Assim que Tiago saiu do escritório, ele se deparou com Amélia, que estava espiando na porta, com os ouvidos atentos ao que acontecia lá dentro.Tiago pegou a parte de trás do vestido da sua pequena esposa, como se pegasse um pintinho, e a levou escada abaixo.Amélia, curiosa, perguntou:- O que vocês estavam falando no escritório?- Nada importante.- Então por que a Jéssica ficou lá dentro? Parece que aconteceu algo grave.Tiago olhou para baixo, para o rosto adorável dela, e sussurrou em seu ouvido:- Talvez ela esteja pensando se deve ou não sequestrar o seu marido.Ao ouvir isso, Amélia imediatamente cruzou os braços.- Ela que tente! Se ela ousar te levar, eu lutarei contra ela!Tiago sorriu levemente, olhando para o rostinho arrogante dela.- E como você pretende lutar contra ela, esqueceu que a Jéssica tem uma arma?- Eu vou agarrar as pernas dela e não deixar ela ir!- Querida, você é realmente adorável.Amélia fez beicinho e abraçou a cintura de Tiago.- De qualquer forma, eu
Jéssica foi amarrada por dois soldados e levada para dentro do acampamento.No meio da noite, o alarme acordou todos no acampamento, e aqueles mais vigilantes até pensaram que tinham capturado algum espião inimigo.Quando Jéssica foi levada diretamente para o escritório de Marco, que estava vestido com roupas casuais. Seu rosto permanecia impassível ao olhar para a mulher que era trazida à sua frente, sem sentimento em seus olhos.Marco não disse muito, apenas falou para os dois soldados que traziam Jéssica:- Podem sair agora.Um dos soldados, olhando para Jéssica, sentiu que ela não era uma pessoa comum e, preocupado, advertiu:- Marco, essa mulher pode ser uma espiã, você precisa ter cuidado.Marco acenou levemente com a cabeça e respondeu calmamente:- Eu sei.Assim que os dois soldados se retiraram, Jéssica falou primeiro:- Me solte.Marco olhou para o rosto dela, e uma leve onda de emoção finalmente apareceu em seus olhos calmos, mas logo foi reprimida.- O que você está fazendo
Depois que Marco soltou as cordas das mãos de Jéssica, ela, de forma quase casual, ela sacudiu os pulsos, reclamando:- Seus homens amarraram isso bem apertado.Marco segurou seu pulso, examinando cuidadosamente, e franzindo a testa ao ver as marcas vermelhas na pele dela.Com os dedos calejados, ele acariciou delicadamente as marcas, demonstrando preocupação.- Vou pegar uma pomada.Quando Marco estava prestes a se virar para buscar o kit médico, Jéssica o segurou pelo braço:- Marco, me diga, você me ama?Ele hesitou por um momento, surpreso pela pergunta tão direta e repentina.No entanto, ele não hesitou em admitir, olhando fixamente nos olhos dela, e disse:- Claro que te amo.- Desde quando?- Dez anos atrás.- Mesmo depois de eu ter te deixado por dez anos, você ainda me ama?- Sim.Jéssica respirou fundo e perguntou:- A pistola prateada na caixa que Leandro me entregou, foi você quem deu?- Sim, foi um presente quando te ensinei a atirar há dez anos, mas você não a levou.- E
Ao amanhecer, Marco acordou e, ao ver a mulher que dormia em seus braços, não resistiu e roçou seu nariz com a mão.Ela pareceu sentir cócegas, franzindo levemente a testa e se aconchegando mais em seu abraço - um gesto inconsciente que suavizou ainda mais o olhar terno de Marco.Independentemente do futuro e das inúmeras dificuldades que pudessem enfrentar, ele não desistiria dela.Ele a esperou por dez anos; ele não admitiria abrir mão dela novamente.Ela vestia sua camisa branca, com três botões desabotoados, revelando um colo delicadamente sedutor. Marco, incapaz de resistir, se inclinou para deixar sua marca naquela clavícula tão atraente.Depois de deixar duas marcas profundas e vermelhas, ele se sentiu satisfeito....Jéssica ainda dormia quando Marco se levantou para se arrumar e foi até o posto médico.Entre todas as áreas do acampamento, o posto médico era o que tinha mais mulheres.Naquela manhã, a visita do Sr. Marco ao posto médico causou um alvoroço considerável.Afinal,
