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P. D. V. de Ravena Ravem.Escuto o som da chave, um ruído agudo que corta o silêncio da minha solidão “alegre” naquela “caixa” de boneca.Será que aquele desgraçado resolveu dar o ar da graça novamente? Ultimamente, só a sua presença, me enche de asco, e a minha vontade é de nocautear ele de todas as formas possíveis. Mas o cretino é tão covarde, e tão astuto em suas artimanhas. Assim que percebe, a mínima aproximação que seja, ele me prende com seus poderes nebulosos, ou ordena, para os seus capachos, que o rodeiam como moscas sedentas por sangue, para me drogarem com aquela m*****a seringa que ele carregava consigo...Ele, com certeza, deve ter criado essa droga, com itens mágicos. Nenhuma outra substância surtiria tanto efeito em nosso corpo. Afinal, sou uma bruxa Ravem, e até mesmo aquele local contribuía para que os meus poderes de cura não funcionassem.Naquele momento, eu não passava de uma “quase humana”, vulnerável às suas artes malignas, aprisionada em sua teia de ardis e des
P. D. V. de Raphael Stone.Enquanto observava pela janela do escritório de Luckyan, meus olhos percorriam o movimento dos lobos no pátio da fortaleza Savage.Uma mistura de tensão e ansiedade fervilhava dentro de mim, tão palpável quanto o pulsar do meu próprio coração. Estávamos aguardando a chegada de todos os nossos aliados convocados para uma reunião crucial.Era hora de compartilhar informações, traçar estratégias e determinar o curso de ação para resgatar Ravena, rainha Huína e Irina das garras do inimigo.Rígil, meu companheiro inseparável, compartilhava da mesma agonia que eu. Nos últimos dias, nossa ansiedade tinha atingido níveis sufocantes. Ontem, vi-me forçado a me transformar em lobo três vezes apenas para acalmar meu espírito inquieto.Hoje, comecei o dia bem cedo, exercitando-me incansavelmente na tentativa de conter a fúria que ameaçava transbordar de dentro de mim. A vontade de correr, de ir atrás daquele responsável por nossa dor, era avassaladora. Desde que meu lobo
P. D. V. de Lyanna Ravem Stone.Enquanto caminhava pelos jardins da fortaleza Ravem, podia sentir a tensão no ar. Ninguém ali parecia feliz...Emil estava determinado a mostrar seu poder não apenas aos Ravem que estariam presentes, na cerimônia de seu enlace, mas a todos os clãs bruxos que o apoiavam.Aqueles que se recusaram a reconhecê-lo como líder supremo, foram forçados à clausura em suas próprias moradias, uma medida severa que os impedia, de participar da cerimônia, ou de interagir entre si...A maioria estava ciente de nossa presença no vale, e ofereceram suas casas, no vilarejo mais próximo como refúgio, para os homens que trouxemos.Luckyan estava ao lado do meu pai, colocando em prática o plano meticuloso que ele orquestrara. Enquanto isso, eu me passava por um dos serviçais da fortaleza, tentando me manter calma apesar da ansiedade, que me consumia. Não saber exatamente o que eles estavam tramando só aumentava a minha tensão.Enquanto organizava os copos de champanhe para a
P. D. V. de Ravena Ravem.Fui buscada na sala por um grupo que servia a Emil. Desgraçados, esses homens tiveram o cuidado de esconder a coleira, sob uma echarpe verde esmeralda.Meu vestido de cerimônia se assemelhava a um traje nupcial, mas era apenas um “tomara que caia”, com o corpo esculpido como o de uma sereia. Não havia véu, mas o manto com capuz, na mesma tonalidade fazia alusão a esse acessório.Meus cabelos foram deixados à vista, um rubro que contrastava vividamente com o verde dos meus olhos. A tiara de esmeralda era um lembrete para todos de minha linhagem, uma Ravem pura, descendente direta da Deusa Hécate. Como parte da família real, eu me ornava com as cores do clã. Se soubessem o ódio fervente que eu sentia naquele momento...Eles lançaram um feitiço de invisibilidade, sobre as algemas e a coleira, mas eu ainda podia senti-las, cortando minha pele delicada, até que ela sangrasse.Ao chegar ao final do corredor, a porta que dava para o jardim, se abriu diante de mim. Er
