenche o carro, para trazer leveza para o ambiente resolvo fazer algumas perguntas, tais como em que ano escolar ela está, qual faculdade ela vai fazer, se tem namorado, esse último tive que enfrentar minha consciência que não queria que eu perguntasse, mas perguntei assim mesmo e fiquei feliz com a resposta.Após deixar ela em casa e praticamente implorar para ela ir no churrasco, vou em casa, pego que que tinha que pegar e volto para o quartel. Já era aproximadamente 22:00 estou pegando algumas caixas no meu carro e lá está ela, deslumbrante, toda arrumada entrando em um Uber, ela me olha e me cumprimenta com um leve balançar de cabeça, fico paralisado pensando:— Onde ela vai assim?
Depois que o Uber saiu eu entro em casa e fico andando de um lado para o outro impaciente pensando nela daquele jeito. Pego um copo e coloco uma dose de uísque, sento no sofá tentando me acalmar. Resolvo me arrumar e ir em uma boate que um soldado do quartel me indicou, vou aproveitar que scarlat não chegou, porque quando ela chegar a minha paz vai embora com certeza.Ao chegar na boate vou direto para o bar e peço mais uma dose de uísque, fico sentado ali bebendo quando olho para a pista de dança e vejo ela dançando, nossa! Agora eu enfarto! Ela dançava, rebolava, tudo em câmera lenta, fico hipnotizada.Vejo um moleque se aproximar dela, ela não dá muita atenção, ele começa a se esfregar nela, meu sangue começa a ferver, fecho meus punhos com tanta força que minha mão fica branca!Ela fala alguma coisa com ele que o deixa muito irritado, era visível pelo olhar de ódio dele, quando estou me levantando para ir até ela, vejo aquele desgraçado dando o tapa na cara da minha menina, eu perco todos os meus sentidos naquele momento, quando me dou conta já estou em cima dele socando a cara desse otário. Minha mão já está cheia de sangue quando sinto os seguranças me puxarem de cima dele, tento me soltar me debatendo, mas aí meus olhos se cruzam com os dela.
Ela ainda está no chão, com os olhos cheios de lágrimas, com o rosto vermelho e muito assustada, paro de me debater e já mais calmo conto para os seguranças o que aconteceu, pelo menos o que eu vi e vou até ela.Me abaixo, passo a mão no rosto dela e pergunto se está tudo bem, se ela está sentindo alguma coisa, se ela quer ir para o hospital, ela balança a cabeça em sinal de não.A amiga dela chega toda desesperada abraçando ela, as duas conversam e se levantam a amiga diz que vai levá-la para casa, eu digo que posso levá-la já que moro do lado da casa dela, elas se entre olham e Melissa dá uma leve balançada de cabeça dizendo que está tudo bem, que ela vai comigo.Saio da boate segurando em sua mão, abro a porta do carro para ela entrar entro também. O carro é um silêncio só, no meio do caminho ela começa a chorar, eu estaciono o carro em uma rua e rapidamente dou um abraço nela. Ficamos abraçados por alguns segundos quando ela começa a falar.— Eu falei para ele não me tocar, ele me chamou de puta, eu... Eu xinguei a mãe dele! Por isso ele me bateu.Ela chora mais.— Não importa o que você falou, ele foi covarde e se não fosse os seguranças eu teria matado ele.Ela me olha assustada, eu seguro o rosto dela olhando o vermelho, com certeza vai ficar roxo amanhã e começo a acaricia-lo, que vontade que estou de beijar a boca dele!Me aproximo devagar de sua boca e quando estou a milímetros de beija-la eu paro, fico esperando para vê se ela quer também, não vou me aproveitar de uma mulher que está fragilizada.Então ela completa os milímetros que faltava. Nosso beijo é calmo, como se eu tivesse medo de machuca-la, a boca dela é macia e doce, muito doce, ainda sem nos desgrudar eu à pego no colo, ele passa as mãos pelo meu cabelo. Por falta de ar nos separamos, ela fica me olhando nos olhos e respira pesadamente.