Segunda feira, não teve aula, foi por causa de uma paralisação em Porto Alegre, dos professores, tudo parou, quase tudo, e em Guaíba, as coisas funcionavam normalmente.
Peguei um ônibus cedo com a Júlia, fomos para o centro.- Por que estou fazendo isso?
- É para o seu bem. Diz Júlia com sua segurando a minha.- Eu sei mas, não estou doente.
- Você não sabe, é bom você ir, e aliás sua mãe me prometeu que iria com você, então vai ir.
Mesmo não poden
Água, estou debaixo dela, de um mar, afundando sem parar , mas uma mão me puxa para cima, me salva.Esse foi o sonho que tive no começo do dia ,que mudou tudo, minha vida e da de todos em minha volta.Quarta feira, depois de uma noite incrível que vai ficar marcada em minha memória para sempre , a rotina volta ao normal e depois da aula combinei de ir com Vinicius ao centro, ele iria para o curso e eu para o psicólogo.Pegamos o ônibus tranqüilo, parecia um dia tranqüilo, cada um foi para o seu lugar, mas na volta, iríamos voltar juntos de ônibus. Eu estava na parada o esperando, quando Ana surgi, ela vai até mim.- Oi.
Chata e tediosa como sempre, talvez minha vida seja assim ou apenas não sou o melhor protagonista, porém, para alguns às vezes uma história simples ou entediante, vale a pena. Há uma escola perto de onde moro, na verdade, é na outra rua que cruza a rua da minha casa. A escola chamada Aglae Kehl. Nesse dia algo diferente aconteceu, uma mulher com sua filha estavam na diretória. — Você tem certeza de que essa escola é ideal para minha filha? Eu preciso saber se ela pode ser adaptada para o problema dela. — diz a mãe segurando a mão da sua filha. A diretora, uma mulher muito acima do peso, loira, por volta de seus quarenta anos ou mais, a respondeu com uma expressão feliz, para acalmar a mãe preocupada. — Sim, nossa escola será perfeita para sua filha. Iremos incluir até um curso para facilitar a comunicação dos alunos e professores com a sua filha, ela será bem tratada e recebida como todos os alunos. — Geralmente não confio quando os diretores falam isso. Eles nunca realmente fazem
Eu estava sentado no banco, sozinho e escutando música como de costume. Lá fico com meus pensamentos, tentando os silenciar. Nem consigo se quer prestar atenção na letra da música, mas conseguia observar o que todos ao meu redor faziam e como agiam. Às vezes isso me trazia um sentimento de não pertencimento, porque eu não conseguia me encaixar nessa realidade. Escuto o sino do intervalo tocar, informando que o intervalo acabou. Assim, eu e os demais alunos subimos para a sala. As aulas foram a mesma coisa, entediantes, porém, úteis. Dependendo de qual matéria seja a aula, tenho muita facilidade em aprender. Faço as atividades antes e depois fico quieto, em silêncio. Estou sentado com o rosto deitado sobre meus braços, imaginando coisas que talvez sejam impossíveis de viver. Sem ao menos perceber o tempo, a aula acabou e fomos para casa. Na saída do colégio, os meus amigos me acompanharam e como eu moro perto, na esquina da rua onde fica minha casa, eu me despedi deles e fui para casa
No outro dia, uma terça- feira fria, acordei com frio, vesti uma roupa rápida, desci, tomei café, escovei os dentes e me sentei no sofá, fiquei escutando música e esperando o tempo passar ,para eu ir ao colégio. No sofá, esperando o tempo passar, já me alegrei, pois no meu celular havia uma mensagem carinhosa de " bom dia " de minha amiga, o que me alegrou. Respondi à ela com o mesmo carinho que me envio. A hora de ir para a escola chega , peguei a mochila e fui. Chegando lá, me sento no mesmo banco, cumprimento os meus amigos. O Guilherme estava estranho . - O que foi? - Como assim Tiago? - Sei lá tu está com uma cara de triste. - Não é nada não. - Tem certeza? - Tenho. Já o Vinicius, estava alegre como sempre, foi até incomodar um amigo dele que estava na escola, acompanhando uma irmã. Aos p
Uma quarta-feira começava, eu acordei com o despertador do meu celular tocando.- Droga, já é seis e meia.Me levantei, me arrumei, desci para a cozinha, preparei o meu café, enquanto a água esquenta no fogo. Fui para a sala e da janela observei o céu escuro, escuro até demais.Eu estranhei isso, mas como não sei olhar e entender a hora em um relógio analógico, de ponteiro, segui conforme dizia o meu celular.Mas quando a água esquentou e pude prepara o meu café, minha irmã Rafaela,apareceu na cozinha.- O que está fazendo acordado a essa hora aí?
Uma quinta-feira se inicia, depois da aula, na esquina da minha casa de despeço da Júlia, ela pergunta usando o seu celular, se posso ir a sua casa mais tarde.- Desculpe Júlia, não vou pode ir, tenho que visitar alguém. Não está triste está?Ela balança sua cabeça para um lado e para outro, mostrando que não.- Mas prometo que vou ir domingo.Ela sorri e vai para sua casa. Chego em casa, subo, troco de roupa, largo minha mochila no chão do quarto, desço para a cozinha e já vejo Henrique e a Rafa almoçando.- Quem esquentou a c
Sexta feira se inicia chata, a tarde depois da aula, já estava na enfrente a casa da Pati, nem preciso a chamar, pois ao chegar no portão dela , a mesma aparece , me abraça.-Me chamou para irmos aonde?- Para irmos na biblioteca pública, porque a professora de literatura, quer que façamos uma resenha de um livro.-Mas por que vai a biblioteca pública?-Porque já pegaram os livros da biblioteca da escola.- Ah entendi.Ela usava uma calça jeans preta com uma camiseta que era quase um vestido na mesma, o que é engraçado pois ela não gosta de vestido.- O que foi que esta me olhando tanto Tiago?- Nada não.Ela saiu correndo para a parada de ônibus.- Ei Pati !Ela se vira para mim.- O que foi ?- Temos companhia e vamos ir na casa dela a chamar.-Quem ?- Tu vai ver.Fomos na casa da
Era sábado, um sábado quente, Júlia acorda as cedo mesmo tentando dormir até tarde , pois os grito de choro de uma criança a acorda.Ela se levanta, vai ao banheiro, lava o seu rosto e desce para a cozinha se depara com sua irmã dando de comer para sua filha.- Júlia, a água está na térmica, é só colocar na caneca.Júlia pega uma caneca, coloca café e a água quente, e vai tomar seu café, enquanto assisti sua irmã de 15 anos, cuidando do filho de 1 ano.- Come Pedro, e só uma colher.O garoto fazendo birra, ela só assistindo e pensava "