—Você quer tentar? Feche seus olhos, eu desaparecerei e faça o que eu pedir sem medo.
—Não tenho medo, tudo bem, embora eu ache que você está me enganando, eu vou fazer isso.
Léia diz e fecha os olhos, Enril atravessa a parede e entra em uma sala. Leia abre os olhos quando não o vê e suspira, pensando que vai bater a cabeça com força. Mas ela está determinada a tentar, ela dará a ele o benefício da dúvida, ele mudou a cor d
Leia sentiu suas forças se esvaírem ao ver a criatura se aproximar. Não podia ser real. Só podia ser um pesadelo. Ela rezou para acordar logo, antes que a abominação infernal colocasse suas garras nela. Ela se afastou lentamente do estranho ser que avançava incansavelmente.Ela olhou em volta desesperadamente, esperando que Enril aparecesse para resgatá-la. Onde ele estava? Por que a deixara sozinha com aquele ser infernal? O que realmente estava acontecendo? A criatura estava se aproximando cada vez mais, enquanto Leia continuava recuando. Sua mente estava nublada pelo medo, mas ela se esforçou para permanecer firme.—Quem é você? —Ela perguntou, fazendo sua voz soar com falsa integridade. —Onde está o Beta Enril?&n
A Arconte de Enver grita em desespero ao ver, horrorizada, as chamas saírem do peito de sua filha. Um terror visceral a dominou ao ver sua filha sofrer daquela forma. Como qualquer mãe, ela daria tudo para poupar a dor de sua filha.Sua mente estava cheia de lembranças: o dia em que Gil nasceu e ela o segurou pela primeira vez em seus braços, e ela morreu. Agora, tudo o que ela conseguia pensar era em protegê-la, em salvar seu filho de qualquer ameaça. Desesperadamente, ela tentou alcançá-la, mas outros Arcontes a impediram. Desamparada, as lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ela ouvia os gritos da filha. —Eles não vão tirar você de mim— pensou ela com ferocidade maternal. —Lutarei com unhas e dentes antes de perder você.—Minha Lua...!
Todos olham para Jan, que se retrai e se recusa terminantemente a permitir que seu pai o una com Lua, a quinta filha da Lua.—Filho, não é assim— Ailit tenta explicar, —ela é sua metade, ela é apenas um pouco caprichosa, mas você verá que quando as energias divinas se unirem, você a amará. Você a amará, dê-lhe uma chance.—Não quero! Ela não é minha metade, não é! A minha é Gil, ela é a minha metade, eu sou um lobisomem, não posso ser metade de uma deusa.Ele continua se recusando a receber Lúa, que o olha com estranheza pela primeira vez. Mas Anuxis desaparece em seu cajado. Enquanto os outros lutam para salvar Gil, que ainda está gritando
Leia ficou olhando para eles, paralisada, sem reagir. Serafim disparou um jato de energia em sua cabeça para fazê-la se lembrar. Leia estremeceu, e as lembranças voltaram correndo à sua mente.—Meu noivo — ela corre para abraçar o Arconte de Enril, que a recebe alegremente em seus braços — há um ser muito estranho na sala do trono, que me disse que eu seria sua rainha e até pintou meu cabelo de branco.—Quem se atreveu a fazer isso? —perguntou ele, iluminando-se e abraçando possessivamente Leia. —Você é minha, minha! O Arconte de Enril exclama, abraçando-a enquanto a procurava. Ele cheira e enruga o nariz, separa-se de Leia e a envolve em uma poderosa energia azul. Ele a abraça novamente e envolve-a com suas asas, enquanto transmite energia azul por meio de seus olhos. Leia não sabe o que se está a passar mas deixa-se sentir
Todos olham para Jan com compreensão, sabem que ele é um bom menino, mas também entendem que ele teve de assimilar muitas mudanças difíceis em um período muito curto. Ele sempre foi um lobisomem criado por um homem horrível. De repente, descobre que não é apenas um lobisomem, mas que é filho de deuses, que a sua mãe o habita desde que nasceu, que o seu pai é um dos deuses mais poderosos que existem. E a única coisa que ele pensava ser real era ser meio Gil. Mas agora nem isso é real. A sua mente e o seu coração estão muito confusos e toda a gente o sabe e o sente. —Se você não a conhece, por que acha que vai recusá-la? Não julgue antes da hora —pergunta sua mãe a Arconte Ailit con cariñoJan abaixa o olhar com tristeza. Algo dentro dele diz-lhe que não é correto fazer isso e que a sua mãe tem razão, mas ele continua a sentir uma grande tristeza devido ao grande afeto que sente por Gil.—Eu já ouvi todas elas. Sempre detestei garotas que se comportam de maneira tão frívola. Todas as g
Sem responder, acompanhada por Nara e Serafim, que estão transmitindo energia para Gil enquanto se preparam, ouve-se um grito aterrorizante. É Leia quem corre para agarrar Gil, mas é interceptada por Enril. Ela se debate desesperadamente enquanto grita:—Ela é minha, ela é minha, não faça isso com ela, você não pode tirá-la de mim, ela é minha— com uma voz grossa e olhos negros.O Arconte de Enril aparece e a envolve em sua energia vital, fazendo com que ela adormeça. E é aí que, de repente, todos ouvem Jan soltar um grito e a veem começar a se contorcer enquanto aperta o peito, pedindo ajuda ao pai, que vem correndo ao seu encontro, sem saber o que fazer.—Mestre? — pergunta o deus A
O lobo de Gil ficou ao lado dela a noite toda e a acompanhou para devolver o coelho no dia seguinte. Quando viu Gil olhando para uma linda tartaruga, o lobo rosnou alto. Então Gil decidiu que seu lobo seria seu único animal de estimação, pois não precisava de mais nada.Daquele dia em diante, seus amigos se esforçaram para dar a ele todos os tipos de animais de estimação, mas Gil estava firme em sua decisão. Ela não aceitaria nenhum outro animal de estimação além de seu lobo.Para reafirmar sua decisão, Gil parou de observar qualquer animal que encontrasse. Em vez disso, ela fez amizade com o garoto vizinho que havia conhecido no primeiro dia em que chegou ao bairro. O menino, por ser mais novo que ela, a observava constantemente. Como ele não ti
Lúa grita, liberando um poder tão brilhante que cega todos os presentes. Ela lança um feixe de luz diretamente nos olhos de Baut, que fecha os olhos em um instante de cegueira. Lúa aproveita a oportunidade para arrancar Gil dele. Ela tenta entrar em seu corpo, mas não consegue. Em vez disso, ela entra em Jan e, quando está prestes a agarrar Gil, um rastro luminoso a leva embora. O rastro também agarra Jan e desaparece. Lúa fica muito feliz ao ver que é o Arconte Maior que desceu.—Lua Enver, Zoran, rápido, deem a ele a essência vital do Arconte ou Gil morrerá— implora o Arconte Maior. Sua voz é um sussurro desesperado. —Eu posso sentir isso, minha Lua está morrendo e eu não posso fazer nada.Em meio ao caos, Luna En