Em um último esforço, Anuxis dirige seu olhar para Ailit, que está assustada, mas firmemente enraizada em seu corpo. Ela entende o olhar silencioso dele e se posiciona no centro do corpo do marido. Ela começa a se conectar com cada uma das habilidades e poderes dele, unindo os seus próprios aos do poderoso Deus. É um processo íntimo e poderoso, duas almas se entrelaçam em uma dança de poder e amor.
Ailit ilumina Anuxis por dentro, sua luz irradia através dele, transformando-o em uma figura brilhante em meio à escuridão. Ele faz um chamado poderoso para seus pais, sua voz se eleva acima do caos, ressoando com uma força que parece abalar as próprias fundações do mundo.
—O que está fazendo, seu tolo? —Nahumet pergunta, com a voz cheia
Eles estão prontos para participar do conflito, para adicionar seu próprio poder à luta. A batalha está longe de terminar, e o destino de todos está na balança.—Pai, o que pensa que está fazendo? —pergunta um deles, com a voz cheia de descrença e decepção. —Deusa Liyanni, venha aqui agora mesmo. É por isso que você ofereceu sua ajuda ao meu pai? Então são vocês que estão por trás de toda essa confusão? Eu sabia que não eram eles os traidores, mas você.—Filho, não interfira— responde Nahumet em uma voz carregada de desdém. —Eu me tornarei o deus mais poderoso, como prediz a profecia. Tomarei o poder do Arconte Maior.—Voc&eci
O Arconte Sênior franze a testa, seu rosto é uma mistura de irritação e preocupação. —Não quero me separar de Oto— diz ele em um tom firme e determinado. —Quero continuar vivendo aqui na Terra, na realidade crua e vibrante, não na etérea cidade celestial.Arconte, de Gil, com uma expressão semelhante de descontentamento, junta-se ao protesto. —Nem quero deixar Lua e Oto— diz ela com a voz trêmula, revelando seu apego. Também quero viver aqui, neste mundo tangível e palpável. Serafim, com sua sabedoria e paciência, intervém. Ele consegue compreender a grande ligação e o amor que os une aos lobisomens.—Rapazes, parece-me que não depende de nós, depende deles— explica ele calmamente. —E, pelo que posso dizer, elas não querem compartilhar seus corpos com você. Seu desejo de autonomia é evidente. O Arconte Maior, desesperado por uma solução, chama seu lobo e o seu humano e fica a olhar para eles.—Oto, Aren? — ele pergunta, esperando o veredicto dela. —Oto responde com uma sinceridad
A promessa de Enver traz algum alívio para a Arconte Gil. Embora ainda haja incerteza e medo, há também amor e compreensão, e isso é suficiente para lhe dar alguma esperança em meio ao caos. Mas antes que eles pudessem continuar, uma voz profunda e ressonante os interrompe.A voz profunda e ressonante atravessa o ar, deixando uma marca indelével no silêncio que se segue.—Leia não vai a lugar algum! —A declaração é tão firme e definitiva que deixa todos em silêncio. A voz é irreconhecível, mas seu tom autoritário e sua força inabalável deixam claro que não se trata de uma sugestão, mas de uma afirmação.Todos eles veem um lobo enorme cercado de energia vermelha que se lança contra Leia. No entanto, a Arconte Leia intervém
A tristeza dos Arcontes é uma força sombria e sinistra, uma entidade que se alimenta da luz e da alegria deles. Quando um Arconte cai na tristeza, sua luminosidade começa a se esvair. Sua radiância, antes tão brilhante quanto as estrelas mais brilhantes, começa a se reduzir a um brilho pálido. Sua energia vital se esgota e sua vontade de viver começa a se esvair.A tristeza dos arcontes não é como a tristeza humana. Não é uma emoção que pode ser superada com o tempo ou com o conforto dos amigos. É uma doença, uma praga que consome seu ser até que não reste nada além de uma lembrança do que eles foram.Quando um Arconte está triste, o universo inteiro sente isso. As estrelas brilham com menos intensidade, as galáxias giram um pouco mais devagar e as criaturas que dependem de s
A cena que se seguiu foi um espetáculo de luz e amor como nenhum outro. Oto, o lobisomem, deu um passo decisivo em direção ao Arconte Maior, que enfraquecia rapidamente. Suas palavras soaram com uma sinceridade e uma devoção tão profundas que todos os presentes ficaram boquiabertos.—Meu Arconte, meu Arconte— disse Oto, com os olhos cheios de determinação, —entre em mim, meu Arconte, eu o aceito por toda a eternidade. Você é parte da minha alma, não importa o que aconteça. Eu o amo pelo que você é, minha alma divina.—Tem certeza, Oto? Depois disso, não serei capaz de me separar de sua essência vital, nem você da minha.—Muito certo, eu não poderia viver sabendo que, por causa do meu egoísmo, você deixou de existir. Viveremos como temos vivid
O ar se aperta ao redor deles, uma corrente elétrica de domínio e desafio pulsando no ar, deixando os lobos ao redor deles nervosos. A lua, quase cheia, parece emprestar sua luz à cena, dando aos lobisomens uma aura quase mística.Oto, com seu pelo preto e olhos vermelhos penetrantes, está de pé, com uma postura rígida e alerta. O Arconte Maior também adota a forma de um lobo, com seu pelo e olhos dourados, e também fica de pé, com os músculos tensos sob o pelo. Aren, um lobisomem com pelo preto e olhos verdes, olha para os dois com um sorriso de diversão no rosto.—Vocês não tocarão em nossas metades! —Aren e Oto repetem, suas vozes ecoando no silêncio da noite.O Arconte Maior ri, uma risada profunda que ecoa pela floresta. Orgulha-se de ver como defendem as suas m
A Deusa da Lua irradia uma fúria estonteante. Seu belo rosto, normalmente sereno e calmo, agora está enrugado de raiva. Seus olhos, duas esferas de luz prateada, brilham com uma intensidade que faz com que o palácio inteiro brilhe com uma luz fria e dura.—Não, mãe, o lobisomem Gil tinha seu próprio Arconte— diz ela, ainda se juntando a Jan.—Impossível! —exclama a Deusa da Lua, irritada. —Eu não permiti que os Arcontes se reproduzissem dentro dos meus filhos na Terra, você deve estar errado.—Ela já estava dentro do Arconte Enver quando foi punida— explica o Arconte Ailit, —e quando você permitiu que a mulher-lobo ficasse grávida de sua filha, ela desenvolveu a gravidez. Enver deu à luz sua filha, Arconte Maior, assim como o alfa Zoran.O pal&aacu
O Aren humano também pergunta a ela com um pouco de nervosismo. Embora o Arconte Maior tenha lhe transmitido toda a sabedoria de como fazer sua companheira se apaixonar, ele está muito ansioso. Sem que Gil perceba, ele se conecta com ela e vasculha suas memórias da mesma forma que os humanos fazem. Ele agora agradece ao seu Arconte por ter lhe dado o poder de fazer isso.—Como lobos?— pergunta a humana Gil, que agora, sem o Arconte, sente-se assustada e fraca.—Sim, nós nunca fizemos isso. Você vai gostar e nós podemos ouvir tudo o que Lúa e Oto falam e ver o que eles fazem.—Sério? Posso fazer isso? Você tem que me ensinar tudo Aren, eu não sei nada.—Lembra-se de quando Lua ouvia tudo o que você fazia como humano e você a ouvia em sua cabeça? É is