Após uma refeição farta, Jéssica, exausta pelo consumo excessivo de energia, adormeceu novamente.Marco, a observando por um momento, se dirigiu até o escritório para voltar trabalhar.Leandro, retornando do interrogatório no quarto escuro, bateu na porta do escritório.- Marco, os dois carcereiros disseram que a marca de ferro quente no corpo da Srta. Uxía foi obra do secretário do presidente, Denis. - Relatou Leandro.- Denis? O assistente de Isaac? - Indagou Marco. De repente, um lampejo assassino brilhou nos olhos de Marco e ele disse:- Escolha uma noite apropriada para convidar ele a passar algum tempo no quarto escuro.- Marco, após a lição, devemos libertar ele ou não? - Perguntou Leandro.- Após uma boa lição, pode o soltar. Quando ele retornar a Isaac, este não confiará mais nele. É melhor deixar Isaac lidar com seu próprio cão. - Disse Marco.- Entendido. - Respondeu Leandro, assentindo. - Há mais alguma coisa? - Perguntou Marco, franzindo a testa, notando que Leandro não p
Na manhã do dia seguinte.Embora Jéssica ainda estivesse deitada na cama se recuperando, ela conseguia andar normalmente. Wilma tinha oferecido trazer o café da manhã para ela no quarto, mas Jéssica, que não era do tipo que conseguia ficar na cama, decidiu descer para tomar o café da manhã.Mas, logo cedo, ela não viu Marco em lugar nenhum.- Wilma, onde está Marco? Ele foi para uma reunião? - Perguntou Jéssica. - Não tenho certeza, Marco saiu bem cedo, mas não acho que tenha ido para uma reunião. Ele disse que voltaria logo. - Respondeu Wilma....Marco foi pessoalmente para a câmara escura.Lá, o secretário do presidente estava meio morto, coberto de feridas, mas isso não era suficiente.Marco, como um deus, desceu e olhou para o ferro em brasa ao lado. Entendendo a intenção de Marco, Leandro passou o cabo longo do ferro em brasa para ele.Denis arregalou os olhos em terror ao ver o ferro em brasa, tremendo.- Marco, por favor, não faça isso comigo. Nada disso é culpa minha! Foi tud
Jéssica abraçou Marco de repente.Marco ficou surpreso, pois embora Jéssica fosse falante, momentos como esse, em que ela o abraçava por iniciativa própria, eram raros.Marco levantou a mão e retribuiu o abraço, batendo suavemente em suas costas.- Marco, eu vou valorizar muito essa pele que você transplantou para mim. - Disse Jéssica, emocionada.Marco sorriu levemente.Jéssica, segurando seu pescoço, afrouxou o abraço, fixando seus olhos em Marco. Não se sabe quem se moveu primeiro, mas quando seus lábios estavam prestes a se tocar, uma voz jovem e feminina soou de repente do lado de fora da porta do escritório:- Onde está Marco? Eu preciso ver ele. Por que ele me deixou sozinha na ilha montanhosa da Baía Norte? Ele disse que me encontraria lá!O clima íntimo foi interrompido, e Jéssica franziu a testa levemente.- O que você fez com a Srta. Maia? - Perguntou Jéssica.Um brilho travesso passou pelos olhos de Marco.- Para te salvar, eu a enganei para ficar dois dias na ilha montanho
- Mire no centro do alvo e tente atirar. - Disse Marco. O primeiro tiro desvia, acertando o terceiro anel. Ainda assim, recebe elogios de Marco:- Acertar o terceiro anel na primeira tentativa não é nada mau.- Marco, você ensina todas as suas mulheres a atirar? - Pergunta Jéssica, enquanto manipula a arma.Marco fica surpreso por um momento, ajudando Jéssica a carregar a arma. Esta pistola de treino carrega uma bala por vez, então é necessário recarregar após cada disparo.- Por que você pergunta isso? - Retrucou Marco.- Eu só penso que você já é tão forte, capaz de me proteger, mas ainda assim insiste em me ensinar a atirar. Você deve querer que eu tenha a capacidade de me defender, não é? - Disse Jéssica.Depois de carregar a arma, Marco a abraçou por trás, passando a pistola para as mãos delicadas dela e segurando suas mãos, com o cano apontado para o centro do alvo.- Minha mãe também pensava assim. Meu pai era muito forte, mas quando eu tinha dez anos, minha mãe morreu nas mãos
