- Ai! - Murmurou Rogério. Rogério foi chutado diretamente para dentro do escritório por Jéssica.Ao se levantar, Rogério viu a cena caótica no sofá do escritório e soltou um palavrão de susto.Cobrindo os olhos com a mão, ele rapidamente se virou para sair pela porta, mas o homem pressionado no sofá explodiu em fúria.- Volte aqui agora! - Ordenou Marco, com a voz furiosa, rouca, profunda e cheia de desejo. Rogério não sabia se avançava ou recuava, hesitando por vários segundos, até Marco gritar novamente: - Você está surdo?Rogério rapidamente entrou no escritório, encontrando Nadia, quase totalmente nua e extremamente constrangida.Com a cabeça baixa, ele evitou olhar para Nadia, que agarrou um cobertor ao lado e se enrolou nele. Com os olhos vermelhos e a mão sobre a boca, saiu correndo do escritório.Ao chegar à porta do escritório, ela esbarrou em Jéssica, que a olhava com diversão. - Jéssica, você deve estar muito satisfeita agora! Mas eu te digo, não vou desistir de Marco! Mes
De madrugada, Marco foi trabalhar no escritório. Quando viu o sofá, se lembrou de quase ter feito amor com Nádia ali durante o dia, e se sentiu muito desconfortável. No dia seguinte, ele pediria ao mordomo que substituísse o sofá caro por outro.De manhã, Jéssica se espreguiçou ao descer as escadas e, para sua surpresa, não viu Nádia na sala.- Onde está a Srta. Nádia? - Perguntou Marco, sentado à mesa do café, com uma leve elevação de sobrancelha.- Ora, você espera vê-la todas as manhãs? - Jéssica se sentou em frente a ele, mordiscando uma torrada. - A Srta. Nádia é seu tesouro, Marco. Você até cedeu seu quarto principal a ela. Por que eu saberia onde ela está?Marco explicou de maneira simples e direta:- Eu cedi o quarto principal a ela para não ter que me envolver muito.Jéssica acenou com a cabeça, claramente irônica:- E você a trouxe para casa também para não se envolver?Marco fez uma pausa e olhou para a mulher que o acusava casualmente, achando graça.- Eu não trouxe ela aq
Mansão da Árvore.Jéssica brincava com Riso no jardim.Wilma, com uma expressão preocupada, se aproximou.- Srta. Jéssica, enquanto eu arrumava o escritório do Marco, encontrei estas fotos na mesa dele. São assuntos privados do Marco, e eu, como empregada, não deveria me intrometer. Mas estas fotos foram claramente tiradas secretamente. Dada a posição especial do Marco na Organização Radiance, receio que alguém as esteja usando para ameaçá-lo.Wilma passou as fotos para Jéssica.Jéssica as pegou e, após olhar brevemente, viu que eram todas de momentos íntimos entre ela e Marco.Marco, líder da Organização Radiance, e ela, uma ex-agente da Organização Brilhante, estavam em posições fundamentalmente irreconciliáveis.- Wilma, entendi. Coloque as fotos de volta e não mencione nada ao Marco.- Certo.Jéssica se sentou na grama, acariciando a cabeça do Riso, e murmurou para si mesma:- Com identidades tão distintas como as nossas, por que seu pai insiste em me manter por perto? Será que ele
No escritório.Leandro abriu o cofre, passando para Jéssica uma delicada caixinha de ferro pintada com óleo.- Srta. Jéssica, antes de Marco partir para a fronteira oeste, ele suspeitou que durante sua ausência você descobriria o que aconteceu entre vocês há dez anos. Ele disse que não tinha o direito de esconder isso de você. Ele me instruiu a entregar esta caixa a você caso você descobrisse. Dentro devem estar alguns esclarecimentos.Jéssica pegou a caixinha, de tamanho médio, ficando momentaneamente atônita.- Por que não me lembro de nada do que vocês estão dizendo?Leandro explicou:- Marco uma vez me encarregou de investigar você. Descobri que, na época, você caiu no mar para salvar a vida dele e foi resgatada pela Organização Brilhante. Durante seu coma, a Organização Brilhante hipnotizou e apagou suas memórias relacionadas a ele.Jéssica franziu a testa.- Eu fui hipnotizada?Na Organização Brilhante, somente três pessoas possuíam aquele tipo de habilidade, Tiago, Thomson e Mar
