Capítulo 3: Jantar em família

Valentina chegou atrasada pela segunda vez seguida em casa exibindo um sorriso que não se via desde o ultimo ano de casada. O pai a olhou e franziu a testa.

- Quanto tempo ele vai ficar lhe trazendo no portão de casa sem entrar? Perguntou o juiz ao se manter em pé próximo da janela da sala.

- Deixe de ser implicante. Vamos sair mais tarde e ele foi para casa se arrumar. Declarou Valentina o beijando no rosto.

- Quem é o cara? Perguntou a irmã mais velha curiosa.

- O advogado mais irritante do Rio de Janeiro. Declarou o pai cheio de ciúme.

- Está transando com o Willian? Perguntou a outra irmã caindo na gargalhada.

- Está transando com aquele cara? O pai quis saber cheio de autoridade enquanto Valentina bebia o vinho da irmã.

- Não estou transando. Ainda. Disse sorrindo ao levar um tapa na bunda de sua irmã.

- Ele é gostoso. Disse a irmã mais velha grávida pela quarta vez ao se sentar ao lado do pai.

- Nem me diga! Esses dias eu o vi no restaurante almoçando com uma mulher linda de cabelos meio avermelhados e subiu até um calor. Disse fazendo a Valentina rir.

- É melhor começar a tirar esses pensamentos pecaminosos da sua cabeça, sua safada. Ele pode vir a ser o pai de seu sobrinho.Valentina declarou fazendo a irmã mais próxima brindar.

- Já estão pensando em bebês? Questionou a mais velha colocando os pés no colo de seu pai enquanto ele escondia o rosto pela falta de vergonha das três filhas.

- Ele diz que consegue me engravidar em três meses. Disse fazendo a mãe entrar na sala.

- Eu pediria para ele ir devagar com a gravidez antes de transarem pelo apartamento inteiro. Declarou se inclinando para beijar o marido.

- Você está dando corda para Valentina. Comentou o juiz olhando para a mulher sentada ao seu lado.

- Ela merece alguns orgasmos antes de encomendar um bebê para a cegonha mais próxima. Disse o fazendo sorrir.

- Mãe, o pai ainda consegue lhe fazer tremer? Perguntou a filha mais velha.

- Está vendo alguma ruga no meu rosto? Perguntou antes de beijá-lo rapidamente o deixando animado. - Seu pai é um homem de muito talento.

- Diria que ele poderia ser profissional? Perguntou a outra filha enxendo a taça de vinho da irmã caçula pela segunda vez.

- Com toda certeza. Disse antes de beijá-lo. - Se ele não trabalhasse tanto, faríamos mais sexo. Olha o sorriso safado dele!

- Em que fase está? Indagou a irmã mais próxima de Valentina.

- Muitos beijos ardentes, mordidas e telefonemas de madrugada. Disse fazendo as outras mulheres a aplaudirem. Eu vou tomar um banho gostoso e vou me arrumar.

O juiz não gostou muito de ouvir aquela conversa, mas ficou entusiasmado com a possibilidade de ver a filha grávida. Conhecia o pretendente a pai muito bem. Poderia dizer que o viu nascer, mas se irritava com a arrogância do homem que nunca se casou e já passava dos quarenta.

No quarto Valentina colocava sobre a cama a roupa e a lingerie sendo seguida pela irmã apenas três anos mais velha, Antonella. Sentou numa cadeira e ficou em silêncio, observando o entusiasmo da irmã.

- Não transou com ele ainda? Antonella quis saber ao vê-la experimentar alguns sapatos.

- Não. Disse sorrindo. - Mas tive um orgasmo no escritório dele só com ele me beijando. Contou ficando corada. Morri de vergonha.

- Caramba! Disse assustada. - Ele é tão bom assim?

- Não é a primeira vez que ele me beija. Disse fechando a porta do quarto. - Ele me beijou naquela festa... Mas eu já namorava aquele imbecil e Willian pegava geral na época. Não dei muita importância.

- Uau! Suspirou. - Sabe que a Julia tinha uma paixão platônica por ele, não sabe? Relembrou.

- Acha que ela ainda sente alguma coisa? Mostrou-se preocupada.

