Todos olham para Jan, que se retrai e se recusa terminantemente a permitir que seu pai o una com Lua, a quinta filha da Lua.
—Filho, não é assim— Ailit tenta explicar, —ela é sua metade, ela é apenas um pouco caprichosa, mas você verá que quando as energias divinas se unirem, você a amará. Você a amará, dê-lhe uma chance.
—Não quero! Ela não é minha metade, não é! A minha é Gil, ela é a minha metade, eu sou um lobisomem, não posso ser metade de uma deusa.
Ele continua se recusando a receber Lúa, que o olha com estranheza pela primeira vez. Mas Anuxis desaparece em seu cajado. Enquanto os outros lutam para salvar Gil, que ainda está gritando
Leia ficou olhando para eles, paralisada, sem reagir. Serafim disparou um jato de energia em sua cabeça para fazê-la se lembrar. Leia estremeceu, e as lembranças voltaram correndo à sua mente.—Meu noivo — ela corre para abraçar o Arconte de Enril, que a recebe alegremente em seus braços — há um ser muito estranho na sala do trono, que me disse que eu seria sua rainha e até pintou meu cabelo de branco.—Quem se atreveu a fazer isso? —perguntou ele, iluminando-se e abraçando possessivamente Leia. —Você é minha, minha! O Arconte de Enril exclama, abraçando-a enquanto a procurava. Ele cheira e enruga o nariz, separa-se de Leia e a envolve em uma poderosa energia azul. Ele a abraça novamente e envolve-a com suas asas, enquanto transmite energia azul por meio de seus olhos. Leia não sabe o que se está a passar mas deixa-se sentir
Todos olham para Jan com compreensão, sabem que ele é um bom menino, mas também entendem que ele teve de assimilar muitas mudanças difíceis em um período muito curto. Ele sempre foi um lobisomem criado por um homem horrível. De repente, descobre que não é apenas um lobisomem, mas que é filho de deuses, que a sua mãe o habita desde que nasceu, que o seu pai é um dos deuses mais poderosos que existem. E a única coisa que ele pensava ser real era ser meio Gil. Mas agora nem isso é real. A sua mente e o seu coração estão muito confusos e toda a gente o sabe e o sente. —Se você não a conhece, por que acha que vai recusá-la? Não julgue antes da hora —pergunta sua mãe a Arconte Ailit con cariñoJan abaixa o olhar com tristeza. Algo dentro dele diz-lhe que não é correto fazer isso e que a sua mãe tem razão, mas ele continua a sentir uma grande tristeza devido ao grande afeto que sente por Gil.—Eu já ouvi todas elas. Sempre detestei garotas que se comportam de maneira tão frívola. Todas as g
Sem responder, acompanhada por Nara e Serafim, que estão transmitindo energia para Gil enquanto se preparam, ouve-se um grito aterrorizante. É Leia quem corre para agarrar Gil, mas é interceptada por Enril. Ela se debate desesperadamente enquanto grita:—Ela é minha, ela é minha, não faça isso com ela, você não pode tirá-la de mim, ela é minha— com uma voz grossa e olhos negros.O Arconte de Enril aparece e a envolve em sua energia vital, fazendo com que ela adormeça. E é aí que, de repente, todos ouvem Jan soltar um grito e a veem começar a se contorcer enquanto aperta o peito, pedindo ajuda ao pai, que vem correndo ao seu encontro, sem saber o que fazer.—Mestre? — pergunta o deus A
O lobo de Gil ficou ao lado dela a noite toda e a acompanhou para devolver o coelho no dia seguinte. Quando viu Gil olhando para uma linda tartaruga, o lobo rosnou alto. Então Gil decidiu que seu lobo seria seu único animal de estimação, pois não precisava de mais nada.Daquele dia em diante, seus amigos se esforçaram para dar a ele todos os tipos de animais de estimação, mas Gil estava firme em sua decisão. Ela não aceitaria nenhum outro animal de estimação além de seu lobo.Para reafirmar sua decisão, Gil parou de observar qualquer animal que encontrasse. Em vez disso, ela fez amizade com o garoto vizinho que havia conhecido no primeiro dia em que chegou ao bairro. O menino, por ser mais novo que ela, a observava constantemente. Como ele não ti
Lúa grita, liberando um poder tão brilhante que cega todos os presentes. Ela lança um feixe de luz diretamente nos olhos de Baut, que fecha os olhos em um instante de cegueira. Lúa aproveita a oportunidade para arrancar Gil dele. Ela tenta entrar em seu corpo, mas não consegue. Em vez disso, ela entra em Jan e, quando está prestes a agarrar Gil, um rastro luminoso a leva embora. O rastro também agarra Jan e desaparece. Lúa fica muito feliz ao ver que é o Arconte Maior que desceu.—Lua Enver, Zoran, rápido, deem a ele a essência vital do Arconte ou Gil morrerá— implora o Arconte Maior. Sua voz é um sussurro desesperado. —Eu posso sentir isso, minha Lua está morrendo e eu não posso fazer nada.Em meio ao caos, Luna En
Em um último esforço, Anuxis dirige seu olhar para Ailit, que está assustada, mas firmemente enraizada em seu corpo. Ela entende o olhar silencioso dele e se posiciona no centro do corpo do marido. Ela começa a se conectar com cada uma das habilidades e poderes dele, unindo os seus próprios aos do poderoso Deus. É um processo íntimo e poderoso, duas almas se entrelaçam em uma dança de poder e amor.Ailit ilumina Anuxis por dentro, sua luz irradia através dele, transformando-o em uma figura brilhante em meio à escuridão. Ele faz um chamado poderoso para seus pais, sua voz se eleva acima do caos, ressoando com uma força que parece abalar as próprias fundações do mundo.—O que está fazendo, seu tolo? —Nahumet pergunta, com a voz cheia
Eles estão prontos para participar do conflito, para adicionar seu próprio poder à luta. A batalha está longe de terminar, e o destino de todos está na balança.—Pai, o que pensa que está fazendo? —pergunta um deles, com a voz cheia de descrença e decepção. —Deusa Liyanni, venha aqui agora mesmo. É por isso que você ofereceu sua ajuda ao meu pai? Então são vocês que estão por trás de toda essa confusão? Eu sabia que não eram eles os traidores, mas você.—Filho, não interfira— responde Nahumet em uma voz carregada de desdém. —Eu me tornarei o deus mais poderoso, como prediz a profecia. Tomarei o poder do Arconte Maior.—Voc&eci
O Arconte Sênior franze a testa, seu rosto é uma mistura de irritação e preocupação. —Não quero me separar de Oto— diz ele em um tom firme e determinado. —Quero continuar vivendo aqui na Terra, na realidade crua e vibrante, não na etérea cidade celestial.Arconte, de Gil, com uma expressão semelhante de descontentamento, junta-se ao protesto. —Nem quero deixar Lua e Oto— diz ela com a voz trêmula, revelando seu apego. Também quero viver aqui, neste mundo tangível e palpável. Serafim, com sua sabedoria e paciência, intervém. Ele consegue compreender a grande ligação e o amor que os une aos lobisomens.—Rapazes, parece-me que não depende de nós, depende deles— explica ele calmamente. —E, pelo que posso dizer, elas não querem compartilhar seus corpos com você. Seu desejo de autonomia é evidente. O Arconte Maior, desesperado por uma solução, chama seu lobo e o seu humano e fica a olhar para eles.—Oto, Aren? — ele pergunta, esperando o veredicto dela. —Oto responde com uma sinceridad