As respirações de Scott e Belinda colidiram. Seus lábios se afastaram momentaneamente, somente para recuperarem o fôlego dos pulmões. Encarando Scott, Belinda deslizou as mãos por seu pescoço repousando em sua nuca. Com um impulso, eles retornam o beijo novamente. Scott não se fez de rogado, ele percorreu todas as suas curvas, marcando seus dígitos por toda a pele pálida de Belinda. O cheiro e a sua maciez eram como brasas para as mãos de Scott. Sem se afastarem ou interromperem o beijo, Scott com Belinda em seus braços subiu os degraus da escada rumo ao andar de cima. Com um chute, eles adentram o quarto. As luzes estavam apagadas, mas o local era iluminado pela lua através das janelas francesas. O cheiro presente era agradável que fazia se sentir como em um campo de flores. Envolvida pelos braços fortes de Scott, o corpo de Belinda gentilmente encontrou a maciez do colchão e os seus olhos capturam o tronco masculino entre as suas pernas. Fitando-a intensamente, os olhos de Sc
BELINDA Todo o meu corpo estremeceu de desejo. Encarar o par de olhos azuis me fitando com intensidade. Eles trouxeram ansiedade e incômodo para o meu corpo e a minha alma aflita. A distância entre nós já não existia mais. Lentamente com a língua firme, eu a deslizei por toda a extensão do seu membro firme e rosado. A glande inchada expelindo o pré gozo se contraiu com o meu toque. A sensação de ter minha boca preenchida por completo me surpreendeu, me excitando profundamente. Um gemido rouco e profundo escapou dos lábios de Scott preenchendo todo o local. O gosto salgado na minha boca me agradou, e eu me aprofundei na masculinidade rígida envolvida com a minha língua. Scott segurou os meus fios com força, seus dedos grossos emaranhavam-se no meu cabelo. Com os seus dedos, Scott deslizou até alcançar e repousar na minha nuca. — Argh… caralho. Scott grunhiu rouco. Deslizei minhas unhas pela extensão do seu abdômen. Os músculos de Scott se contraem, em resposta ao meu toque arra
BELINDAOs raios de sol atingem os meus olhos obrigando-me a despertar. Todo o meu corpo está dolorido e mesmo que eu role na cama é impossível continuar deitada.“Hunm”Quando os meus pés alcançam o carpete, uma descarga elétrica ultrapassa todo o meu corpo. Memórias da madrugada anterior invadem a minha mente e é neste momento que recordo-me de não estar sozinha.— Oh… meu Deus!As palavras saltaram dos meus lábios. Corri em direção ao banheiro e a imagem diante do espelho fez todo o meu corpo estremecer.O meu estado era devastador. A minha pele possuía diversos sinais roxos, um lembrete voraz das marcas registradas por Scott contra a minha pele.Deslizando as mãos pelo o meu corpo não encontro vestígios da noite anterior. Minha pele está seca e perfumada.— Ele me limpou.Sussurrei vestindo o robe. Meu rosto queimou pelo constrangimento. Enfaixando o laço em minha cintura eu avancei no corredor da minha casa.Escuto o som de alguns objetos batendo vindos na direção da cozinha. Con
Um desconhecido disse uma vez. “É possível repousar sobre qualquer dor de qualquer desventura, menos sobre arrependimento. No arrependimento não há descanso nem paz, e por isso é a maior ou a mais amarga de todas as desgraças.” Liam Beaumont refletiu na imensidão daquela noite. — Papai. Sofia, sua filha, exclamou. Liam encarou a garota de olhos azuis e fios vermelhos com carinho. Sua filha havia se transformado em seu único conforto nesses últimos sete anos. Sua irmã havia mudado de país meses após o seu divórcio com Belinda e sua mãe veio a óbito meses após. — Sofia não quero ir. Sofia quer ir comer burger e fritas. Liam sorriu afetando os fios vermelhos da garota. — Eu compartilho da sua insatisfação, minha princesa. Entretanto, esse jantar é importante para o papai e as empresas. A minha garota compreende isto não é mesmo ? Sofia assentiu profundamente desgostosa com as palavras de seu pai. A garota de fios vermelhos vestia um modelo feito sobre medida, um presente de sua