Jéssica observava a microbomba em suas mãos, paralisada no lugar, seu rosto exibia uma série de expressões.Enquanto isso, escondido nas sombras, Marco mantinha um cigarro preso aos lábios finos. Seus dedos longos e fortes brincavam com um isqueiro, o acendendo e apagando repetidamente.Na escuridão, a luz do isqueiro revelava os olhos profundos e penetrantes do homem, observando a mulher à sua frente como uma águia observa sua presa.O coração de Jéssica estava acelerado, tomado por uma ansiedade inexplicável.Separados por uma distância curta, Jéssica, estava de costas parcialmente voltadas para Marco, e sentia o suor formar na palma da mão que segurava a microbomba. Ela respirou fundo, buscando manter a compostura diante dele.Apesar do perigo iminente, ela ainda tentava flertar com Marco.- Marco, você está brincando comigo ou falando sério? Estou realmente assustada agora!Ele esboçou um leve sorriso, se aproximando com passos largos. No escuro, o isqueiro se acendeu repentinament
Naquela noite, Jéssica dormiu profundamente.Quando acordou, o homem ao seu lado já havia desaparecido.Ela se vestiu com uma camiseta branca e um short jeans que ele havia deixado e saiu da caverna.Quando saiu, ela viu Marco com as pernas da calça arregaçadas, pescando com um bastão de madeira à beira do riacho.Ela se sentou diante da fogueira, apoiou o queixo nas mãos e ficou observando Marco à beira do riacho.Ele era indubitavelmente bonito, tinha um charme distinto que o distinguia. Tinha a aparência de um nobre, bem diferente do belo e distante Tiago. Marco possuía uma beleza mais robusta e despreocupada, que somada à sua posição de prestígio, exibia a determinação e a postura de um líder.De qualquer ângulo, Marco era um homem encantador.A Srta. Vasco jamais imaginaria que Marco se interessaria por ela, pois, a julgar pela situação, normalmente seria o contrário.Quem foi seduzido primeiro era uma incógnita.Ela contemplou as longas pernas do homem, as panturrilhas fortes e ág
Depois de deixar a Montanha do Polo Leste, Tiago embarcou no helicóptero. Voando alto no céu, Thomson tirou a máscara, suspirou e disse:- Sr. Vasco falou alguma coisa sobre quando a Jéssica vai voltar? Nosso trio foi desfeito, eu estou realmente sentindo falta dela!- Do que você sente falta? Das bofetadas que ela te dá?Thomson sorriu, mas ao se lembrar dos acontecimentos da missão, ele franziu a testa e disse:- Esse Marco é mesmo corajoso, até se arriscou por uma agente infiltrada como a Jéssica.Tiago ajustou os punhos da camisa, notando uma marca de queimado de bala nos botões de punho.Thomson também viu.- Foi a Jéssica quem atirou, não foi? Ela estava realmente mirando em você! Ela teve coragem de atirar em você! E por pouco não acertou seu braço! Será que ela se virou contra nós por causa dele?Tiago franziu a testa, preocupado:- Espero que ela não tenha se apaixonado por Marco. Caso contrário, o Sr. Vasco não vai perdoá-la. Mas ela atirou em mim... Embora não quisesse realm
Leandro e Sérgio estavam sentados na biblioteca, aguardando a chegada de Marco para uma conversa importante. Leandro, expressando suas suspeitas, comentou:- Pelo que vejo, deve ter sido quando Marco foi com a Srta. Uxía para a Montanha do Polo Leste. Ele deve ter se envolvido com a Srta. Uxía à força, por isso agora está mais atraído por ela.Sérgio, cruzou os braços em desacordo e rebateu:- Não acho que tenha sido iniciativa do Marco. Ele nunca se interessou por mulheres antes, certamente foi a Uxía quem seduziu ele.Leandro ficou sem palavras. " A Srta. Uxía, uma jovem de apenas dezoito anos, seria tão maliciosa e calculista como Sérgio sugere?"Leandro olhou para o relógio e franziu a testa, e então fez uma observação:- Marco marcou conosco para as três e meia, e já são quase quatro horas. Ele nunca se atrasou antes.Sérgio, bateu na mesa com raiva e exclamou:- Deve ser aquela Uxía que está atrasando ele. Ela é uma espiã! Por que Marco não confia em nós, que estamos juntos há a