Jhon... Saio da casa dos pais da Mel tentando planejar tudo que vou fazer para vir morar aqui outra vez, tenho que falar com o General. Ele vai ficar uma fera e com certeza vai querer me punir, mas enfrentar scarlat vai ser pior ela vai surtar, vai querer me afastar de Jhuly e não duvido nada dela querer infernizar o juízo da Mel. Consegui resolver tudo no quartel em dois dias e como Mel não me ligou passando as informações sobre as visitas resolvo voltar para a cidade dos pais da scarlat e por um ponto final em tudo, mas antes vou a casa de Márcia e Renato avisar que estou indo pra casa mas que volto na próxima semana só que de vez. Assim que chego em casa sou recebido por Jhuly pulando em meu pescoço. — Papai, estava morreeendo de saudades. Ela diz com um sorriso no rosto e faltando um dentinho. — Eu também estava meu amor. Abraço ela. — Cadê sua mãe? Pergunto. — Está lá na piscina com as amigas dela. Ela faz cara de nojo. — Jhuly, preciso conversar com você, podemos? — Clar
Fellipe... Eu tô puto, muito puto! Vê Mel na casa dos pais dela conversando calmamente com aquele cara me corroeu por dentro, imaginei chegar na casa dos pais dela e vê ela tacando fogo nele, mas não! Parece que eles se entenderam rápido demais, vê meu filho nos braços dele também me magoou, como eu queria ter entrado na vida dela antes dele! Porra, porra, porra! Em casa ela queria conversar o tempo todo, mas eu não conseguia e não queria escutar o que ela tinha para falar, sei que muito provavelmente terei que excluir meu nome da certidão do Dom, sei que vou ter que lhe dar pro resto da vida com esse cara, sei que Mel estará perto dele pra sempre e o pior terei que ouvir meu filho chamar ele de pai! Resolvo sair para espairecer a cabeça, entro no carro e já ligo para Murilo marco de encontrá-lo numa lounge no centro. Quando chego na lounge Murilo já me esperava, enquanto bebo várias doses de whisky conto tudo que está acontecendo para ele. — Conversa com ela Jhon, se abre cara!!!
Mel... Definitivamente eu não tenho sorte no amor, eu esperava isso de todo mundo menos dele. Ficar se pegando com uma mulher numa lounge? E se fosse eu que tivesse traído? Eu ia ser taxada como safada, puta, vulgar e por aí vai caralhada. Entro no Uber com Dom e resolvo ligar para Mih. — Oi Mih, tah em casa? Pergunto segurando o choro. — Estou sim Mel, o que aconteceu, que voz é essa? Ela fala preocupada. — Tô indo pra sua casa, chegando aí eu te conto. Assim que chego na casa da Mih ela já está me esperando no portão, da casa do Fê para a casa dela é um pulo. Ela me abraça apertado e estreita o olhar assim que vê as duas malas. — O que aconteceu? Ela pergunta de novo pegando as malas e entrando na casa dela. Pego uma manta do Dom e forro no tapete da sala dela e coloco ele ali, ele está acordado e começa a brincar. Choro mais uma vez, já está virando rotina eu chorar o tempo todo é difícil a gente querer só ter paz? — Fellipe me traiu! Já jogo a bomba logo. — Coma assim? E
Mel... Tem um mês que estou separada de Fellipe e um mês que Jhon tem contatos periódicos com Dom, eu arrumei um emprego nada muito importante ou que pague bem mas pelos menos eu tenho o meu dinheiro é num consultório dentário pertinho da minha casa. Trabalho um pouco mais que meio expediente, de 8 as 13 horas então sobra tempo para cuidar do Dom e ir para a faculdade 18 horas. Na parte da manhã quando estou trabalhando pago um menina para olhar ele Rebeca o nome dela mais eu a chamo de Beca, a noite ele fica com Jhon e assim estamos levando. Fellipe sempre que pode vem ver Dom, quase não tenho visto ele normalmente ele vem na parte da manhã então não nos vemos. A última vez que vi Fê foi semana passada que foi minha folga ele almoçou lá em casa e ficamos conversando até a hora dele ir embora. Sim! Ele pede para eu voltar mas estou bem sozinha, confesso que ficar sozinha com ele mexe com meus hormônios me dá vontade de pular em cima dele e me entregar por inteira mas não seria jus
