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Júlia

Meus pés estão úmidos pela grama molhada. Mechendo meus pés sinto a grama fazer cócegas e solto um sorriso. Sempre adorei sentir essa sensação.

- Querida?- ouço uma voz e levanto a cabeça para onde ela vinha- Júlia querida, entra. - era minha Helena- O bolo de milho que eu fiz ja esfriou. Venha- ela disse sorrindo.

- Vovó?- perguntei olhando para ela não acreditando. Ao olhar a entrada da casa, reparo que é a casa na qual eu passei minha infância inteira.

- Vamos Júlia- me chamou mais uma vez entrando na casa. Dou um passo para seguir em frente mas algo me faz volta um passo atrás.

Olho uma especie de mochila de rodas com um tubo de oxigênio, conectado a um catete que vinha ate mim. Botei a mão no nariz, o que me fez lembrar do hospital e da sensação de morte no corredor da minha casa.

Pego na alça na mochila e a puxo seguindo para a entrada da casa. Entro

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