No aeroporto da Cidade S, Tiago e Amélia buscaram Jéssica, e o clima dentro do carro estava tenso.Amélia, sentindo a atmosfera pesada, espiou Jéssica pelo retrovisor e perguntou cuidadosamente:- Jéssica, por que você veio de repente para a Cidade S?- O que, não está feliz em me ver?As palavras dela eram frias como gelo. Amélia engoliu em seco e, com relutância, respondeu:- Claro que não! Meu filho sentiu muita falta sua!Jéssica, seguindo o fluxo da conversa, disse provocativamente:- Se ele sentiu tanta falta da tia, então vou ficar um tempo na mansão de vocês, Amélia. Você se importa?- Não, mas o Tiago pode se importar!Jéssica arqueou uma sobrancelha.- Que objeção o Tiago poderia ter?Tiago, lançando um olhar para a esposa que fazia sinais frenéticos no banco do passageiro, falou:- Eu não vejo problema. Mas por que você veio para a Cidade S desta vez? Pelo que sei, seu acordo de cem dias com o Marco ainda não acabou. Como ele permitiu que você viesse?Ao ouvir isso, o rosto
Assim que Tiago saiu do escritório, ele se deparou com Amélia, que estava espiando na porta, com os ouvidos atentos ao que acontecia lá dentro.Tiago pegou a parte de trás do vestido da sua pequena esposa, como se pegasse um pintinho, e a levou escada abaixo.Amélia, curiosa, perguntou:- O que vocês estavam falando no escritório?- Nada importante.- Então por que a Jéssica ficou lá dentro? Parece que aconteceu algo grave.Tiago olhou para baixo, para o rosto adorável dela, e sussurrou em seu ouvido:- Talvez ela esteja pensando se deve ou não sequestrar o seu marido.Ao ouvir isso, Amélia imediatamente cruzou os braços.- Ela que tente! Se ela ousar te levar, eu lutarei contra ela!Tiago sorriu levemente, olhando para o rostinho arrogante dela.- E como você pretende lutar contra ela, esqueceu que a Jéssica tem uma arma?- Eu vou agarrar as pernas dela e não deixar ela ir!- Querida, você é realmente adorável.Amélia fez beicinho e abraçou a cintura de Tiago.- De qualquer forma, eu
Jéssica foi amarrada por dois soldados e levada para dentro do acampamento.No meio da noite, o alarme acordou todos no acampamento, e aqueles mais vigilantes até pensaram que tinham capturado algum espião inimigo.Quando Jéssica foi levada diretamente para o escritório de Marco, que estava vestido com roupas casuais. Seu rosto permanecia impassível ao olhar para a mulher que era trazida à sua frente, sem sentimento em seus olhos.Marco não disse muito, apenas falou para os dois soldados que traziam Jéssica:- Podem sair agora.Um dos soldados, olhando para Jéssica, sentiu que ela não era uma pessoa comum e, preocupado, advertiu:- Marco, essa mulher pode ser uma espiã, você precisa ter cuidado.Marco acenou levemente com a cabeça e respondeu calmamente:- Eu sei.Assim que os dois soldados se retiraram, Jéssica falou primeiro:- Me solte.Marco olhou para o rosto dela, e uma leve onda de emoção finalmente apareceu em seus olhos calmos, mas logo foi reprimida.- O que você está fazendo
Depois que Marco soltou as cordas das mãos de Jéssica, ela, de forma quase casual, ela sacudiu os pulsos, reclamando:- Seus homens amarraram isso bem apertado.Marco segurou seu pulso, examinando cuidadosamente, e franzindo a testa ao ver as marcas vermelhas na pele dela.Com os dedos calejados, ele acariciou delicadamente as marcas, demonstrando preocupação.- Vou pegar uma pomada.Quando Marco estava prestes a se virar para buscar o kit médico, Jéssica o segurou pelo braço:- Marco, me diga, você me ama?Ele hesitou por um momento, surpreso pela pergunta tão direta e repentina.No entanto, ele não hesitou em admitir, olhando fixamente nos olhos dela, e disse:- Claro que te amo.- Desde quando?- Dez anos atrás.- Mesmo depois de eu ter te deixado por dez anos, você ainda me ama?- Sim.Jéssica respirou fundo e perguntou:- A pistola prateada na caixa que Leandro me entregou, foi você quem deu?- Sim, foi um presente quando te ensinei a atirar há dez anos, mas você não a levou.- E