O jovem macho estava aflito, desejoso de ir até a irmã, mas dois dos meus lobos o seguraram pelos braços.— Relaxa, “rastreador”, não faremos mal a filhote!— Quieta, fêmea, seus gritos são irritantes! — Ordenei e ela calou de imediato. — Você vai ser cuidada no harém. Nossa Beta vai cuidar que tome um banho e vista algo decente.— Eu quero ver a Luna, ela vai me proteger! — A jovem exigiu, ainda que apavorada.Era sabido, que, pela lei, a Luna de um clã é quem cuida das fêmeas, sendo muito mais leniente do que um Alfa. No entanto, jamais permitirei que uma estranha se aproxime da minha fêmea. Ainda que um filhote, Alexa era selvagem, arredia, e uma loba, e eu temia pela segurança de Esmeralda.A minha humana é frágil, não podia arriscar a sua segurança.— Não verá Luna alguma! Leve-a para Estela, Alaor, ordene que dê um jeito nessa filhote, está fedendo!— Sim, senhor!*****Estava silêncio, mas podia ouvir o som das batidas do coração da minha fêmea. Era uma experiência nova e agrad
ELERaspei a tigela de arroz com carne e matos de cheiro forte, estava terminando a refeição. A minha natureza, satisfeita com a nossa companheira, estava em silêncio.A minha fêmea também estava em silêncio e só então percebi que ela estava dormindo de novo com as mãos apoiando a cabeça sobre a mesa. Sem fazer barulho, arrumei as coisas e peguei ela nos braços para levar para a cama.Ela agarrou o meu pescoço e esfregou o rosto no meu peito, um simples gesto inconsciente que me trouxe um pouco de esperança para o nosso futuro. Enquanto subia as escadas, olhei para o seu rosto e a vi fechar os olhos rapidamente.Ela estava fingindo?— Está acordada, fêmea?Ela fechou os olhos com força e mordeu os lábios para prender o riso.— Por que tenta enganar o seu Alfa, fêmea? — Perguntei, sem compreender a atitude dela.Para que fingir estar dormindo se eu podia ver claramente que estava desperta?A deitei na cama e ela finalmente abriu os olhos e sorriu para mim, com a sua luz verde iluminand
A terceira forma despertou, mas não tomou o controle, compartilhávamos a forma humana, eu estava quase completo, não fosse pelo lobo se manter escondido, lambendo as patas, fingindo ignorar a humana na nossa frente.As minhas unhas se tornaram garras e rasguei a roupa que a cobria.Lá estava ela, nua, de quatro, a bunda empinada para mim, aceitando ser montada. Toquei as suas nádegas, apreciando a melhor vista do corpo de uma fêmea.Minha fêmea.A boceta rosada, ligeiramente inchada e molhada de desejo. Ela não tinha pelos, deve ter raspado e estranhei por uns instantes. Usei as mãos para separar as coxas, ela deitou a cabeça no travesseiro e empinou-se ainda mais para mim, toda aberta. Afastei as nádegas, sedento do sabor da sua feminilidade. Lambi da boceta ao ânus, provando a minha presa, testando a sua sensibilidade.
