Aleksey Markovic Hoje o dia está maravilhoso, não acham? Sentindo uma satisfação que há muito tempo não experimentava. Meu corpo está leve, meus pensamentos claros, e uma sensação de vitória me preenche. Tudo saiu melhor do que eu esperava. Ontem à noite, Yasmin se entregou de uma forma que eu não podia ter planejado melhor. Ela estava vulnerável, confusa, e eu soube exatamente como agir. Sempre soube, principalmente depois do que ouvi no quarto dela e o facto de ter escutado todas as confissões dela para o padre. Levanto-me da cama em silêncio, tomando cuidado para não acordá-la. Do outro lado do quarto, Yasmin ainda dorme, os lençóis cobrindo metade do seu corpo, os cachos espalhados pelo travesseiro. Um sorriso lento se forma nos meus lábios. Foi fácil. Mais fácil do que eu imaginava. Ela já está esquecendo o que fiz, as ameaças aos pais. Agora, ela está aqui, confiando em mim, sem sequer perceber o quanto a manipulei.Vou até a cozinha, preparando um café simples — forte, do jei
Yasmin AyalaPassam duas semanas desde que eu e Aleksey resolvemos tentar ter um relacionamento, confesso que não está sendo, ele é intenso demais, gostoso demais. Mas acima de tudo, ele é muito controlador. Não me deixa falar com pessoas do sexo oposto, fica irritado quando não chego na hora marcada em casa e me obrigou a deixar o meu trabalho na lanchonete. Ele está sendo muito insuportável. Mika, diz que esses são sinais de um relacionamento abusivo, mas eu prefiro não pensar assim, apesar de ser muito bipolar, ele é um cavalheiro também. Ele faz tudo, ele respira por mim. — Está atrasada — Aleksey informa assim que abro a porta da sala, ele está sentado no sofá da sala, está assustadoramente sexy. — Desculpe-me tive um contratempo no caminho para casa, mas já estou aqui — retruco me aproximando dele. Coloco as minhas mãos ao redor de seu pescoço e roubo um beijo dele, eu tinha intensão de dar um beijo simples nele, mas com Aleksey, nenhum beijo é simples, sempre se transforma u
Yasmin Ayala Estava tendo um sono tão tranquilo que, não queria acordar por nada, o mundo podia até terminar a qualquer momento, mas eu só queria ter mais algumas horinhas em paz. Mas como diz o ditado, Deus ajuda, quem cedo madruga, sou forçada a deixar a minha amada cama e partir para mais uma aula. Eu sou estudante bolsista na São Petersburgo university, não posso dispersar essa oportunidade por nada na vida. — Yasmin Ayala sua vaca, não está ouvindo o despertador tocar, se põe o despertador é para você acordar e não a casa inteira! — Mika grita irritada me dando pontapés, o humor dela nas manhãs é um verdadeiro atentado a minha vida. Ela é minha colega de apartamento, nós duas somos colegas na universidade e compartilhamos o apê, para reduzir custos. Ela é filha de uma brasileira e um Russo, logo foi um bônus para mim em questão de língua em comum. — Ai meu Deus Mika, eu já acordei pará com isso! — jogo o travesseiro nela. — A tá, vá logo tomar banho que você não é herdeira m
Aleksey MarkovicBratva é minha casa. Meu santuário, o único lugar onde uma máquina de matar como eu pertence. É bom estar de volta, depois de tanto tempo afastado, não sei se as sessões de terapia serviram para alguma coisa, os meus demônios ainda estão vivos, mais vivos do que nunca, mas sempre que eu estou perto dela, eles se acalmam. Observo seu corpo lindo e curvilíneo na cama, ela tem o péssimo hábito de se deitar sem roupa na cama, se tiver um louco igual a mim observando ela? Porra! Faz dois anos que eu comecei a ter essa vontade de aprisionar ela. Desde que os nossos caminhos se cruzaram por causa da dela, eu nunca mais esqueci dela. Eu pesquisei tudo sobre ela, nome, idade e tudo relacionado a vida dela. Nome: Yasmin AyalaIdade: Vinte e dois anosFiliação: Mohammed Ayala e Anifa Cristina AyalaTipo sanguíneo: O- Melhores amigas: Mika Volkova e Natasha BedingfieldEscolas médias: Escola secundária Da ManhangaHistórico escolar: Melhor aluna da escola, por quatro anos