Depois de chegar ao refeitório, eles tomaram café da manhã juntos.Jéssica tomou um gole de café e disse:- Não entenda mal, eu só vou ficar aqui alguns dias, não pense que vou te acompanhar aqui por um ou dois anos.- Você planeja voltar para onde?Jéssica arqueou as sobrancelhas, indiferente:- Para a minha própria casa, ora. Sou dona da Mansão de Serra, não preciso morar em outro lugar.- Você foi expulsa da Organização Brilhante, se voltar para o País Z, ninguém vai te proteger.Jéssica fez um bico:- Com as habilidades que eu tenho, preciso que alguém me proteja? Além do mais, o sistema de defesa da Mansão de Serra é impenetrável para a maioria. Lá, eu estarei segura.Marco empurrou um pedaço de pão na boca dela, a silenciando.- Não quero ouvir você falando sobre ir embora, coma.Ela havia falado com tanta indiferença.Jéssica mordeu furiosamente um pedaço de pão e disse:- Então você não concorda que eu vá embora?- Uxía, você acabou de recuperar a memória, não acha que precisa
Jéssica estava prestes a abrir a boca para explicar algo quando, de repente, um som urgente de batidas na porta veio de fora.Marco, ainda com a raiva aflorada, foi perturbado pelo som das batidas e perdeu a paciência:- O que você quer!?Do lado de fora, veio a voz de um soldado:- Marco, Rogério disse que tem um assunto urgente para discutir com você.Marco lançou um olhar severo para a mulher sob ele, franzindo a testa."Rogério, é melhor que seja algo realmente importante!"Ele se virou agilmente, se levantando da cama, pegou um casaco ao lado e o vestiu casualmente. Com uma expressão séria, caminhou rapidamente em direção à porta.Jéssica apertou os punhos. Marco a tinha caluniado, e sua reação inicial não foi chutar ele da cama, mas sim tentar explicar a situação, com medo de ser mal interpretada.Depois de recuperar as memórias de Uxía, por alguma razão, sua maneira de lidar com Marco mudou.Antes de recuperar as memórias de Uxía, ela não era indiferente a Marco, mas seus sentim
Após terminar a ligação, Marco segurou o celular e ficou parado na porta do dormitório por um longo tempo. Depois de tomar coragem, Marco abriu a porta do dormitório e entrou com passos largos. Jéssica estava deitada na cama, dormindo.Ele caminhou silenciosamente até ela, se sentou ao lado da cama e a observou em silêncio. Justo quando ele ia afastar o cabelo que caía sobre o rosto dela, a mulher na cama acordou. Ela esfregou os olhos, parecendo confusa e adorável.- Já é tarde, você não vai dormir? - Perguntou Marco, escondendo o afeto que transparecia em seus olhos. - Eu não vou dormir, ainda tenho coisas para resolver.Quando ele estava prestes a se levantar e ir embora, a mulher na cama subitamente segurou sua mão.- Eu tenho algo para explicar para você.Marco se virou, afastou a mão dela e disse:- Não precisa explicar, se você quer ir, eu não vou te segurar. Daqui a pouco vou mandar alguém te levar embora.Jéssica ficou atônita por alguns segundos antes de finalmente despertar
Quando todas as tochas foram jogadas na caverna e o lugar começou a arder, eles ouviram o som agudo de morcegos saindo de dentro da caverna. Ao retornarem ao acampamento, um morcego ferido voou para fora do fogo em direção a eles. Marco, para proteger o soldado ao seu lado, acabou com um corte no braço feito pelo animal. O soldado ao lado usou um desinfetante biológico da sua mão e pulverizou várias vezes no morcego semimorto, que acabou morrendo de vez. Em seguida, acenderam um isqueiro e queimaram completamente o corpo do morcego. - Marco, seu braço está cortado, você precisa ir rapidamente ao departamento de emergência tratar seu ferimento! Marco olhou para o traço de sangue, com os olhos escuros e uma ruga na testa. …Quando Marco voltou ao acampamento, encontrou Jéssica na entrada, que estava indo ao encontro deles. - Vocês estão bem? Foram atacados pelos morcegos? O assistente ao lado, ansioso e preocupado, disse: - O braço de Marco foi cortado por um morcego, ele precis