Pati conversou com Julia lhe explicou a situação e quem era Ana e o porque dela me odiar,a mesma entendeu e se sentiu culpada, errada, chegando ao ponto de chorar no banho.
Guilherme nem queria me ver , pelo que sei foi ver Vinicius que estava doente.
Eu não dormi , nem para escola fui,na verdade fiquei uma semana sem ir.
Se pensei em me cortar?
Não iria adiantar, queria ir mais longe , perdi todos e não demoraria parar perder minha família também. Seria melhor dar paz para as pessoas e estava decidido a isso.
Já estava certo tinha encontrado minha solução, não à melhor, mas a mais covarde.
Após o dia que fui salvo,pensei tudo iria simplesmente mudar para melhor ,mas a vida não é assim e nunca vai ser.Nesse dia, minha mãe resolveu fazer uma faxina em casa com ajuda da minha irmã.Eu fui ver a minha heroína , em um dia estranho , pois fazia muito calor , mas havia uma sensação de umidade .A chamei em frente a seu portão, sua irmã apareceu com o filho no colo.- Já vou chamar ela. Diz a irmã de Júlia para mim, pela primeira vez , ela me tratou, só percebi isso agora, vai ver se acostumou comigo.Entro dentro de casa, fico na sala , sua irmã sempre fica me
Pensei que seria em fim de semana , mas foi mais rápido e me pegou despreparado .Eu estava na aula, me dessa vez me sentei perto da janela de onde poderia ver as ruas, inclusive a da minha casa.Julia esta sentada ao meu lado, o professor passa um trabalho em dupla, minha parceira já tenho.Nesse dia Guilherme não veio novamente e Vinicius , que estava sumido de nos últimos dias,veio .Me contou o motivo no começo da aula, era porque sua namorada com problemas em casa e ela lhe pediu ajuda.Olho pela janela , vejo o céu amarelado , quase vermelho e nem tenho ideia do motivo disso.A aula acaba e vou para casa , ao chegar em casa vejo o carro
Os dias foram passando, Ana voltou por algum motivo e cada vez mais ficava na minha volta, me mandava mensagem no celular.Estava na escola, era intervalo, Guilherme não havia vindo, isso estava me preocupando, pois o mesmo poderia repetir de ano por excesso de falta.Sentado em um banco com Julia ao meu lado, ela jogava em seu celular e Pati , bom ,não sei o que esse Bruno fez com ela ontem, mas ficou bem animada hoje, sorria sem parar.Mas para minha surpresa recebo uma mensagem do Guilherme ,para o encontrar na praia da alegria, um lugar que visitei só quando criança.Eu fui vê-lo , até porque fazia tempo que ele estava sumido.Eu estava em um bar, sentado, esperando m
Os dias foram passando, mesmo Pati voltou a ir à escola conosco, estava muito bem, sempre depois da escola ia para casa da Júlia para preparamos a surpresa, nesse tempo, o meu sentimento por ela estava mais forte do que nunca, e por algum motivo, não estava inseguro sobre isto, era algo mais do que certo, o que nunca aconteceu comigo antes.Nesse momento na aula, ou melhor, no intervalo, ocorre à separação do Vinicius com sua namorada, o que fez acontecer um das cenas mais triste viu.Meu amigo e colega estavam sentados,chorando , sendo consolado por Guilherme.Já minha melhor amiga, estava com seus colegas em sua volta, de longe a vi sorrindo. Esse Bruno a estava fazendo muito feliz.
Segunda feira, não teve aula, foi por causa de uma paralisação em Porto Alegre, dos professores, tudo parou, quase tudo, e em Guaíba, as coisas funcionavam normalmente.Peguei um ônibus cedo com a Júlia, fomos para o centro.- Por que estou fazendo isso?- É para o seu bem. Diz Júlia com sua segurando a minha.- Eu sei mas, não estou doente.- Você não sabe, é bom você ir, e aliás sua mãe me prometeu que iria com você, então vai ir.Mesmo não poden
Água, estou debaixo dela, de um mar, afundando sem parar , mas uma mão me puxa para cima, me salva.Esse foi o sonho que tive no começo do dia ,que mudou tudo, minha vida e da de todos em minha volta.Quarta feira, depois de uma noite incrível que vai ficar marcada em minha memória para sempre , a rotina volta ao normal e depois da aula combinei de ir com Vinicius ao centro, ele iria para o curso e eu para o psicólogo.Pegamos o ônibus tranqüilo, parecia um dia tranqüilo, cada um foi para o seu lugar, mas na volta, iríamos voltar juntos de ônibus. Eu estava na parada o esperando, quando Ana surgi, ela vai até mim.- Oi.
Chata e tediosa como sempre, talvez minha vida seja assim ou apenas não sou o melhor protagonista, porém, para alguns às vezes uma história simples ou entediante, vale a pena. Há uma escola perto de onde moro, na verdade, é na outra rua que cruza a rua da minha casa. A escola chamada Aglae Kehl. Nesse dia algo diferente aconteceu, uma mulher com sua filha estavam na diretória. — Você tem certeza de que essa escola é ideal para minha filha? Eu preciso saber se ela pode ser adaptada para o problema dela. — diz a mãe segurando a mão da sua filha. A diretora, uma mulher muito acima do peso, loira, por volta de seus quarenta anos ou mais, a respondeu com uma expressão feliz, para acalmar a mãe preocupada. — Sim, nossa escola será perfeita para sua filha. Iremos incluir até um curso para facilitar a comunicação dos alunos e professores com a sua filha, ela será bem tratada e recebida como todos os alunos. — Geralmente não confio quando os diretores falam isso. Eles nunca realmente fazem
Eu estava sentado no banco, sozinho e escutando música como de costume. Lá fico com meus pensamentos, tentando os silenciar. Nem consigo se quer prestar atenção na letra da música, mas conseguia observar o que todos ao meu redor faziam e como agiam. Às vezes isso me trazia um sentimento de não pertencimento, porque eu não conseguia me encaixar nessa realidade. Escuto o sino do intervalo tocar, informando que o intervalo acabou. Assim, eu e os demais alunos subimos para a sala. As aulas foram a mesma coisa, entediantes, porém, úteis. Dependendo de qual matéria seja a aula, tenho muita facilidade em aprender. Faço as atividades antes e depois fico quieto, em silêncio. Estou sentado com o rosto deitado sobre meus braços, imaginando coisas que talvez sejam impossíveis de viver. Sem ao menos perceber o tempo, a aula acabou e fomos para casa. Na saída do colégio, os meus amigos me acompanharam e como eu moro perto, na esquina da rua onde fica minha casa, eu me despedi deles e fui para casa