Ao se aproximar da mansão, ele retorna à sua forma humana, os pelos desaparecendo enquanto a sua pele nua emerge do lobo gigante, seus membros encolhendo e assumindo a nova forma. Ao entrar na mansão, pelo horário, ser recebido por tal silêncio é estranho e perturbador.— Genuíno! — Um ômega exclama, surpreso. — Oh, bem vindo de volta.— Onde estão todos? — Miguel questiona, seus olhos fixos no ômega. — Para onde está indo com tanta pressa?— Estava indo ver a Velut Luna Lovetta lutar contra a... sua escrava — o ômega diz, sua voz descendo um tom. — Elas estão...Miguel não escuto as ultimas palavras do macho, seu corpo se movendo antes mesmo que sua mente processasse. Um nó de preocupação se forma em seu peito, tanto ele quanto seu lobo estão agitados, seus instintos protetores disparados, a necessidade de ver Sasha em segurança falando mais alto do que qualquer coisa.Farejando o ar, ele corre em direção a parte de trás da mansão, seus passos rápidos e firmes, enquanto o seu coraçã
Os olhos de Lovetta estão fixos nas cicatrizes no pescoço de Sasha, as palavras de Lukan ecoando em sua mente junto com a lembra de marcas iguais no pescoço de Miguel. Uma onda de choque percorre o seu corpo.Então foi por isso que ele aceitou tão facilmente...Lovetta então entende o que aconteceu, a companheira que Miguel rejeitou é a humana que ele tomou como escrava.Será que foi um castigo por ele ter tomado para si uma das filhas de Zeus? — Ela se pergunta. — Não coloque os lobos na frente da manada, Lovetta, pode ser apenas coincidência.A lycan loira abre a boca, pronta para perguntar a Sasha como ela conseguiu aquelas cicatrizes, mas antes que qualquer som saia de sua boca, a voz de Kesha corta o ar.— Pai! — Kesha grita, e corre em direção a Miguel.Sasha e Lovetta instintivamente olham na mesma direção. Miguel está ali, sua figura imponente atraindo a atenção de todos. Kesha o alcança e o abraça com força, e Miguel a envolve com os braços, retribuindo o gesto com uma expres
— Você está com fome? — Sasha pergunta, tentando quebrar o silêncio extenso que se seguiu. — Lovetta tem caçado bastante nesses últimos dias que andou fora. Se quiser... eu posso levar comida para você.Miguel a observa por um momento, seus olhos escurecendo enquanto um sorriso de canto se forma em seus lábios.— Estou com fome de outra coisa — ele responde, a voz baixa e cheia de intenção, seus dedos apertando-a levemente, em resposta Sasha arrepia.Sasha engole em seco, sentindo seu corpo inteiro reagir àquele tom, ela abre a boca, mas sente que sua mão ainda está sendo continua.Por que me provoca se não quer que o toque? — Ela estreita os olhos, se recusando a pedir para deixa-la toca-lo.— E... como foi lá? — Sasha indaga, tentando soar despreocupada, como se as palavras dele não tivessem a atingido. — A lycan grávida, ela... ela foi...Sasha não consegue terminar de falar, um caroço se forma em sua garganta. Saber que tantas vidas seriam tiradas, só porque o macho do território
Lovetta estreita os olhos, sua expressão endurecendo.— Filhotes crescem — Lovetta contra-argumenta, o tom frio e calculista. — E tem sangue de traidor dentro deles.Sasha não recua diante da declaração dura de Lovetta. Ela respira fundo, tentando manter a calma enquanto sente o peso das palavras da lycan. Mesmo assim, não pode deixar essa lógica prevalecer.— Sangue não define caráter — Sasha rebate, seu olhar fixo no de Lovetta, transmitindo uma convicção inabalável. Sua voz é firme, sem qualquer hesitação. — Eles não forçaram o pai a nada, não compactuaram com as ações do pai. Não podem ser chamados de traidores sem nunca terem traído ninguém.Lovetta não se convence com a essa resposta. Ela dá um passo à frente, aproximando-se de Sasha, e sua presença se torna ainda mais opressiva.— Como acha que eles vão reagir quando forem adultos e descobrirem que foram abrigados pelo lycan que matou o pai deles? — Lovetta pergunta, a voz carregada de desafio. — Acha que vão se sentir gratos?
