Victoria
— Agora você vai se alimentar. — informo após guardar todo material que usei em seus ferimentos.
Caminho até a mesinha na qual deixei em cima a tigela com a sopa e o prato com as torradas.
— Como vou me alimentar assim? Solte-me para que eu possa comer. — pede mais uma vez.
O ignoro, não querendo começar a mesma discussão novamente. Sento-me na beirada da cama e ergo uma colher com a sopa em direção ao seus lábios, ele balança o rosto em direção a colher batendo nela fazendo derramar tudo em sua barriga.
— Poxa, olha o que você fez!
Victoria— Te falei quase tudo sobre mim. Você quer me dizer seu nome verdadeiro agora? Ou eu posso continuar te chamando de Gross?— pergunto.— Eu me chamo 1001. — responde sem hesitar e eu o encaro surpresa.— Sério? — exclamo e ele franze o cenho.— O que está errado com o meu nome?— Seu nome não pode ser esse, isso aparentemente é um nome de cobaia. Agora você é livre e deve escolher um nome de verdade, algo que goste, se indentifique. É assim que os outros Novas Espécies escolhem seus nomes.
Victoria— Oi, Victoria. Como você está? — o homem com alguns anos de diferença de mim, se aproxima com pouca cautela.Instintivamente me afasto. Ele tem essa mania de querer tocar enquanto fala e eu odeio que me toquem.— Oi. Estou bem. — respondo limitando as palavras.A maioria dos homens pensam que se você é simpática, está dando em cima ou abertura para eles se achegarem mais e Maik é um exemplo típico do tipo.— Você quer almoçar comigo hoje? Semana passada não deu porque você estava doente. — ele pergunta e eu me lembro de t
VictoriaSou pega pela cintura e levantada do chão sem nenhuma dificuldade aparente. Gross caminha comigo até chegar no quarto e para quando chega perto da cama, que ele já arrumou e colocou o colchão de volta,e então me solta sobre ela. Ainda estou atordoada e confusa para lutar mas quando ele se afasta, eu faço menção de levantar para correr.— Nem pense nisso, será perda de tempo. Eu irei alcançá-la em qualquer lugar que vá. — adverte percebendo minha intenção. Congelo no lugar.Olho para o Nova Espécie que parece ainda mais enorme e aterrorizante, ele é como eu suspeitava que seria de pé e ele está... totalme
Victoria— Eu gostaria muito que me permitisse mostrar a você que o prazer existe. Não só através de um toque como este, mas ir além. — fala de repente.Suas palavras me fazem abrir os olhos e sinto imediatamente a falta da carícia quando ele para de tocar meus cabelos e meu braço. De uma coisa eu tenho certeza, o toque dele não me machucou ou me trouxe asco como acontecia com Robert.— Isso é estranho, acabamos de nos conhecer. Não, acho melhor não. — balanço a cabeça sentindo incerteza nas minhas próprias palavras quando na verdade queria que ele continuasse a me tocar.Ele abre um
Gross— Obrigado. Eu não vou desapontá-la. — agradeço e abro um sorriso, sentindo dentro de mim uma felicidade incomum.Acabo não me importando ou me envergonhando em demonstrar tamanho contentamento com sua permissão.Ela apenas olha para mim com as bochechas rosadas e os olhos azuis que estão mais escuros, eu achava que não conseguia distinguir outros tipos de olhares porque nunca havia sido olhado de outra forma a não ser raiva, porém o que vejo na perfeição azul agora parece que ela me deseja. É assim que deve ser um olhar de desejo.Posso sentir o cheiro de sua excitação e isso me deixa louco, ne
GrossContenho-me para não socar a parede da velha cabana e acabar causando seu desabamento. Sinto uma raiva dentro de mim por estar começando a ficar possessivo com a fêmea humana lá dentro. Estive a ponto de ficar muito selvagem por estar tão excitado que tive medo de perder o controle e machucá-la de alguma forma.Eu estou tão danificado que não consigo controlar meu instinto animal? Mas como eu poderia quando aqueles olhos azuis olharam para mim com tanto desejo?Será uma lembrança que nunca esquecerei.Depois de alguns minutos, muito mais calmo, eu volto para o quarto. O corpo da fêmea está esticado na cama e seus olh
VictoriaEu aceitei. Não há como negar que eu gostei do que ele fez comigo e dizer que não quero mais seria hipocrisia da minha parte. Eu quero muito. Apenas as lembranças fazem meu corpo arder em desejo. Tento não rir da óbvia expressão de alívio em seu rosto por eu ter aceitado que me tocasse de novo.— Você disse que precisava usar o banheiro. Vá rápido. — ele fala parecendo ansioso com um brilho diferente no olhar.Eu apenas aceno com a cabeça e praticamente corro para o pequeno banheiro no canto do quarto e fecho a porta, acabo trancando automaticamente.Faço xixi, tomo um banho, visto um roupão q
VictoriaTudo que ele diz soa tão sincero e verdadeiro ou é porque seu toque foi tão incrível e maravilhoso que meu psicológico só quer acreditar nele para sentir de novo, e de novo.A percepção de que eu posso me apegar facilmente a ele me atinge e meu coração fica apertado de repente já começando a sofrer antecipadamente, porque sei que ele irá embora muito em breve.— Toque em mim, explore meu corpo com as mãos, não irei atacá-la, assim, talvez, se sinta mais confortável comigo, com o meu tamanho.Eu levanto o olhar para seu corpo, ele é mesmo enorme e quando estou sentada ass