Eu não sei o que foi aquilo eu tive uma crise de ciúmes por causa d a minha prima e acabamos voltando a estaca zero eu e Etore somos como uma gasolina e um fogo somos um combustível que explode toda vez que se choca.Zarina voltou para casa dos meus pais e está tentando seguir a vida normal escondendo a gravidez, ainda não a sinais de quem é o Liam e a única coisa que eu sei amare agora é que daqui 1 semana e meia será meu casamento.E ao menos tenho tido contato com Etore depois do que houve ele não veio mais e talvez tenha sido melhor assim já que cada vez que estamos perto um do outro nada de bom acontece. Estava no meu quarto quando ouvi uma batida na porta. Levantei-me, mesmo sem querer. Abri a porta e dei de cara com dona Élise.— Bom dia, Malia. Etore mandou um carro para que você fosse ver o vestido de casamento.— Pode escolher qualquer coisa e eu vestirei.— Malia, por favor, não aja assim.— Engraçado, não é mesmo? Ninguém nunca me perguntou o que eu gostaria. Já pensaram
Fazia tempo que eu não me sentia tão bem e animada para fazer algo. Viver dentro da mansão da senhora Monti me prendia como se eu ainda estivesse na Rússia.Fazia meses que eu não sabia o que era rir, comer uma boa comida ou até mesmo me deliciar com um vinho.Enquanto minha mãe e a senhora Élise conversavam, fui até a varanda do restaurante com Zarina.— Como tem estado? E o bebê? — Perguntei baixo para que ninguém escutasse.— Estamos bem. O sub de Etore entrou em contato comigo esses dias dizendo que, com aquelas informações, não foi possível encontrar nada porque existem muitos Liam pelo país. Então, estou tentando focar apenas na faculdade. Talvez assim eu não surte.— Já pensou em quando vai contar para todos? — Perguntei, preocupada.— Na verdade, estou pensando em fazer isso no dia do seu casamento. Todos vão estar lá e não vão conseguir dar um show com tantas pessoas ao redor.— É bem pensado. Olhando por esse lado, pode dar certo.— E você e Etore, como estão?— Na verdade,
Desde o dia em que dormi na casa da sogra de Malia, venho pensando em como contar para minha família sobre a gravidez. Já amo esse bebê mais do que tudo e lutarei por ele com todas as minhas forças.Diversas vezes peguei o telefone para ligar para o Liam, mas em nenhuma delas tive sucesso. O medo dele tirar meu filho de mim, o medo dele ser alguém que eu nunca imaginei, me consome. Suas últimas palavras, dizendo que não poderia ficar com "uma qualquer", ainda me machucam.Eu, uma qualquer? Tive vontade de olhar na cara dele e dizer: "Eu sou Zarina Ivanov Mikhailov, uma das princesas de Bratva. Se alguém é um qualquer aqui, esse alguém é você." Mas não consegui fazer nada além de me sentir arrasada. E agora estou com um filho daquele cretino, do qual sequer sei o sobrenome.Faltam três dias para o casamento de Malia e às vezes acho que estou mais ansiosa do que ela. Decidi que será no dia do casamento que contarei a todos sobre a gravidez.Mas voltando a falar de Malia, gostaria de org
Voltei para o meu quarto com a empolgação crescendo. Abri meu guarda-roupa e escolhi um vestido vermelho deslumbrante que sabia que combinaria perfeitamente com o tema da festa. Depois de me vestir, apliquei uma maquiagem caprichada e finalizei o look com alguns acessórios brilhantes. Estava pronta para uma noite inesquecível.Peguei meu telefone e mandei a localização do hotel para Kira e as outras meninas. Em seguida, desci até a sala onde Zoya e Malia me esperavam. Malia estava com uma expressão de surpresa e curiosidade.— Para onde estamos indo? — Malia perguntou, tentando desvendar o segredo.— É uma surpresa — respondi, sorrindo. — Você vai adorar.Tia Zoya nos conduziu até o carro, e logo estávamos a caminho do hotel. Durante a viagem, Malia continuava a perguntar, mas mantive o mistério, querendo que fosse uma surpresa completa.Quando chegamos ao hotel, as meninas da faculdade e Kira já estavam esperando no lobby. Malia ficou boquiaberta ao ver todas elas ali, prontas para c
