No dia seguinte, Helena se levantou cedo para visitar a empresa francesa de moda, junto com Dayane. Fazia muito frio em Paris nesta época do ano, mas faça sol ou chuva ou até mesmo acontecendo o apocalipse, ela fazia questão de se vestir bem para trabalhar, mesmo sendo apenas uma visita para conhecer a empresa. Afinal de contas está representando a empresa onde trabalha e quer (e deve) causar uma boa impressão.
"Aparência não é tudo, mas ajuda!" Era o seu lema.
Enquanto se arrumava, ela deu uma espiadinha pela porta da varanda, para ver se seu vizinho estava lá. Porém estava tudo fechado. Ou ele não est
No dia seguinte, Helena foi se encontrar com Pierre, o CEO da empresa com quem estava fechando contrato. Até que ele era um rapaz bem-apanhado, bonito e muito simpático. Se encontraram no Café Angelina, um dos mais antigos salões de chá de Paris e também é o lar de algumas das sobremesas mais incríveis da cidade. O Café Angelina leva a fama de ter o melhor chocolate quente de Paris. Sem falar no lugar, que é um espetáculo. A arquitetura em Belle Époque é um charme. Helena sentiu que foi transportada para uma outra Paris de uma outra época. A conversa entre eles foi muito animada, sem deixar de ser produtiva. Durante o b**e-papo, descobriu que P
Alguns dias depois, as três melhores amigas ficaram sabendo de uma balada que aconteceria na Torre Eiffel. Não se sabe o porquê da festa, mas a população local e turistas adoraram a ideia. É claro que não podiam perder essa. Todas elas foram de boinas e lenços amarrados no pescoço, como se fossem francesas... com exceção de Dayane, que realmente era. E ela combinou com o namorado de se encontrarem na festa. Chegando lá, a maioria das pessoas também estavam de boina e lenço no pescoço. A festa estava lotada e animada, DJ tocando vários tipos de música, muita bebida e é claro, muita pegação! Assim que chegaram, Helena notou que alguém cantava para a mu
O namorado de Dayane era homem bonito e ao mesmo tempo, estranho. Um dos lados de seu rosto era marcado por uma imensa cicatriz de origem cirúrgica. Um dos seus belos olhos castanhos era vermelho. E quando ele estendeu a mão para cumprimentar Helena, ela logo notou que sua mão também tinha uma outra cicatriz, como se tivesse sido perfurada. _Monprince(meu príncipe), esta é a minha amiga de infância, HelenaPetropoulosque junto com Samantha, vieram do Brasil para passar um tempo comigo. _ disse Dayane ao apresentá-la. Ela só olhou para o casal, reparando o quanto eles eram diferentes. Enquanto a sua amiga era elegância pura, ele tinha um visual um pouco mais despojado, mas ainda estava bem-vestido. Uma valsa repentina começou a tocar. E a ficha de Helena demorou e muito para cair. O bonitão do prédio ao lado do seu estava ali bem na sua frente, em carne e osso... mais carne do que osso, é claro. Quando ela tentou dizer algo, ele somente levou um de seus dedos até os seus lábios, como se estivesse pedindo silêncio e lhe estendeu a mão. Queria dançar com ela. Deu-lhe a mão como se estivesse em transe. Ele a encostou junto ao seu corpo e abraçou a sua cintura. Começaram a dançar. Ela não conseguia tirar os olhos dele. Era muito mais bonito de perto, com aqueles olhos azuis da cor do mar caribenho. Era alto e forte, mas sabia segurá-la com gentilez15 - Encontro Inesperado
Elas chegaram na casa de Dayane quase de manhã. Quando entraram, deram de cara com um casaco preto, próprio para inverno, no sofá. Se a memória de Helena não falha, era o mesmo casaco deMitchel. _ É do namorado dela. _ Cochichou para Samantha. Estavam cansadas demais para questionar qualquer coisa e cada uma foi para seu quarto. Deixariam as perguntas para quando amanhecesse. Porém antes de dormir, Helena foi dar mais uma espiada pela janela para ver se ele estava lá. Isto já virou um hábito, mas se deparou com as janelas fechadas mais uma vez. Após o acontecido, Dayane levouMitchelpara conhecer melhor as suas amigas. Vestidos é claro. _ Antes de mais nada,bonjour. _Bonjourpara você também, sua bicha safada! _ Disse Samantha sem papas na língua: _ pelo jeito a sua noite foi boa, hein? _ Oh sim... e a noite de vocês, non? As duas não responderam. Vendo o s17 - A recalcada da Internet
Dayane deu um calmante para Samantha e ela dormiu o dia todo. No fim da tarde, foi ver se Helena estava melhor. Pelo jeito, não estava. E como poderia? Mesmo assim a procurou para conversar, junto com uma xícara de chá de camomila. _ Eu fiz um chá para você. Não é igual ao da sua mãe, mas espero que ajude. _ Ofereceu a xícara para ela. _ Por que ela nunca me contou? Ou ele nunca me contou? _ Perguntou com a cara toda inchada de tanto chorar e aceitando a bebida. _ Deve ser para não te aborrecer...
"Ele sabe o meu nome!"Ficou impressionada ao ouvi-lo dizer o seu nome. Parecia até uma melodia. E ela ainda nem sabia o dele... _ Que foi? Eu errei o seu nome? _ Não, pelo contrário, você acertou. Como sabia? _ Foi na noite da festa na Torre Eiffel. Aquele cara que apareceu do nada, fugindo da sua amiga, disse o seu nome e ficou gravado na minha memória, pois eresunnombrelindo... assim comosuduena