P. D. V. de Raphael Stone.Com a adrenalina correndo nas minhas veias, eu avancei pelos corredores sombrios da fortaleza, meu coração batendo tão alto que parecia que todos ao redor podiam ouvi-lo...Tinha planejado meticulosamente cada passo desta missão, mas agora, com Luckyan ao meu lado, disfarçado como segurança, e Lyanna infiltrada como serviçal, eu me sentia mais determinado do que nunca, a completar nosso objetivo.Salvar a minha Luna e aniquilar, aquele desgraçado!Nossos aliados, que estavam disfarçados, espalhados entre os seguranças, e garçons, nos forneceram informações cruciais enquanto nos aproximávamos do centro nervoso da fortaleza. Descobrimos a localização dos prisioneiros, e com a destreza de quem domina a arte da furtividade, nos livramos facilmente dos guardas que os vigiavam...sem falar, que tínhamos a força de lobisomens!Adentrei a cela e me deparei com um Ikal, ferido e exausto, mas ainda firme em sua determinação. Seus olhos brilhavam com a esperança ao me ve
P. D. V. de Ravena Ravem.No meio do caos, no turbilhão de emoções que me envolviam, eu mal podia acreditar no que via...Por um instante, pensei que minha mente estivesse pregando peças em mim, mas ali, diante dos olhos de todos os presentes ao enlace, ele surgiu. Raphael, meu amor, meu alfa, companheiro...Ele emergiu como uma sombra de esperança, cortando o ar com sua presença ameaçadora. Um arrepio percorreu minha espinha quando seus olhos se encontraram com os meus, carregados de amor e promessas.Meu coração disparou, uma mistura de medo e adrenalina me inundou, enquanto eu lutava para processar TUDO que estava acontecendo. A mera visão dele, quase transformado em seu lobo, era o suficiente para paralisar até o mais corajoso dos homens, ou os sobrenaturais ali presentes.Ele exalava força, determinação e força...Então, suas palavras ecoaram como trovões em todo recinto e na minha mente atordoada.— Então será bem rápido! PORQUE HOJE, você vai morrer, SEU ESPIGA DE MILHO, enviado
P. D. V. de Ravena Ravem.O calor da batalha queimava no ar enquanto eu observava Raphael avançar impiedosamente em direção a Emil. Seus olhos faiscavam com uma sede insaciável de sangue, uma determinação, que deixava claro para mim, que Rígil não iria recuar, até que seu objetivo fosse alcançado. E quem poderia culpá-lo?Meu olhar se fixou em Emil, mas o que vi diante de mim não era o amigo de antes. Ele tinha se transformado em algo irreconhecível, uma sombra cruel e mesquinha, que não se importava com nada nem ninguém. Emil havia murmurado palavras de "amor" antes, mas agora era óbvio que aquilo não passava de uma ilusão e loucura. Uma mentira criada, por sua mente doente...O que ele sentia não era amor, era possessão!Possessão pelo poder que ele acreditava ter, sobre os clãs bruxos, comigo ao seu lado, possessão por ser o escolhido, da "grande mãe bruxa"...Ele não passava de um egoísta, disfarçado sob o manto da ambição. O momento exigia ação, exigia que eu me erguesse, contra e
P. D. V. de Emil Ravem.Aqueles desgraçados!Como eles conseguiram entrar na fortaleza? Eu tomei tantas providências, alertei tantos aliados, e como eles conseguiram inserir tantos lobos, sem que ninguém percebesse? E que diabos aqueles assassinos fizeram? Eles confirmaram para mim que estava tudo certo para finalizar Raphael Stone, nas terras dos Savage, mas vejo, que subestimei a força de todos envolvidos.Desgraçados!Mas se pensam que vão conseguir escapar do vale, felizes e realizados, estavam enganados. Durante este período em que tomei o poder, eu interliguei a barreira mágica dos Ravem com o medalhão que continha o animal símbolo do clã, e que eu mantinha em meu laboratório.Seria esse, o objeto para provar a minha soberania e poder sobre o vale! Quando concluído, só entrava ou saía, quem eu autorizasse. Mas aqueles imbecis invadiram, e eu ainda não tinha concluído ele, como tinha desejado... Porém, agora eu farei!Todos ficaram presos dentro da barreira! Prisioneiros da minha