Ele grunhiu, entrando em mim, ao fundo, uma parte do meu cérebro tentava gritar que eu estava fazendo algo muito errado, que nem conhecia aquele homem… Lobo… sei lá… Síndrome de Estocolmo…era isso,., eu estava sendo manipulada pela síndrome do… de…Ele girou o quadril, entrando e saindo de mim. Grunhindo na minha boca.“Síndrome de Estocolmo” Gritou um neurônio enjoado do meu cérebro pela última vez.Que se dane!Eu jamais me senti daquele jeito antes, por que me privaria agora? Liberei o meu lado foda-se e curti o homem que estava me enlouquecendo com o seu corpo.Homem não, lobisomem.Dane-se!Segurei a sua nuca, investi mais no beijo, ele grunhiu alto, se movendo dentro de mim com mais vigor. O meu corpo tinha vontade própria, se movendo no ritmo dele, encontrando o nosso encaixe.“ Alfa, mais forte! Bota com raiva!"Ok, eu nunca planejei falar algo assim, e por uma fração de segundo, me envergonhei de mim mesma, mas a reação dele, gemendo alto e metendo com tudo o que tinha, fez v
ELAAcordei, o teto claro diante dos meus olhos. Pisquei algumas vezes, a minha mente brincando de reviver o que tinha feito com o lobisomem.Gente, eu transei com um lobisomem!E foi bom!Eu estava deitada, ainda com o vestido de antes, sem a roupa de baixo…Ah…Eu era uma estrela-do-mar, sozinha na cama, braços e pernas abertos, barriga para cima e devia estar bem idiota com o sorriso bobo incontrolável.Virei para o lado, a minha amiga de baixo estava dolorida, e mordi os lábios lembrando de como senti que o bilau do Alfa é enorme. Tá, imagino que seja verdade que tamanho não é documento, pois o lobão sabe usar a máquina que tem e ser grande foi só um bônus para a minha fantasia de leitora de livros de máfia.Olhei em volta, tentando ouvir o barulho do Alfa em algum lugar, mas, estava um silêncio melancólico no quarto. Espreguicei-me, para ver se o universo transferiria alguma energia para o meu corpo esgotado, e levantei.Eca, algo escorreu pelas minhas pernas quando fiquei em pé
Eu zanzei pela casa, visitando os cômodos, todos muito bem decorados e vazios de energia de gente. Achei a cozinha, e tinha todo o conforto e modernidade do século XX, geladeira grande, fogão de seis bocas, micro-ondas… Eles têm eletricidade aqui?Que pergunta idiota, claro que tem, as luzes não se acendem sozinhas.A porta abriu com força, e ouvi passos correndo na minha direção. Me virei para a entrada da cozinha segurando uma coxa de frango assado na mão e a boca cheia.A angústia passou, eu estava contente simplesmente em ver o Alfa diante de mim. Ele parou na entrada, me olhando como se fosse a primeira vez que estava me vendo.— Está desperta!— Humhum…— Respondi, não ia falar com a boca cheia.Ele veio até mim e me abraçou apertado, esmagando a minha cara no seu peito. Acho que sujei a camisa dele de gordura…— Você me assustou, fêmea.Engoli o que estava comendo e respondi:— Foi mal! Dormir tanto não estava nos meus planos!Ele fez que sim com a cabeça, me olhou de cima a bai
Algumas coisas na vida eram símbolos de alegria para mim, que me faziam sentir feliz: Passeios em família, antes de mamãe morrer; correr entre as flores no jardim do parque central da cidade onde nasci, comer morangos frescos com chocolate derretido, tomar banho de chuva no verão, ouvir histórias antes de dormir, ser abraçada após um pesadelo, cantar a minha melodia favorita tocando violão…Nada se comparava ao que o Alfa me presenteou ao colocar a cabeça entre as minhas pernas e lamber a minha amiga de baixo como se fosse um sorvete. A sua língua quente e molhada se movendo com maestria, estimulando o meu clitóris, com a barba arranhando de leve a parte interna das minhas coxas. O som que ele emitia em resposta a cada gemido que escapava da minha boca, as suas mãos apertando as minhas nádegas, erguendo o meu quadril para ter mais acesso a mim.Vislumbrei o tsunami de sensações se aproximando de novo, intenso, vivido, crescendo continuamente como uma energia divina.Os franceses chama
