POV ETHANCom os olhos ainda fechados, toquei o outro lado da cama. Senti um jorro repentino de decepção ao me encontrar sozinho na cama.Onde ela poderia estar?Acordei de repente. Procurei o relógio na mesa de cabeceira: eram seis e quinze.Sentei-me e apoiei as costas na cabeceira de madeira. A vista da água cristalina e do céu brilhante era impressionante. O sol começava a nascer, irradiando luzes relaxantes. Já estive aqui antes, mas não apreciei sua beleza. Naquela vez, estive aqui apenas para visitar: conferir os bares, passar um bom tempo bebendo e festejando com os moradores todas as noites. Quando estava prestes a ir embora, fiquei muito doente: uma combinação de ressaca, calafrios e diarreia.Olhando para este lugar agora, percebo o quão incrível ele é, como nenhum outro. Não é à toa que estava no topo da lista de desejos de Alicia.Alicia devia estar na cozinha. Bocejei e estiquei os braços. Agora podia levantar os braços sem sentir dores nas costas. A ferida tinha cicatri
POV ALICIA—Ei... Não chore. Você deveria estar feliz. Ethan virou-se instantaneamente, me puxando mais para perto dele, e então secou as lágrimas que escorriam pelas minhas bochechas com o polegar.—Claro que estou feliz... muito feliz—. Soltei um longo suspiro. —Estou agradecida por termos superado todas as provações que enfrentamos. E agora estamos aqui. É o meu sonho estar aqui nesta linda ilha com você, Ethan.—E é o meu sonho estar casado com você—. Sua expressão suavizou enquanto ele me envolvia em seus braços. —Essas provações foram apenas testes para fortalecer nosso amor.—Sim, mas não foi fácil. Estive prestes a te perder.—A vida não é perfeita, Alicia. Haverá altos e baixos, como uma roda. Precisamos ser fortes para enfrentar qualquer tempestade que vier no futuro. Vamos pensar no que temos agora e nos alegrar por estarmos juntos.—Você tem razão—. Apoiei minha cabeça em seu peito enquanto ouvia os batimentos do coração dele no ritmo das ondas do mar. Mas então sua mão ac
POV ETHANFazer amor na praia não foi uma boa ideia. Não era tão isolada quanto eu esperava. Ainda havia transeuntes curiosos e pilotos de jet ski circulando pela vila.Entrar na casa não foi fácil; controlar-me foi um desafio. Sabia que tinha a paciência de um santo, esperando pelo dia de fazer amor com Alicia.Cometi erros na primeira vez, e meu objetivo agora era tornar essa vez mais memorável e prazerosa para ela. Satisfazer suas necessidades era mais importante do que pensar nas minhas.Tirei minha camiseta molhada com tanta pressa que a rasguei quando entramos no chalé. Assim que estávamos no quarto, eu a beijava faminto, enfiando minha língua em sua boca, saboreando sua doçura. Eu era como uma pantera faminta em busca de comida, enquanto Alicia era minha presa, tão suave, delicada e receptiva. Sua forma frágil às vezes me assustava, com medo de machucar sua pele ou quebrar seus ossos.—Eu te amo, Alicia. Deus sabe o quanto—. Eu disse enquanto chovia beijos em sua mandíbula, pes
POV ETHANTrês anos depois—É só isso? Podemos falar sobre o próximo item da pauta na próxima vez? — Perguntei ao meu tio, Eros Pedrosa, assim que ele pousou a caneta e parou de falar. Ele estava discursando sem parar sobre a previsão de lucros para os próximos cinco anos do nosso novo shopping center. Seria o maior e mais luxuoso shopping do mundo.Ele franziu a testa e me olhou com estranheza.—Por que diabos você está tão impaciente, garoto? Eu nem comecei a apresentação em PowerPoint sobre nossas estratégias futuras e as ações aprovadas.Afrouxei a gravata, aliviando a tensão no pescoço, e pigarreei. Os doze pares de olhos dentro da sala de reuniões se voltaram para mim. Era uma reunião especial convocada pelo meu tio Eros para reunir todos os investidores.Olhei para cada um deles.Ares NiarchosMarkos PedrosaEros PedrosaDillan PedrosaLucas MéndezIñigo MéndezCharles MéndezTristan LatsisAaron LatsisRafael ValienteXander ValienteE o próprio Príncipe Harry.—Você está bem,
Olá, querido leitor. Se você chegou até aqui e gostou do livro anterior, anime-se a ler esta história de romance entre o tio de Ethan, Eros Pedrosa, e Celeste Whitmore. Te aviso que será uma história cheia de altos e baixos que te manterá intrigado a cada capítulo, mas te prometo que você vai adorar.*POV CELESTE—Bom dia, Senhora Longford. Dormiu bem esta noite? —cumprimentei alegremente minha chefe, a Senhora Eleanor Longford, uma viúva de 70 anos. Estava preocupada porque ela frequentemente tinha fortes dores de cabeça e não conseguia dormir bem à noite.A Senhora Longford era a proprietária da pequena cafeteria em Manhattan onde minha família ganhava o sustento. Eu trabalhava das 8 da manhã às 8 da noite, de segunda a sexta-feira, como caixa.O local não tinha funcionários suficientes, então eu acabava fazendo de tudo. Trabalhava como garçonete, preparava café e, às vezes, limpava o estabelecimento depois do expediente. Não podia reclamar, pois a Senhora Longford me pagava bem.