HENRYDiferente das outras noites, hoje estava terrivelmente frio. A frente fria rasgava o espaço ferindo a pele do meu rosto toda vez que a porta principal era aperta.— Saudações. — O homem alto, loiro de olhos verdes anunciou. Assenti ingerindo o restante do líquido amarelo do meu copo.Era incomum que Léon Montmorency estivesse desacompanhado de seu irmão mais novo, Ethan. Aparentemente os rumores de que o filho mais novo da família Montmorency estivesse em um relacionamento secreto era verdadeiro.— Sempre que nos encontramos você está segurando um copo ou tabaco em suas mãos.Léon acrescentou aproximando-se. — É inevitável.Acrescentei. Léon sorriu parando ao meu lado.O meu objetivo era ignorar tornando o clima constrangedor ou desconfortável.— Nossas famílias possuem um histórico e estreitar nosso laços agrada o meu pai. Em seu nome, eu agradeço. O apoio da família Fitzgerald é deveras significativo ao meu pai, como também aos demais membros da minha família. — Léon quebrou
HENRY Não havia dúvidas, Belinda estava diante dos meus olhos ao lado de outro homem. — Agradeço. Não gozo da mesma saúde do passado, mas para noites especiais como esta eu me atrevo a esforçar-me. — Bastien Montmorency acrescentou. Meus cílios tremeram, com dificuldade me mantive fixo em Belinda. Aparentemente os anos não a afetaram como também a minha presença. Nossos olhos se encontraram e o ar dos meus pulmões faltaram. — Filho. — meu pai exclamou. Caminhei na direção dos cinco. Ao me aproximar, o meu coração começou a bater acelerado. Respirando com dificuldade, encarei meu pai tentando não transparecer o turbilhão de sentimentos em meu interior. — Saudações, senhor Montmorency. — pronunciei as palavras dando o meu melhor. O homem à minha frente sorriu minimamente. Ao meu lado o diálogo progrediu e eu me camuflei. Belinda conversava com a voz baixa com Léon e Ethan que demonstravam uma intimidade profunda. Meus olhos se mantiveram fixos em Belinda, foi inevitável. “É
BELINDANossas línguas se entrelaçaram uma na outra, batalhando por domínio. — M-me… d-ei-xe ir. — murmurei uma última vez, antes do meu corpo ser amassado contra a parede. O homem que me aprisiona com o seu corpo feito de músculos rígidos e poderosos, que se assemelham a uma parede grande e maciça é um homem cujo a face eu não conheço. Mesmo que há quase oito anos tenhamos dividido momentos juntos e os lençóis por alguns dias, Henry Fitzgerald não é diferente de um desconhecido. A sua família detém muita riqueza. Os seus remanescentes são oriundos da nobreza inglesa e mesmo que os seus feitos estejam registrados através das gerações, tudo que possuo são palavras, registros em um relatório bem elaborado por Suzane minha assistente pessoal. Mesmo assim, sou falha em reivindicar alguma atitude da minha mente nublada. Os lábios rosados, porém grosseiros de Scott, ou melhor, Henry, massacram os meus com brutalidade e desejo. A sua boca devora a minha pedaço por pedaço, reivindicando tu
— Pense muito bem antes de concluir essa frase, senhorita. Pois se seguir por este caminho, eu lhe garanto, certamente irá se arrepender. — com a voz inabalável, Bastien Montmorency exclamou.— Senhor… — Sabrina gaguejou.— Montmorency. Bastien Montmorency, senhorita. — encarando Sabrina, Bastien foi rude em sua resposta.— P-Por favor… pa-— BELINDA! — Léon interrompeu Belinda. A preocupação em seus olhos estava visível e isso me surpreendeu. Os homens da família Montmorency geralmente eram conhecidos por sua personalidade fria e raras demonstrações de interesse, mas os últimos acontecimentos demonstraram com clareza a profundidade dos sentimentos dos indivíduos. Henry que acompanhava todos com atenção, sentiu frio nas palmas de suas mãos quando o corpo de Belinda se afastou, sendo envolvida pelos braços de Léon que a envolveu com possessividade. — Você sumiu. — Belinda assentiu maneando a cabeça. — Nunca mais faça isso. Ethan está desesperado procurando por você.— Eu sei… perdão. —