Continua...Nesse momento a porta do quarto abre novamente e ele entra... Ele fica encarando Fê e depois de um tempo me olha por alguns segundos e caminha até o berço de Dom, eu no automático corro para o berço do meu filho e entro na frente dele, impossibilitando maior contato dele com o meu pequeno. — O que você quer Jhon? Digo rude! — Precisamos conversar! — Não!!! Não precisamos! — Mel... O interrompo. — Melissa pra você! — Ok Melissa, precisamos conversar sim!! No meio dessa tensão está Fellipe que só observa a situação sem dizer uma palavra se quer, mas também não sai do meu lado. — Eu não quero conversar com você!! Não mais! Você não tem noção do que eu e meu filho passamos por sua culpa, você não tem esse direito!! — Não fala em direitos Melissa, não fala por que você sabe que eu tenho!!!! Ele diz com a voz alterada. Uma raiva consome e eu parto para cima dele dando tapas e pontapés gritando. — Vai se fuder Jhon, quem você pensa que é para dizer isso!! Sai daqui. D
Jhon...Chegou o dia de voltar para Death Valley, não sei o que vai acontecer quando eu chegar lá mas estou disposto a tudo para ter o perdão da Mel, até hoje eu fugi das minhas responsabilidades de pai, mas nunca é tarde para se arrepender.Comunico a scarlat que vou ter que ir para Death Valley resolver assuntos da corporação e que em 3 dias estarei de volta. Chego na cidade por volta das 8 da manhã e vou direto para o quartel, resolvo algumas coisas e outras ficam para o outro dia. Vou para casa que morei ano passado, assim que chego na casa percebo uma grande movimentação na casa da Mel, será que é aniversário de alguém? Resolvo ir tomar um banho, saio do banho com uma toalha enrolada na cintura e a outra estou secando o cabelo, me aproximo da sacada do quarto e olho em direção ao portão dos vizinhos, vejo um homem parado lá, fico tentando imaginar quem seja.Não demora nem 5 minutos quando para um carro no portão e o homem que estava lá vai andando até o carro, a porta do carona
Fellipe... A Mel estava muito bem, alegre, sorridente, conversando com todos os convidados até a hora do parabéns! Do nada ela fica seria e aérea, ela começa a tremer e sei que ela está por um fio para chorar. Pergunto se ela está bem, mas ela só consegue balançar a cabeça negativamente. Cantamos o parabéns enfim, ela saí andando rápido para conversar com a amiga dela Mih. Quando eu me aproximo a Mih se despede e saí, logo chega a mãe dela com um homem e na hora que meus olhos batem nele eu tenho a certeza que ele é o pai do Dom, são cópias idênticas. Sinto uma pontada no meu peito, o medo me consome, medo de perder meu filho, isso mesmo MEU FILHO!! Eu cuido desse moleque desde a barriga da mãe e eu o considero meu filho, medo de perde a Mel... Subo para o quarto com ela e lá eu pergunto só para ter a certeza, mas que na verdade eu não precisava nem perguntar.Depois daquela confusão toda resolvi ir embora, ela vai direto cuidar do Dom e eu vou direto para o whisky. Sinto ela se ap
Mel...Chegou a hora da verdade, sinceramente? Não sei o que fazer nem como agir, não sei o que falar e nem sei se estou disposta a ouvir qualquer coisa que venha dele. Não vou facilitar a vida dele não, vamos para o tudo ou nada!! Se ele pensa que vai me ameaçar com esse negócio de justiça ele está muito enganado! Saímos de casa e estávamos a caminho da casa dos meus pais, assim que Fellipe estaciona o carro ele me olha bem nos olhos e diz. — Fica calma, ouve o que ele quer falar e antes de tomar qualquer decisão pense no que é melhor para o Dom. Você sabe que por escolha minha queria ele longe de nós, mas nosso pequeno não pode viver em um ambiente de guerras judiciais, então entrem num acordo! Eu te amo e estarei ao seu lado sempre que você me permitir. — Você não vai entrar comigo? Digo com os olhos cheios de lágrimas. — vou dar uma volta com o Dom, ele não pode ficar no meio dessas brigas. Qualquer coisa é só me ligar. — Eu não quero entrar Fê! Minhas mãos soam e tremem. —
