Os olhos de Maia revelavam uma mistura avassaladora de choque, raiva e tristeza.- Marco, como ela pode ser sua noiva? Por que você está dizendo isso? Essa mulher surgiu do nada. Eu nunca a vi antes. Como você pode ser tão precipitado em ficar com ela? – Maia desabafou, atônita. - Maia, eu gostei dela assim que a vi. - Marco olhou para a garota ao seu lado, retirou o braço e passou o braço ao redor dos ombros de Jéssica, falando friamente para Maia.Jéssica, perplexa, mal conseguia articular as palavras. Maia não conseguindo conter as lágrimas, olhou furiosamente para eles.- Marco, crescemos juntos. Como você pode gostar de outra pessoa tão rapidamente? Só eu posso ser sua noiva! E sou a única digna disso! Quem ela pensa que é? Como ela pode ser digna de você? Me diga? – Maia exclamou, avançando para agarrar Jéssica. - Maia, você está exagerando. - Marco segurou seu pulso firmemente.- Marco, como você pode me tratar assim? Eu gosto tanto de você. - Maia olhava fixamente para o home
Depois do jantar, Marco como de costume estava trabalhando em seu escritório, enquanto Jéssica, sem ter o que fazer, passeava pelo andar de baixo.De repente, um visitante chegou à Mansão da Árvore. Para ser exato, não era bem um visitante, mas sim Fábio, um dos subordinados de Marco na Organização Radiante.Jéssica já tinha ouvido falar de Fábio e de seu irmão Sérgio, ambos membros da Organização Radiante e considerados subordinados de confiança de Marco.Fábio entrou no pátio com um pastor alemão quase do tamanho de um humano. O cachorro sacudia a cabeça e o corpo de tal maneira que parecia pronto para atacar a qualquer momento.Quando Fábio entrou na casa e viu Jéssica, franziu a testa, mas como Jéssica tinha um olhar franco, ele pensou que tinha se enganado e, com um leve aceno de cabeça, cumprimentou a garota antes de subir para o escritório com o imenso pastor alemão.Depois que Fábio entrou no escritório, Jéssica suspirou aliviada. Felizmente, parecia que Fábio não a reconheceu.
Após a saída de Sérgio, Marco e seu pastor alemão deixaram o escritório e desceram as escadas.- Meu subordinado disse algo quando estava aqui? - Marco quebrou o silêncio. - Seu subordinado me elogiou e mencionou que eu sou muito bonita, parecida com uma mulher que ele gosta. - Jéssica respondeu, se lembrando de Sérgio em seus pensamentos.- Entendi. – Marco, aparentemente não surpreso, comentou casualmente. Ele se sentou no sofá, e o pastor alemão correu para perto dele. Sua voz masculina, calma e profunda, soou. - Na próxima vez que o vir, vou enviá-lo para o deserto por alguns meses.Jéssica sorriu secretamente para si mesma.- Esse grande cão foi um presente dos seus subordinados? - Jéssica indagou. - Não, ele é meu. Recentemente, eu trouxe um gato de rua para casa e, ocupado cuidando dele, não tive tempo de trazer o cachorro. – Marco explicou. - Um gato de rua? Estou aqui há vários dias e não vi nenhum gato. Onde está o gato? – Surpresa, Jéssica procurou ao redor. Ela parecia c
No palácio presidencial, podia se ouvir o som agudo da porcelana se quebrando em pedaços.O mordomo e os empregados, assustados, recuaram para fora da porta.- Princesa, por favor, se acalme! – O mordomo disse. Maia pegou um vaso caro e o jogou com força no chão.- Como posso me acalmar? Marco está com aquela mulher que veio de sei lá onde! E ele disse que vai se casar com ela! Eu sou a escolha perfeita para ser a esposa de Marco! O que aquela mulher tem que a faz merecer Marco? - Maia gritava e reclamava enquanto destruía, um por um, os objetos valiosos.Os empregados, com corações partidos, viam Maia perder o controle e destruir coisas que valiam bilhões de reais. “Que temperamento, a princesa realmente é caprichosa.”Enquanto o mordomo e os empregados não sabiam o que fazer, Isaac já havia voltado e, ouvindo o som de quebra-quebra no andar de cima, subiu os degraus com passos firmes.Ele olhou para o chão em desordem, franzindo a testa em desaprovação, e perguntou ao mordomo e aos