POV EROS—Olá. Hum... Sou Isabella—. A garota, que usava uma minissaia preta e uma camisa cinza com um decote pronunciado, riu. Seus olhos eram sedutores, e ela piscava para mim com seus cílios postiços espessos.—Sou Anastasia—. A outra garota mostrou seus dentes brancos e alinhados. Seu batom vermelho brilhante fazia seus lábios se destacarem.—Sim?—. Harrison franziu a testa, perguntando às garotas o que elas queriam.—Ahm... Você se importa se sentarmos com você?Harrison olhou ao redor, procurando uma mesa vazia. Pigarreou e sorriu para elas.—Ainda há muitas mesas vazias por aqui.As duas garotas coraram e depois riram, olhando para mim.—Na verdade, ahm... só queremos nos apresentar—. A garota chamada Anastasia mexeu os quadris e se inclinou um pouco para exibir seu peito volumoso.—Certo. Sou James—. Ouvi Harrison se apresentar. Achei divertido e ergui as sobrancelhas para ele. Eu ainda estava ao telefone, dando instruções à minha secretária-executiva.As duas garotas ergueram
POV CELESTE—Espere! Por favor, espere! —gritei com todas as minhas forças e corri para o ponto de ônibus. Mas o motorista não me ouviu e fechou a porta.—Não! —gemei decepcionada, tremendo e sem fôlego. O ônibus foi embora quando eu estava a apenas alguns passos do ponto. Agora teria que esperar mais dez ou quinze minutos pelo próximo ônibus. Chegaria atrasada para o trabalho, algo que nunca havia acontecido. Ontem à noite, eu estava tão cansada que adormeci. Que tola fui ao esquecer de colocar o despertador.Peguei o telefone da bolsa para enviar uma mensagem à senhora Longford avisando que chegaria atrasada. Eu estava verificando os contatos do meu telefone quando me deparei com o número de Theodore. Anotei seu número ontem à noite, apesar de não ter intenção de ligar para ele.Theodore era nosso vizinho em Nova Jersey. Loiro, bonito, com covinhas, alto e magro.Para mim, ele era o homem mais gentil que eu já havia conhecido. Tinha todas as qualidades que eu queria em um homem. Era
POV CELESTE— Ei, Celeste. Romeo voltou e quer que você faça um café para ele — gritou Genevieve atrás de mim, e quase deixei cair a garrafa de leite que estava segurando.— Romeo, quem?— O cara que parecia um dos modelos da Dior.— Qual? — perguntei a Genevieve, mas ela já tinha ido embora antes que eu pudesse terminar minha pergunta. Eu estava na cozinha, ajudando a senhora Longford a preparar a massa para as panquecas.Saí da cozinha e examinei os rostos dos clientes. Então, eu o vi. O cara com quem esbarrei esta manhã e que me chamou de desnutrida.Vi que ele já tinha ido embora há um tempo, então me perguntei por que havia voltado. Tanto faz. De qualquer forma, não me importava. Tenho certeza de que ele era o mesmo cara a quem Genevieve se referia como Romeo.Sinceramente, não gostei dele. Era muito arrogante e não sabia pedir desculpas. Se achava muito importante. Na verdade, foi culpa dele que esbarramos um no outro.Eu estava com pressa para chegar à cafeteria porque já estav