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Alguns minutos depois, entramos na praia. Samira agarrou minha mão e fomos para a água fria.

— Porra, Sam, está muito gelada! — disse eu.

Ela jogou a cabeça para trás e riu gostosamente. Ficou esfregando os pés na água, que batia nos joelhos.

— Que graça tem nadar só de dia? — arqueou a sobrancelha.

Samira sorriu perigosamente, me analisado, aliás, eu percebia que ela andava fazendo muito isso, me analisar. Ela deu um giro na água, agora olhando o horizonte à frente.

— Eu amo tudo isso. Isso tudo me dá paz — ela disse. — Você. O mar. Esse bosque e nossa barraca. Por mim eu ficava aqui para sempre. Mas eu sei que temos que ir embora.

Coloquei o braço nos ombros dela, sem me importar com a água em gelo que batia na batata da perna, e a brisa friorenta que me arrepiava a nuca. Só n&oacut

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