Capítulo 267: Miguel Chegou

A clareira parece pequena diante da presença da criatura possuída por Baalberith. Suas garras negras refletem à luz da lua, o cheiro acre de enxofre enche o ar sobrepondo o natural da floresta, quase sufocante.

Pedro está ofegante, apertando o gatilho da arma sem parar, mas as balas de prata são inúteis. Ele sente o suor escorrer pela testa, seu corpo estremecendo a cada passo que o demônio dá em sua direção enquanto ele se arrasta sobre a neve tentando manter a maior distância possível.

A criatura não diminui a marcha. Os tiros perfuram sua carne, mas não causam dor, nem desaceleram seu avanço. Seus olhos vermelhos brilham, fixos em Pedro, como se saboreasse o medo que emana do homem.

— Merda... — ele murmura entre dentes, tentando manter o foco, o pânico crescendo em sua voz. Ele tenta recarregar a arma, mas suas mãos tremem demais.

A criatura ruge, um som gutural que reverbera pela floresta, e Pedro sabe que não há mais nada que ele possa fazer. Ele pare de se arrastar, suas forças
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