Yasmin Ayala Eu sei que ela quer saber de Aleksey, ele nunca fala com ninguém, não sei o que fez ele falar comigo, eu pensei que todos fôssemos um bando de insectos para ele, ainda mais para mim que a minha conta bancária nem sequer serve para comprar a pasta dentifica dele. O que fez ele me convidar para a casa dele, convidar não, ordenar.— Como oi! Eu quero saber o que vocês conversaram! — ela berra como se fosse a dona do mundo, quem ela pensa que é? A dona do universo? A dona do mundo? Eu não devo satisfações a ninguém, como é que ela se atreve a falar assim comigo? Ela pensam que o cartão sem limites dela, a dá poderes sobre todo o mundo. — Eu ouvi Madison, eu não sou surda, eu só estou surpresa, porque você pensa que tem algum tipo de poder sobre todo o mundo nessa escola, eu não sou uma de suas escravas, quer saber o que nós conversamos, vá perguntar para ele então! — eu sei que não devo ser rude com ele. Madison é praticamente a rainha da São Petersburgo, quando ela bem en
Aleksey MarkovicPorra! Esse velho esse velho caquetico está louco ou o quê? Minha boneca sente medo de falar em público, foi uma das razões que fez com ela escolhesse esse curso, ela está trémula e assustada. Ela olha para mim a busca de uma ajuda ou resposta, mas acho que isso não será ao todo mau, é uma óptima oportunidade para mim, é a minha chance de ter ela perto de mim, é a minha oportunidade de manter ela presa ou quem sabe, conquistar ela. — Dezoito horas, na minha casa, não se atrase — a minha voz sai com algumas notas elevadas, preciso me acalmar porra! Saio do laboratório totalmente desnorteado, com um monte de ideias passando pela minha mente, não posso me precipitar, preciso de toda a calma possível para que os meus demônios não tomem meu lugar. Essa pode ser a minha melhor oportunidade para que tudo dê certo entre nós os dois, mas preciso ser mais cuidado ainda, não posso me deixar levar, se eu quiser levar Yasmin para ser completamente minha, preciso que ela confie e
Yasmin Ayala Espero a água ficar quente, não muito quente, mas também não muito fria, uma temperatura aceitável para mim, para que eu não morra de frio e que não me queime também.— Onde será esse trabalho amiga, você está cogitando fazer um trabalho na casa de alguém que você nem sequer conhece? Está quase escurecendo, você não vai sozinha — o modo amiga protetora dela, logo é activo na hora, quando ela começa com as ideias dela, ninguém consegue tirar isso da cabeça dela, ela simplesmente cisma e ponto final, ela cismou. — Ai relaxa, não vai acontecer absolutamente nada comigo, ele não é alguém que deva se preocupar, para ele eu não passo de uma formiga — falo saindo do meu quarto, um pouco apresentável, um conjunto de saia até os joelhos, acompanhada de meias calças térmicas, um body e um sobretudo. — Não vou relaxar, você está louca de fazer uma coisa dessas? Você é uma mulher e nós mulheres precisamos nos proteger — ela continua falando e falando enquanto eu luto com o meu cab
Aleksey Markovic — Oi Collin, os meus amigos cuidaram bem de você — debocho dele, ele está com uma venda e está procurando pela origem do som. — Quem é você, o que quer comigo, olha! Meu pai é um bilionário, ele pode dar a você tudo o que quiser, só por favor, não me mate, por favor — ele implora com lágrimas nos olhos, a venda está molhando na parte em suas lágrimas deslizam. Mas é muito frouxo, além de brincar com a mulher dos outros, o desgraçado é uma princesa indefesa, pensasse nisso antes de brincar com a minha mulher, eu não sou um homem violento, mas não gosto que me faltem com o respeito, ele fez isso, ao provocar a minha rainha, ele se atreveu a encostar nela, como se não bastasse o facto de respirar o mesmo ar que ela. — Collin, Collin, Collin — canto seu nome dando uma volta pelo corpo dele só para deixar ele ainda mais desesperado que nunca. Eu não vou mata-lo tão já, eu só preciso deixar um aviso para ele e para a minha ratinha, que qualquer que chegar sequer há um