Marco continuava a ignorá-la.- Faz como quiser. – Ele respondeu de forma gélida. A resposta atingiu Jéssica como se tivesse sofrido um golpe de dez mil pontos de dano. “Então você está me ignorando de propósito, né? Então, esqueça o trabalho. Ela murmurou para si mesma. Jéssica observava o homem franzindo a testa, com um ar frio e sombrio. Ela mordeu os lábios e caminhou rapidamente até Marco, se sentando abruptamente em seu colo.Suas mãos também se agarraram firmemente ao pescoço de Marco.As sobrancelhas de Marco franziram ainda mais, olhando para ela friamente, com um brilho de irritação nos olhos.- Já não te disse que quando estou trabalhando, você não pode entrar no meu escritório? – Marco encarava os olhos da garota. - De qualquer forma, as regras do Marco são tantas, e não é só essa que eu não me lembro. Além do mais, quando você está trabalhando, Marco, e não presta atenção em mim, por que eu deveria cooperar com você? Quando eu te fiz uma pergunta, você também não me re
Após concluir suas tarefas, Jéssica saiu de uma cabine telefônica pública e, enquanto caminhava pela rua, percebeu que alguém a seguia na multidão. Ela suspeitava que fossem pessoas enviadas por Marco.Inicialmente, Jéssica planejava voltar diretamente para a Mansão da Árvore após terminar seus afazeres. No entanto, buscando cometer o crime perfeito sem deixar rastros, ela decidiu visitar o maior shopping de luxo da Cidade H.Após uma longa caminhada pelo shopping, Jéssica usou o cartão reserva da conta bancária que Marco havia dado a ela para comprar vários itens de luxo.Apesar de gastar muito dinheiro de Marco e ainda planejar trair sua confiança, Jéssica, que convivia diariamente com ele, começou a se sentir culpada e pecaminosa.Como uma forma de compensar Marco, ela decidiu usar o dinheiro dele para comprar um presente para ele.Em uma loja de roupas de luxo, Jéssica escolheu uma gravata que era perfeita para Marco.- Vou levar esta gravata. Por favor, embrulhe ela para mim. - Di
Jéssica retornou à Mansão da Árvore, encontrando Marco já sentado à mesa de jantar. Seu rosto atraente exibia uma sombra de melancolia, como se estivesse reprimindo emoções prestes a explodir a qualquer momento. Segurando algumas sacolas de compras, Jéssica planejava desviar da questão de ter chegado tarde, mas Marco não tinha a menor intenção de deixar isso passar.Marco lançou um olhar para o seu relógio de pulso.- São sete e quinze agora. O que eu te disse antes de você sair? - Questionou Marcos, com uma voz fria.Jéssica, ainda de pé perto da mesa com as sacolas em mãos, pensava em agradar ele de alguma forma, já que além de ter causado problemas lá fora e feito inimizade com a princesa, também não havia voltado a tempo. Porém, diante do tom ríspido de Marco, Jéssica, que compartilha uma personalidade similar à dele, preferindo elogios a repreensões, começou a se irritar.Sua atitude inicialmente culpada rapidamente deu lugar a uma confiança arrogante, e ela rebateu com o queixo e
Marco olhava para baixo, observando a pequena mulher em seus braços. Ela estava tentando fazer o nó da gravata há muito tempo, claramente ficando impaciente, com pequenas gotas de suor surgindo na ponta do nariz.Desde o dia em que a trouxera para a Mansão da Árvore, ela às vezes agia de maneira desajeitada, mas na maior parte do tempo, parecia mais uma astuta raposinha.Mesmo sendo Maia, a mais respeitada no país R, Jéssica ousava desafiar ela, até fazendo a princesa passar vergonha em público.Ela era realmente audaciosa, usando a curiosidade como desculpa para invadir seu escritório, mesmo ferida por armas ocultas, ainda tinha a audácia de se defender. Marco não entendia por que ainda não a tinha matado com um tiro.Talvez Marco a achasse divertida, fazia tempo que não aparecia uma presa tão interessante e ousada.Embora fosse apenas uma "pequena fera" que ele havia acolhido, seu temperamento não era menos intenso que o do seu mestre, até mesmo desafiando Marco, sem nenhum outro peq