Jhon...Eu estava treinando uma equipe nova para um missão e meu telefone toca, ao olhar o visor vejo que é Mel, estranhei porque ela dificilmente me liga, primeiro porque nesse horário ela está trabalhando e segundo porque sei das minhas obrigações com o meu filho e ela sabe disso, eu não a incômodo e nem ela me incomoda.Atendo o telefone e ela está com uma voz triste, fico logo preocupado. Ela fala sobre a febre de Dom mais ela me tranquiliza dizendo que deve ser dente dele nascendo, faz sentido me lembro de quando aconteceu isso com Jhuly ela ficava tendo febre e ficada enjoadinha o dia inteiro... Mel diz que não vai para a faculdade hoje, concordo com ela e digo para me deixar atualizado sobre a febre de Dom, desligo o telefone e volto para meu treinamento... Deixei o quartel e fui direto pra casa, no meio da madrugada desperto com o meu celular tocando, pensei na hora... “ Notícia ruim com certeza” respiro fundo e atendo o mesmo, Mel estava desesperada não conseguia intender m
Mel... Depois do que aconteceu com Dom resolvi que vou sair do trabalho, meu filho é muito mais importante. Assim que amanhece o dia vou cuidar do meu pequeno, ele tah tão fraquinho mas se Deus quiser tudo vai ficar bem Estou na sala com Jhon quando a campainha toca, assim que atendo me deparo com beca ela está sem graça então decido levar ela para o escritório do papai para ter uma conversa com ela. Assim que entramos no escritório eu começo a falar. — Beca, eu não vou precisar dos seus serviços mais... Ela muito nervosa me interrompe. — Mel me perdoa por favor, me sinto tão mal. — Beca não precisa se justificar, eu e Fê não temos mais nada, não vou mentir que fiquei chateada, você estava em horário de serviço, mas eu te dispensar não tem nada haver com essa situação. — Então é por quê Mel? — Dom está com leucemia. Falo quase chorando. — E vai precisar de mim por perto então vou sair do trabalho. — Meu Deus Mel!! Ela começa a chorar. Nesse momento Fellipe entra no escritório
Continua... — Jhon você pode me acompanhar, preciso conversar com você? Digo de cara fechada. Ele assente e me acompanha escada a cima, quando chegamos no meu quarto ele fecha a porta e se aproximar de mim. — O que está acontecendo Mel, você está estranha? Ele acaricia meu rosto, tenho que ter força para não chorar na frente dele. — Você é louco, algum tipo de sociopata? Ele ergue a sobrancelha sem entender nada. — O que? Que porra é essa que você está falando Mel? — Por que diabos você leva essa mulher para o hospital que eu estou? E para piorar a situação trás ela para minha casa? Porra Jhon, ela é sua mulher e eu fui sua amante você acha mesmo que eu estaria confortável nessa situação? — Mel... Eu estava tão irritada que não deixei ele responder de novo, fui até meu armário peguei tudo que eu havia comprado para eles pós cirurgia e o entreguei. Ele fica sem entender. — O que é isso? — São as coisas que comprei para você pós cirurgia, mas com sua esposa aqui não vou precisa
Continua... Chegou o grande dia e meu coração está a mil por hora, ansiedade, medo e alegria ao mesmo tempo. Em no máximo duas horas estaremos livres desse pesadelo, o médico disse que o nosso baby pode ter algumas reações desagradáveis mas se Deus quiser vai ser as últimas. O transplante é como se ele estivesse tomando soro e eu fico o tempo todo com ele, Jhon estava em um quarto em observação, a parte dele foi um pouco mais complicada ele se internou de madrugada e teve que ir para o centro cirúrgico pois o material é tirado da região pélvica através de uma punção, mas o tempo todo ele me envia mensagem querendo saber como Dom estava. Tudo correu super bem, Dom passou um pouco mal mais nada fora do esperado, recebemos alta e já em casa fui organizar tudo. Dei um belo banho no meu pequeno beijando ele o tempo todo, depois do banho fiquei horas com ele em meu colo sentada na poltrona do meu quarto cantarolando e ninando ele. Mesmo depois dele ter dormido eu ainda não queria colocá-l