— O que eu estou fazendo aqui? Parece que estou fazendo a mesma coisa que você, né? Estou me divertindo. Sabe qual é a minha vontade, Etore?Passo a mão pelo seu peito, forçando-o a se sentar, e me acomodo em seu colo. Sinto o corpo dele ficar rígido. — Sabe quando você vai ter uma mulher como eu? Nunca, Etore. Você nunca será digno de obter sequer uma parte do meu corpo. Minha única vontade agora é pegar uma arma e dar um tiro no meio da sua cara na frente de todos.— Malia… — Ele começa, mas eu o interrompo.— Eu tenho nojo de você, Etore. — Desço do colo dele e retiro a máscara. Os homens que estavam com ele abaixam suas cabeças, e passo por eles com determinação.Saio do local, sentindo a tensão e a surpresa no ar. Cada passo que dou é carregado de uma mistura de raiva e alívio. Raiva por estar presa nessa situação, mas alívio por finalmente ter dito o que sentia. Enquanto caminho em direção à saída, percebo que, independentemente do que aconteça, eu não vou me dobrar diante das
Ela saiu, e eu fiquei parado, tentando entender o que havia acontecido. Minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos e sentimentos confusos. Não conseguia acreditar que as coisas tinham chegado a esse ponto.— Etore, ela saiu daqui. — Alex me avisou.Antes que eu pudesse reagir, uma menina que eu nunca tinha visto na vida veio até mim e me deu um tapa na cara. A dor foi instantânea, mas o ódio que cresceu dentro de mim foi ainda maior. No entanto, eu apenas a encarei, surpreso e sem palavras.— Se algo acontecer com minha amiga, não será com o capeta que você deverá se preocupar. Faça Malia sofrer, e farei dez vezes pior com você. Machuque a Malia, e eu te machucarei dez vezes mais. — A garota falou com uma intensidade que me deixou atônito, e saiu correndo, provavelmente para tentar alcançar Malia.Eu a segui até a porta, mas ao sair, não havia mais sinal de Malia. Nenhum rastro, nenhuma indicação de para onde ela poderia ter ido. A frustração e a preocupação tomaram conta de mim.
Eu vou seguir o conselho do meu irmão e não darei a satisfação de me afetarem. Começarei a agir como uma Mikhailov e quem cruzar o meu caminho se arrependerá. Entro no meu quarto e fecho a porta. A sensação do tapa que meu pai me deu ainda queima em minha pele, e posso ver o choque nos olhos de todos quando revidei. Dirijo-me ao banheiro, ligo a banheira e adiciono sais de jasmine, acendendo uma vela de baunilha. Pego uma garrafa de vinho branco da geladeira, colocando-a em um balde de gelo junto com uma taça. Peguei também um livro e me dirigi para o banheiro, onde coloquei a bandeja na banheira e entrei, sem derramar água no chão.Fico ali tempo suficiente para tentar esquecer de tudo. Ao sair do banho, visto um pijama. Quando estou prestes a deitar, ouço batidas na porta e decido atender.Etore está parado lá fora. — O que foi? Veio discutir de novo? Você não cansa? Sério mesmo? — Malia, só quero saber onde você estava e com quem estava.Respiro fundo ao ouvir a voz de Etore do
O celebrante começou a cerimônia, suas palavras soando distantes e irreais para mim. Eu respondia mecanicamente, recitando os votos que tinha decorado, mas sem sentir a sinceridade ou o compromisso que deveriam acompanhar essas palavras.— Pode beijar a noiva — disse o celebrante finalmente, e Etore se inclinou para me beijar. Fazia tempo que não sentia os lábios de Etore colarem nos meus. Eu fechei os olhos, tentando me desligar do momento, mas a realidade estava ali.Etore me olhou nos olhos, e enquanto nos olhos dele eu conseguia ver a luxúria e o orgulho, os meus estavam opacos e sem vida. O beijo foi leve e mais longo do que eu gostaria, e logo depois, os aplausos dos convidados encheram o salão.Senti o aperto da mão de Etore na minha, guiando-me pelo corredor de volta, agora como marido e mulher.Eu me sentia sufocada, como se a cada minuto alguém apertasse mais e mais o vestido que estava em mim, fazendo-me sufocar a cada segundo, mas tinha que me manter firme, manter o sorris