Capítulo 15

Dante continua em silêncio a minha frente e seus olhos segue milimetricamente cada um dos meus movimentos, após terminar de enfaixar uma mão começo o mesmo processo com a outra. 

— Olhe para mim Dana. — Sua voz mansa me deixa intrigada.

— Para conversamos não preciso te olhar Dante, fale de uma vez o que você quer. — Respiro profundamente contendo minha irritação.

— Como sempre tem uma resposta na ponta da língua. 

— O que você quer Voyaller? — provoco.

— Tão irônica e impaciente. — Ele sustenta um sorriso malicioso nos lábios.

— Faz três merdas de dias que você está me ignorando. Que droga você quer agora? — Paro de enrolar a faixa de proteção na mão nervosa.

E lá se vai minha paciência, pois esse era o efeito que e

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