Continua... Chegamos em casa e Fellipe leva Dom para o quarto dele eu vou direto para o banho, estava precisando. O dia foi muito tenso hoje e cansativo demais, ainda estou preocupada com o que passa na cabeça do Fê ele não se abre, quando fala alguma coisa é sempre me dando força para resolver meus problemas, sempre foi assim, mas nunca me passa os seus conflitos internos e isso me deixa apreensiva por que todo mundo que guarda tudo pra si uma hora explode. Saio do meu banho e coloco uma roupa confortável, vou para o quarto do Dom e vejo a cena mais linda do mundo, Fê está sentado na cadeira de amamentação com o Dom em seu peito cantarolando algo pra ele e com lágrimas nos olhos, é lindo de ver o quanto ele ama meu pequeno mais é doloroso demais ver ele passando por tudo isso, ele não merece! Me aproximo deles, ele levanta o olhar para mim e depois leva o Dom para o berço e sai do quarto e vai direto para o banheiro tomar banho e não dirige uma palavra se quer comigo, não sei o qu
Jhon... Saio da casa dos pais da Mel tentando planejar tudo que vou fazer para vir morar aqui outra vez, tenho que falar com o General. Ele vai ficar uma fera e com certeza vai querer me punir, mas enfrentar scarlat vai ser pior ela vai surtar, vai querer me afastar de Jhuly e não duvido nada dela querer infernizar o juízo da Mel. Consegui resolver tudo no quartel em dois dias e como Mel não me ligou passando as informações sobre as visitas resolvo voltar para a cidade dos pais da scarlat e por um ponto final em tudo, mas antes vou a casa de Márcia e Renato avisar que estou indo pra casa mas que volto na próxima semana só que de vez. Assim que chego em casa sou recebido por Jhuly pulando em meu pescoço. — Papai, estava morreeendo de saudades. Ela diz com um sorriso no rosto e faltando um dentinho. — Eu também estava meu amor. Abraço ela. — Cadê sua mãe? Pergunto. — Está lá na piscina com as amigas dela. Ela faz cara de nojo. — Jhuly, preciso conversar com você, podemos? — Clar
Fellipe... Eu tô puto, muito puto! Vê Mel na casa dos pais dela conversando calmamente com aquele cara me corroeu por dentro, imaginei chegar na casa dos pais dela e vê ela tacando fogo nele, mas não! Parece que eles se entenderam rápido demais, vê meu filho nos braços dele também me magoou, como eu queria ter entrado na vida dela antes dele! Porra, porra, porra! Em casa ela queria conversar o tempo todo, mas eu não conseguia e não queria escutar o que ela tinha para falar, sei que muito provavelmente terei que excluir meu nome da certidão do Dom, sei que vou ter que lhe dar pro resto da vida com esse cara, sei que Mel estará perto dele pra sempre e o pior terei que ouvir meu filho chamar ele de pai! Resolvo sair para espairecer a cabeça, entro no carro e já ligo para Murilo marco de encontrá-lo numa lounge no centro. Quando chego na lounge Murilo já me esperava, enquanto bebo várias doses de whisky conto tudo que está acontecendo para ele. — Conversa com ela Jhon, se abre cara!!!
Mel... Definitivamente eu não tenho sorte no amor, eu esperava isso de todo mundo menos dele. Ficar se pegando com uma mulher numa lounge? E se fosse eu que tivesse traído? Eu ia ser taxada como safada, puta, vulgar e por aí vai caralhada. Entro no Uber com Dom e resolvo ligar para Mih. — Oi Mih, tah em casa? Pergunto segurando o choro. — Estou sim Mel, o que aconteceu, que voz é essa? Ela fala preocupada. — Tô indo pra sua casa, chegando aí eu te conto. Assim que chego na casa da Mih ela já está me esperando no portão, da casa do Fê para a casa dela é um pulo. Ela me abraça apertado e estreita o olhar assim que vê as duas malas. — O que aconteceu? Ela pergunta de novo pegando as malas e entrando na casa dela. Pego uma manta do Dom e forro no tapete da sala dela e coloco ele ali, ele está acordado e começa a brincar. Choro mais uma vez, já está virando rotina eu chorar o tempo todo é difícil a gente querer só ter paz? — Fellipe me traiu! Já jogo a bomba logo. — Coma assim? E