Malia

Eu vou seguir o conselho do meu irmão e não darei a satisfação de me afetarem. Começarei a agir como uma Mikhailov e quem cruzar o meu caminho se arrependerá.

Entro no meu quarto e fecho a porta. A sensação do tapa que meu pai me deu ainda queima em minha pele, e posso ver o choque nos olhos de todos quando revidei.

Dirijo-me ao banheiro, ligo a banheira e adiciono sais de jasmine, acendendo uma vela de baunilha. Pego uma garrafa de vinho branco da geladeira, colocando-a em um balde de gelo junto com uma taça. Peguei também um livro e me dirigi para o banheiro, onde coloquei a bandeja na banheira e entrei, sem derramar água no chão.

Fico ali tempo suficiente para tentar esquecer de tudo. Ao sair do banho, visto um pijama. Quando estou prestes a deitar, ouço batidas na porta e decido atender.

Etore está parado lá fora.

— O que foi? Veio discutir de novo? Você não cansa? Sério mesmo?

— Malia, só quero saber onde você estava e com quem estava.

Respiro fundo ao ouvir a voz de Etore do
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