Dante Voyaller
Colin solicitou minha presença na matriz das empresas Voyaller que está localizada em Roma. Apensar de ser dono do porto também comando outros negócios legais dentro da Itália. O único problema é que não tenho tempo de atender a toda essa carga horária que me cerca, por isso homens de confiança assumem meu lugar e comandam meus negócios enquanto Jack se encarrega de ver o andamento dos lucros e baixas de cada empresa.
Com a Ragno nós perseguindo, não posso fazer uma viagem até Roma, preciso descobrir o que eles estão planejando. Não me preocupo com seus homens em si e muito menos com seu chefe, mas cautela nunca é demais e saber a quem eles andam se aliando é de extrema importância. Sendo assim, sou obrigado a resolver todos os problemas de Colin por uma chamada de vídeo, afinal, meu foco principal &e
EvaOuço barulhos estranhos vindo do andar de baixo, procuro ignorar por ter certeza que seria impossível alguém entrar nesta casa com a quantidade de homens que se mantém do lado de fora, mas o som de coisas quebrando me deixam intrigada.São quase quatro da manhã e o senhor manda chuva ainda não apareceu para importunar.O silêncio reina sobre a casa e a curiosidade me leva a sair do quarto, jogo um robe sobre a camisola e caminho em direção ao hall de entrada onde ouço o barulho dos cacos se arrastarem no chão.Fico surpresa ao não encontrar nenhum dos meninos de vigilância no corredor e volto minha atenção para as escadas que me dá a visão do andar de baixo onde encontro Jack tentando se manter em pé em meios aos cacos de vidros.O belíssimo vaso de flores que enfeita a mesa de centro d
EvaDepois da nossa conversa no banheiro — que não foi nem um pouco normal, afinal não é fácil se concentrar quando um homem do nível de Dante está nu em sua frente —, ele passou a me evitar e finalmente percebi que não adianta atender as suas vontades e não obter sua confiança, pois na verdade preciso que ele se abra comigo ou não terei resultados sobre o que quero.Para ser sincera é melhor essa distância, pois a conversa que tive com Teresa me fez refletir e ela realmente tem razão, é visível a dor de Dante ao pensar que estou morta, mas não é o momento dá vir à tona, antes de tudo preciso ver os papéis que ela me prometeu.Como não tenho nada para fazer e o sono não colabora comigo, me troque e segui para academia às cinco da manhã. Desde que cheguei a essa casa n&a
Dante continua em silêncio a minha frente e seus olhos segue milimetricamente cada um dos meus movimentos, após terminar de enfaixar uma mão começo o mesmo processo com a outra.— Olhe para mim Dana. — Sua voz mansa me deixa intrigada.— Para conversamos não preciso te olhar Dante, fale de uma vez o que você quer. — Respiro profundamente contendo minha irritação.— Como sempre tem uma resposta na ponta da língua.— O que você quer Voyaller? — provoco.— Tão irônica e impaciente. — Ele sustenta um sorriso malicioso nos lábios.— Faz três merdas de dias que você está me ignorando. Que droga você quer agora? — Paro de enrolar a faixa de proteção na mão nervosa.E lá se vai minha paciência, pois esse era o efeito que e
Acordo enroscada no corpo de Dante, minha perna jogada sobre as suas, meus braços agarrados ao seu abdômen e minha cabeça em seu peitoral forte e malhado, respiro profundamente vendo que mais uma vez cedi a minha luxúria e para piorar a minha situação seu perfume inebriante ainda está grudado em minha pele.Sabe aquela sensação de arrependimento? Estou sentindo-a agora, mas desci que viveria o momento e sendo sincera é eufemismo da minha parte querer odiá-lo quando, na verdade estou em conflito entre a razão e a emoção.Eu me remexo esfregando nossos corpos nus um no outro, passo minha mão pelo seu abdômen bem definido inconscientemente e acabo sentindo seus músculos sarado entre meus dedos.Esfrego os olhos com as mãos acreditando que Dante ainda está dormindo e quero aproveitar esse momento para correr de seus braços, mas se
DanteDepois de ficar três dias sem conversar com Dana não consegui conter meus desejos de tê-la só para mim e saber que meus irmãos estão cada vez mais próximos dela me irrita, pois eles podem tocá-la, abraçá-la e conversar livremente sem enfrentar toda a sua ironia e raiva e, quando tento fazer o mesmo ela me rejeita, não deixando com que eu me aproxime.Chego à conclusão de que a melhor coisa a se fazer no momento é deixar que ela conheça um pouco mais sobre mim, então conto a ela sobre minhas cicatrizes.Odeio que toquem, pois tenho uma estranha sensação de desconforto como se a qualquer momento alguém fosse me atacar novamente, mas cedi àquele momento apenas para ganhar um pouco mais da sua confiança.Termino de colocar meu smoking arrumando minha gravata borboleta com calma em
EvaNão sei por que estou tão surpresa e magoada por estar sendo usada como objeto. Eu já deveria esperar isso de mafiosos, mas o problema é que mesmo sabendo que são mafiosos e levam uma vida regada a bandidagem e desonestidade, não consigo vê-los com esses olhos, pois a gentiliza sempre prevalece em suas ações. Mas, eu sabia que chegaria o momento em que me surpreenderia com cada um deles.Também não esperava ser alguém especial já que Dante nem ao menos sabe quem sou, entretanto, o mínimo que esperei foi ganhar o seu respeito e consideração, afinal, nem me importaria de ajudá-los se ao menos minha força e minhas capacidades tivessem sido colocadas em jogo, mas a única coisa que olharam foi a beleza exótica de uma ruiva.Desço do carro sem esperar a ajuda de Dante, estou irritada demais para suportar
— Eu acredito que não, pois realmente quero saber o nome da mulher misteriosa que reserva uma beleza tão exótica e cativante. — Se vira para me observar melhor.O observo com um grande sorriso no rosto e finjo ter gostado da sua cantada barata.— Sendo assim. — Estendo minha mão em sua direção. — Prazer Dana.Sem perder tempo Tizzano segura minha mão levando até os lábios onde deposita um beijo demorado.Ele é o tipo de homem galanteador, que tenta conquistar mulheres com palavras bonitas e charme, mas isso não funciona comigo.— O prazer é todo meu — sussurra acariciando minha mão.Como ele está virado em minha direção não pode ver os olhos de Dante cravados em suas costas e, ousadamente toca a abertura lateral do meu vestido acariciando minha coxa, me sinto enojada com seu to
Saio do banho vestindo um pijama folgado e aconchegante, penteio meus cabelos com calma e agradeço mentalmente pela água morna ter relaxado meus músculos tensos. Uma pequena batida na porta faz com que meus olhos se voltem para ela.— Pode entrar Rob — falo em um tom que ele consiga ouvir.Colocando somente a cabeça por entre a porta ele sorri me observando.— Vem, vamos jantar — chama me analisando com seus lindos olhos preocupados e cheio de ternura.— Não estou com fome — comento frustrada.— Eu fiz carne enrolada com batata e bacon — diz cheio de si.— Você me convenceu. — Acabo rindo e aceito seu convite por saber que precisávamos passar mais tempo juntos, pois sempre acabo deixando Robert em segundo plano colocando meus interesses acima de tudo, diferente de Robert que sempre deixou toda a sua vida de lado para me apoiar e me pro