ELA- Luna, você precisa se alimentar...- Gama Antero, eu já disse que não estou com fome!O Alfa foi embora há dias, logo após a gente transar, não disse nada e não voltou mais. Na primeira noite, a angústia era até mesmo física, eu chorei a noite inteira sem saber se queria abraçar ou matar ele. No dia seguinte, veio a melancolia, eu mal saí da cama, a ausência dele causando um rombo na minha sanidade mental.Ontem, consegui levantar, tomei vários banhos, meu desejo era tirar todo o cheiro desse filho da mãe de mim e nunca mais falar com ele.Hoje veio a apatia.Eu só não me importo mais, que se dane onde ele está, com quem está. Tomei um bonho quente, vesti a roupa mais bonita que encontrei, maquiei o meu rosto no estilo em voga na minha terra, salientando os olhos, vesti o meu Hijab, fiz a minha oração, que inclusive tive que escolher o lado aleatoriamente, pois não sei em qual direção fica Meca.Creio que Allah, o Misericordioso, prefira que eu ore com a coração, ainda que não s
Esse gama é um belo de um safado! Eu achei que poderia dar uma volta nele, mas foi ele quem deu uma volta em mim. Quando tentei convencê-lo a desviar o caminho, era tarde demais, pois, de acordo com ele, crianças-lobos sentem a energia de uma Luna de nascença e elas de fato correram na minha direção como um bando de trombadinhas descontrolados. Elas riam, felizes em ver uma completa estranha, e algumas, menores, abraçaram as minhas pernas antes que eu pudesse correr para as colinas.E o gama?Rindo a minha custa, a seguros metros de distância da horda de Visigodos.Elas pulavam, batiam palmas, falavam ao mesmo tempo, gritaria, e choro…“ Você é mesmo a nossa Luna?”“ Luna, Luna, olha a minha bola!”“Luna, você é muito bonita!”OK, dessa aqui eu gostei.“ Luna, ele me bateu!”— Não bate na sua irmã, Svir! — Disse o Gama em reprimenda a uma das crianças.Não conseguia sair do lugar com várias delas agarradas em mim e todas a minha volta.— Onde estão os pais dessas coisinhas? — Forcei u
ELAO Gama abriu a porta da cabana dele, mas fechou em seguida.— Luna, poderia esperar um pouquinho aqui fora?— Por quê? — Perguntei com um sorriso sonso no rosto. — Está com alguma garota aí?— Não! Não, Luna, é que… bem, eu não estava esperando ninguém em casa e…— Tá bom, Gama, não esquenta, eu espero aqui.Ele sorriu, agradeceu, e entrou rapidamente. Eu, é claro, entrei logo em seguida, a tempo de assisti-lo retirar pratos e copos espalhados pela sala apressadamente. Ao me ouvir entrar, ele quase derrubou a bagunça que segurava.— Luna! Eu pedi que esperasse um pouquinho…— Eu esperei um pouquinho, tipo, dois minutos.Ele suspirou, de ombros caídos, e saiu da sala murmurando algo que interpretei como “Fica a vontade, não repare a bagunça.”Eu reparei, é claro, mas sem julgamentos, até porque, esqueceria em breve. Certamente, se morasse sozinha, faria as tarefas domesticas quando me desse vontade. Ter a sua própria casa tem que ter a vantagem de decidir o que e quando fazer!A ca
— E o pessoal que ria de você, como reagiu?— Estão todos abaixo de mim na hierarquia, não tem como não inflar o ego com isso. Sou o líder do seu exército, nem o Alfa consegue me submeter, mesmo sendo mais forte do que eu na terceira forma.— Só eu, uma humana! — Completei rindo da ironia.— Sim, só a senhora, uma humana, e isso é incrível, a grande Deusa é muito sábia!Ele estava muito feliz e agradecido por algo que eu nem fiz, mas fez-me sentir querida, o que diminuiu o vazio deixado pelo descaso do Alfa. Cozinhamos juntos, trocando histórias do nosso passado e o nosso jantar consistiu em feijão cozido com carne, pois lobisomens colocam carne em tudo, e purê de batatas.Quando terminamos a nossa refeição, eu senti uma pontada na barriga e quando reclamei em voz alta, o gama praticamente saltou da cadeira com uma expressão de fúria no rosto.— Se o Alfa se atrever a tanto, eu-— Do que está falando, Gama?— Está com dor na barriga, Luna, não adianta tentar esconder de mim para prote