— vou levá-la pra casa. Ela assente.O trajeto todo foi em silêncio, Mel estava olhando pela janela pensativa.Ao chegarmos em frente a sua casa ficamos alguns minutos sem falar nada, pensando o que falar um para o outro, então ela vira pra mim e diz:— Obrigado! Obrigado pela carona e obrigado por me defender.Fico em silêncio, nesse momento só consigo pensar no nosso beijo.Ela sai do carro e quando vai começar a anda eu a seguro pelo braço.— Espera! Digo ainda a segurando.Ficamos alguns minutos em silêncio, ouvindo a respiração um do outro, grudo meu corpo no dela e fico pensando no quanto é errado aquela aproximação, mas não consigo me afastar, meu corpo implorava por mais con
Pela primeira vez acordo cedo no domingo, ajeito meu quarto e minha roupa para daqui a pouco. Como é domingo de manhã optei por um short curto jeans claro e uma blusa curta branca, uma sandália baixa.Vou até minha mãe e digo que vou passar o dia na casa de Milena, mamãe concorda.Ao voltar para o quarto, ligo para Milena.— Bom dia amor da minha vida! Falo toda animada.— Diz o que você quer Mel! Ela diz com um tom de voz desconfiada.— Que isso amiga, não posso ligar mais para a minha amiga feliz? Digo rindo.— Diz logo Mel, o que você aprontou? Me ligar 8:30 da manhã toda animada, é merda na certa!Rimos juntas... Milena me conhece muito bem, somos amigas desde o primário.— Amiga preciso da sua cobertura, vou me encontrar com Jhon hoje e disse para mamãe que vou passar o dia com você, tem como me acobertar hoje? Falo com uma voz manhosa, para comove-la. Eu já havia contado para Milena sobre Jhon e ela ficou eufórica no dia que contei.— O que você não me pede chorando que eu não f
Jhon...Depois que sai do meu quarto com a Mel no dia do churrasco, fiquei desconcentrado, não conseguia prestar mais atenção em nada, fiquei no automático.Fiquei caçando ela por todos os lados e não achava ela, via os pais dela conversando com alguns vizinhos mas nada dela. Resolvi enviar uma mensagem para ele e logo ela respondeu, resolvemos nós encontrar no outro dia, vou levá-la para a fazenda do General.A festa pra mim acabou no momento que ela foi embora, Scarlat não apareceu, achei estranho mas não vou ligar para saber o q aconteceu, tá tão bom essa paz.Depois que todos foram embora eu ajeitei tudo e fui tomar um banho e dormir.O domingo foi mais que especial, ter Mel em meus braços foi sensacional, tô enlouquecido, só penso em tê-la de novo. Mas como tudo que é bom dura pouco tive que voltar para casa e com isso voltar para minha realidade.Deixo Mel duas ruas depois da nossa e fui devagar atrás até ela está segura em casa. Assim que chego em casa, abro a porta e dou de ca
Continuação...Me soltei de suas mãos, virei de costa e perguntei.— O que você quer comigo?— Eu quero você Mel! Ele veio me abraçar mas eu me esquivei.— Você tah louco, você é casado! Você tem uma filha! Subi as escadas correndo e entrei no meu quarto, quando eu ia trancar a porta ele entra.— Mel me escuta por favor! Eu... Eu sinto muito por não ter te contado sobre a Scarlet, meu casamento é complicado...Antes dele vir com aquela desculpa que todos os homens infiéis falam sobre o casamento está em crise, eu o interrompo.— Não! Não vem com essa história de casamento em crise Jhon. Não vou cair nessa!— Mel... Ele tenta mais uma vez, mas eu não deixo.— Jhon, vai embora por favor!— Eu quero conhecer você melhor Mel, vamos esquecer a Scarlet por um tempo.—Sério que vc está me propondo isso? Não vou ser sua amante!— VAI EMBORA AGORA!!! Disse gritando e chorando. Jhon abaixa a cabeça e sai do meu quarto, me deixando chorando.Depois de quase me desidratar de tanto chorar, fui tom