Espreguicei-me diante do espelho, e não tive vergonha do meu corpo, nem da minha nudez. Cada pedacinho de mim era parte do meu ser, não era pecado existir como sou.Não contente com as mordidas no meu pescoço, Ares decorou a minha pele com chupões. Meu lobão é bom no que faz…Antes de sair, me acordou para se despedir e disse que viria buscar-me para almoçarmos juntos no refeitório comunal do clã.Ao procurar algo apropriado para vestir, notei que o closet havia mais duas caixas cheias de lingerie. Olha só, o lobão gosta das vestes íntimas dos humanos! A maioria de calcinhas de renda vermelhas, uma menor do que a outra.Na velocidade em que ele as rasga, é compreensível comprar em lotes.Já que pretendia me exibir para os membros do clã, optei por vestir algo que trouxera consigo na mochila. O meu vestido favorito, verde da cor dos meus olhos, para evidência-los.O que foi?Tenho orgulho deles, ué!Também sou vaidosa, e com um lobão desses, tenho que andar apresentável.Mais um presen
Ares abriu a porta, e saiu andando na minha frente. Eu estava esperando que caminhássemos de mãos dadas, mas, ele seguiu adiante, caminhando como um rei, uma aura de autoridade sem igual emanava dele. O gama também tinha uma postura formal, e se mantinha alguns passos atrás de mim.Ares era a imagem de uma majestade inacessível. Seus passos eram largos e decididos e eu teria que dar uma corridinha para acompanhá-lo.O que eu não faria!— Ares, espera, eu não ando tão rápido assim!Ele estacou e eu me apressei para alcançá-lo, e tão logo me aproximei, ele voltou a andar na minha frente, embora menos rápido, mas mantendo uma distância.Ah, não! Mas não vai ser assim nem fod…!— Ares! Pare agora mesmo!Ele
— Alfa Derik virá acompanhado do antigo Gama do clã, parece que ele foi realocado no exército como simples general, O Beta ficará no território deles.— Trarão alguma fêmea?— Não, o Clã dos Lobos Negros tem mais machos do que fêmeas. Correm boatos de que o clã está sem conexão de Luna e a natureza do Alfa está enlouquecendo. Acha possível isso?Tanto possível quando provável. O meu lobo estava perdido por muito menos, se Esmeralda partir, nada controlará a terceira forma.Olhei para trás, onde a Alfa fêmea do clã deveria estar, mas não havia nem sombra dela.— O que foi, o que procura?— Minha fêmea. — Respondi, farejando o ar em busca da direção que tomou.— Sua fêmea? A humana? Não vai dizer que trouxe ela consigo publicamente?— Ela é minha fêmea!Segui atrás da essência dela, o meu lobo furioso com a sua imprudência de se afastar de nós.— Mas e se alguém os vir juntos, Ares? Não pensa nas consequências?— Do que está falando, Estela? — Perguntei impaciente, cada vez mais irritad
Tarde da noite…— Quem está aí? — Ele perguntou com a voz embargada.Estava embriagado pelo vinho e pela tristeza.— Sou eu, vim passar a noite contigo.— Não quero a sua companhia, saia! — Ele disse tentando levantar, mas caiu de volta no sofá.Quando ele esbravejou, a garrafa vazia caiu da sua mão e rolou pelo chão. Ela tirou um frasco que guardava entre os seios e foi até o aparador de onde tirou outra garrafa. Ela serviu um pouco de vinho numa caneca e completou com o líquido contido no frasco.— Toma, beba! Vai te ajudar a esquecer as dores do passado.Ele aceitou, o seu olhar tristonho percorreu o corpo de Estela, que vestia apenas uma túnica transparente e aberta na frente.— Não consigo esquecer o que passou, Estela!— Eu sei, eu também não. Ainda me lembro dos olhos de Hermes te obrigando a montar em mim para ele assistir.Ela ajoelhou na frente dele e pousou as mãos nas suas coxas.— Eu não queria te machucar.— Eu sei, você nunca me machucou, era tão bom para mim, me fazia
ELA— Eu já disse que não vou falar contigo!Que lobo insistente! Já disse que não quero papo e ele acha que não fez nada de errado!— Você não cozinhou para mim!Ah, tá, que vou cozinhar para um sem-vergonha desses!— Você não mereceu!— Você me fez dormir sozinho noite passada!— Você mereceu!— Não está sendo razoável, fêmea! — Ele deu uma pancada na porta do quarto que tranquei.— Foi imprudente e malcriada ao se afastar de mim se a minha permissão!O quê, permissão? Ele acha que sou alguma criança para me chamar de malcriada?— Devia ter dormido na casinha de cachorro!Eles têm cachorro por aqui? Não vi nenhum até agora…— Não me desrespeite, Luna! — Ele rosnou.Esse lobo idiota acha que tem o direito de rosnar para mim!Abri a porta, irritada, só para gritar na cara dele.— Igual você me desrespeitou ontem, andando lá na frente de braços dados com a cascacu?Ele virou a cabeça de lado ainda me encarando, parecia estar concentrado diante de uma peça que não conseguia compreender.