- Sei lá! Ela não fala nada para mim. A Catarina deve saber. Ela sempre sabe tudo. Disse antes de Valentina entrar no banho.

Valentina pensou naquela noite no escritório de Willian. Eles haviam combinado de jantarem juntos, mas ele teve um problema no computador e teve que ficar até mais tarde. Ela acabou indo até lá e ficaram conversando até tarde. Entre um beijo e outro, ele a colocou sentada em sua mesa e o vestido subindo mais do que o esperado. Ela acabou nervosa quando ouviu vozes e acabou gozando antes do esperado. Ele levou na brincadeira e riu, deixando a sala para ver o que estava acontecendo enquanto ela se recompunha.

As vozes que estavam na sala de sua casa a pegaram de surpresa. O juiz se incomodou com as buzinadas e o levou para a sala. Todas as irmãs estavam boquiabertas com a presença dele e vê-la naquele vestido vermelho escuro as fizeram entender que a noite prometia.

- Não tão rápido, Valentina Heloise.Impediu o juiz.

- Temos hora, pai! Disse o fazendo se levantar.

- Poderiam jantar conosco. Sugeriu o juiz enquanto a filha puxava o advogado pela gravata.

- Eu não me vesti para um jantar em família, Meritissimo. Disse caminhando na frente do advogado, o impedindo de olhar para o seu pai.

- Não volte muito tarde! Gritou o juiz.

- Não me espere acordado. Decretou fazendo Willian sorrir ao abrir a porta para ela.

No carro Willian dirigiu mantendo um sorriso no rosto que a deixou constrangida. Queria parecer mais liberal diante das irmãs, mas esqueceu que ele também a ouvia.

- Desculpe pela gravata. Pediu ao olhar para ele diante do primeiro sinal vermelho.

- Sem problemas, Valentina. Disse pronunciando o seu nome lentamente de um jeito que ela ficou envergonhada. - Então não tem hora para chegar em casa hoje? É bom saber disso.

- Sem muitas expectativas, lembra-se? Lembrou envergonhada.

- Seu pai sabe que estamos namorando, não sabe? Perguntou ao se aproximar dela para um beijo no terceiro sinal vermelho.

- Ele não gosta de tantos detalhes. Gostamos de aborrecê-lo. Andou dando uns amassos na Júlia? Evidenciou sua curiosidade.

- Não! A Júlia é uma mulher muito bonita, mas muito grudenta...dependente de atenção. Eu não gosto disso. Eu nunca encostei a mão nela, caso queira saber. Disse a beijando rapidamente ao perceber que ela ficou um pouco séria.

- Que tipo eu sou? Perguntou o fazendo rir.

- Gostosa. Eu não diria tímida, mas muito mal administrada por aquele babaca. Disse a fazendo rir. - Você tinha orgasmo?

- Na maioria das vezes conseguia sozinha. Disse o fazendo rir antes de passar as mãos nela.

- Maldade... Poderia ter me ligado. Eu teria muito prazer em lhe tirar das mãos dele. Disse esfregando as pontas dos seus dedos na altura de seus seios.

- Sabe que eu nunca faria isso. Disse sentindo a mão dele escorregar lentamente entre as suas pernas num pequeno engarrafamento.

- Posso lhe ajudar agora, Valentina. Disse a tocando entre as suas pernas a deixando apavorada.

- Alguém pode ver, Will. Disse olhando ao redor assim que ele alcançou sua pele.

- Vidros escuros, falta de luz dentro do carro, minha mão está dentro do seu vestido... Relaxa! Disse conseguindo um gemido alto em seguida.

Willian a puxou pelo quadril enquanto a beijava. A outra mão trabalhando no ponto certo. Valentina arqueou as costas quando ele enterrou o dedo dentro dela. Não demorou muito e Valentina gritou enquanto o apertava contra o seu corpo.

- Ainda quer ir para aquele jantar? Ele perguntou se afastando um pouco para vê-la sorrir e balançar a cabeça negativamente. - Era tudo o que eu queria saber da minha garota. Declarou antes de acelerar o carro fazendo o contorno em direção do seu apartamento.

A noite estava apenas começando.

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