Sasha mal tem tempo de processar o susto quando a figura imponente de Miguel se revela na entrada do quarto. Ele está sério, os olhos fixos nela com uma intensidade que faz o coração dela acelerar.— Venha comigo — Miguel ordena, sua voz grave, mas sem pressa.Sasha hesita por um segundo, mas logo acena em concordância. Miguel já está se virando para sair quando ele para na soleira da porta e, sem olhar para trás, acrescenta:— Pegue o cobertor.— Por quê? — Sasha pergunta, a confusão transparecendo em suas feições.Miguel lança um olhar sobre o ombro, Sasha não consegue ver os olhos deles em meio à penumbra do corredor.— Você vai precisar — ele responde, antes de começar a andar novamente, desta vez mais devagar.Sasha hesita por um segundo, mas rapidamente volta a cama e pega o edredom. Ela o abraça sobre o peito e sai rapidamente do quarto, correndo para alcançar Miguel, que já está praticamente no final do corredor.Ela o segue enquanto ele a guia para fora da mansão. O ar frio d
Os dedos de Miguel deslizam lentamente pelas alças da camisola de Sasha. Seus olhos a observam com uma intensidade que a faz estremecer. Quando ele começa a puxar as alças para baixo, Sasha sente um arrepio percorrer sua pele, borboletas voam em sua barriga, mas ela não protesta. Pelo contrário, sente-se cativa pelo olhar penetrante de Miguel e ansiosa para quer ele remova logo essa peça.A camisola desliza por seus ombros e depois pelos braços, expondo a pele delicada de Sasha, Miguel observa os mamilos rijos, sua boca salivando para toma-los. Mas ele se contém.A fina peça finalmente cai ao chão, Sasha morde o lábio, não se sentindo mais tão tímida com sua nudez e ela mesma tira sua calcinha, jogando junto a camisola.Miguel segura a mão de Sasha com firmeza, seus dedos entrelaçando-se com os dela enquanto a guia, ele é o primeiro a entrar na piscina, e então a ajuda a descer lentamente pelos degraus naturais de preda.Sasha entra, a temperatura morna da água envolvendo-a e um gemid
Miguel carrega Sasha com facilidade, seus pés ajustando o edredom no chão antes de deitá-la sobre ele. Os olhos de Sasha estão semicerrados, ainda tentando recuperar o fôlego, enquanto observa Miguel se inclinar sobre ela.Ele começa uma trilha de beijos molhados, percorrendo a linha delicada do maxilar de Sasha, ela fecha os olhos, aproveitando cada toque. Ele caminha para o pescoço dela, deixando rastros de mais chupões na pele dela. Sasha esfrega uma coxa na outra, uma nova onda de excitação molhando ainda mais sua boceta.— Mi-Miguel... — Sasha geme o nome dele como um pedido para que dê o alivio que seu corpo tanto anseia.— Shhh! — Miguel não a olha, continuando seu caminho com a boca. — Agora é minha vez de aproveitar você — sua voz ecoa rouca e baixa, fazendo Sasha estremecer e ser engolida por uma nova onde que pulsa diretamente em seu núcleo.O cheiro chega até Miguel quase como um toque físico, seus olhos sombrios pela luxuria, encaram os montes de Sasha, os pequenos botões
O som de uma voz interrompe o silêncio profundo e decadente da masmorra, fazendo-a abrir os olhos, sendo recebida novamente apenas pela escuridão.— Que lugar imundo e fedido — a voz resmunga, acompanhada pelo som de passos que se aproximam lentamente. — Argh! Merda de tantos ratos, que nojo! — A voz ressoa mais alta, ecoando pelas paredes úmidas.Ela permanece imóvel, mantendo-se na mesma posição que ocupava há horas, ou talvez dias, meses? Não faz ideia, parou de tentar contar depois de três anos. Seus músculos quase atrofiados pela inatividade prolongada.Sem força ou vontade de se mexer. A porta enferrujada de sua cela finalmente se abre, rangendo em protesto, e a luz forte de uma lanterna brilha diretamente em seu rosto, fazendo-a cerrar os olhos em dor, desacostumando com a claridade.— Ah! Finalmente te achei.— Depois de tantos anos, agora mandaram uma fêmea para me torturar? — Sua voz saindo fraca e rouca, o som quase rasgando sua garganta pela falta de uso. Apesar disso, o d