|14| Fragilidade

Após um tempo eu não ouvi mais os fungados do Evans. Então, olhei de lado e vi que ele estava de olhos fechados e muito quieto, provavelmente estava cochilando. Por isso, me mantive em silêncio durante todo o trajeto e quando chegamos ao destino escolhido por mim, o chamei com cuidado para que não se assustasse.

— Sr. Evans? — O chamei baixinho, mas ele permaneceu do mesmo modo. — Sr. Evans? — Aumentei um pouco o tom de voz, mas ele continuou imovel. — Sr. Evans — chamei mais uma vez agora tocando suavemente seu ombro para que acordasse.

— Sim? — Abriu os olhos lentamente um pouco perdido e me olhou com estranhamento.

— Já chegamos — anunciei me afastando dele.

— Ah! — Ele deu um pequeno salto no banco. — Obrigado pela carona, Becker — mostrou um pequeno sorriso e começou a retirar o cinto de segurança. — Amanhã resolvo o problema do meu carro. Boa noite! — Abriu a porta e sem que eu pudesse dizer mais nada, desceu. — Por que nós estamos em um estacionamento? — Perguntou qua
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