Jhon...Depois que fui expulso da casa da Mel por ela fui pra casa, Scarlat estava na cozinha com a Jhuly, ia subindo a escada de fininho.— Onde você estava? Pergunta scarlat já alterada.— Por aí! Digo subindo.Ela veio atrás de mim já destilando seu veneno— Você pensa que eu não vi os olhares entre você e a putinha da vizinha? Tú tah comendo ela Jhon?— Você não fala assim dela! Falo trincando os dentes.— Você tah comendo ela!!!Agora não foi uma pergunta e sim uma afirmação.— Você está louca! Vai se tratar Scarlat! Digo indo direto pro banheiro.— Então porquê está defendendo ela? Diz com deboche.— Quem está defendendo, scarlat? Deixa de ser surtada! Já estou de saco cheio dessas suas crises de ciúmes.Essa hora já estou debaixo do chuveiro tomando meu banho, ela se prepara para tirar a roupa e entrar no box mais eu logo digo.— Hoje não vai rolar! Nem tenta! Ela saí batendo a porta do banheiro com raiva....Acordo decidido que hoje ela não me escapa, vou até o portão dela e
Mel...Depois daquele dia no flet do Jhon, a gente sempre arrumava um jeito para nos encontrarmos. Já estamos nessa tem 4 meses, ele sempre está me prometendo que vai se separar. mas sempre arruma uma desculpa para justificar o motivo de ainda está com ela, dei um ultimato pra ele, esse será sua última chance se não fizer eu vou tirar meu time de campo. Vai doer eu sei que vai, mas não vou ficar sendo a outra, vou seguir minha vida. Estamos no seu flet mais uma vez, depois de um sexo gostoso estou deitada em seus braços fortes e contando pra ele que sábado é aniversário da minha prima Brenda, ela mora com os pais no Brasil mas vai vir passar seu aniversário com os meus avós aqui na cidade.... O aniversário da minha prima foi top dos top com direito a muito funk, ela me ensinou a descer até o chão, karaoke, cantamos tanto que estou rouca e no final ela me convidou para ir conhecer o Brasil, quem sabe um dia? Estou indo para a balada com Mih e o pessoal do grupo do colégio, Erick es
Mel...Estou na aula de educação física jogando handebol, estou igual uma louca correndo pra lá e pra cá, toda suada e com os cabelos grudados na testa quando começo a sentir um mal estar, uma vontade de vomitar absurda, uma falta de ar e uma zonzeira vai tirando minha visão, escuto Mih gritando e a última coisa que sinto é a bola batendo na minha cabeça... Acordo já no hospital com mamãe segurando minha mão e com os olhos cheios de lágrimas. — O que aconteceu? Pergunto ainda enjoada e com dor na cabeça. — Parece que você se distraiu na aula de educação física e levou uma bolada na cabeça e acabou desmaiando. Diz mamãe com a voz triste. — Isso explica minha dor de cabeça. Coloco a mão na testa respirando fundo e fazendo cara feia. — Mel, precisamos conversar! Mamãe está muito séria e me encara o tempo todo. Ok! Tem alguma coisa de errado comigo, será que deu algum tumor na minha cabeça? Eles devem ter feito um RX... Começo a ficar trêmula, será que vou morrer?! — Não precisa en
Uma semana se passou e depois da conversa com mel não nos falamos mais. Não tenho como me separar da scarlat agora, ela vai fazer um inferno na minha vida e na vida da Mel, vai sobrar até pra Jhuly sem contar que posso ser punido no trabalho por ter traído minha esposa e ainda ter engravidado uma menor, não tenho o que fazer, sei que estou sendo um canalha mas vai ser melhor assim! Acabei de chegar em casa e estou subindo para tomar um banho e relaxar, o dia no quartel hoje foi puxado, Scarlat está no shopping com Jhuly quando escuto uma gritaria na casa dos vizinhos. Desço as escadas correndo e vou pra lá, quando abro a porta me deparo com Mel cheia de sangue entre as pernas e desacordada no colo da mãe no chão da sala, Márcia com o telefone na mão falando com alguém que não sei quem é, eu perco totalmente os sentidos, ainda no automático pego ela no colo e chamo Márcia para entrar no carro comigo. No caminho até o hospital Márcia chora desesperada e diz que Mel estava em depressão