O coração de Sasha martela em seu peito enquanto, o alívio que sentiu com a saída de Lovetta foi rapidamente substituído por confusão e receio quando Kesha também deixou o quarto. O olhar da garota, antes de partir, carregava uma mensagem clara: não pergunte, não interfira, apenas fique.O som de rosnados quebra o silêncio tenso, e Sasha desvia o olhar da porta para Luciana, que está sentada na beirada da cama ao lado de Miguel. A senhora segura um pano úmido, tentando limpar as feridas abertas que cobrem o corpo do lycan.As marcas da batalha estão profundas, com sangue seco manchando o pelo e os movimento fazendo mais sangue fluir para fora, mas antes mesmo que o pano toque o lobo de Miguel, ele começa a se contorcer violentamente. Seus músculos se contraem como se estivessem respondendo a um ataque invisível, e rosnados ameaçadores ecoam de sua garganta, reverberando pelo quarto.Luciana recua instintivamente o pano, seus olhos arregalados enquanto Miguel continua a se debater. Ela
Luciana tenta tocar Miguel novamente, movida pelo dever de cuidar de seu líder, mas no instante em que ela estende a mão, o olhar de Miguel se desvia de Sasha e volta-se para ela, com um brilho selvagem em seus olhos. Um rosnado profundo emerge de sua garganta, um aviso claro, e então ele começa a latir, um som grave e ameaçador que faz todos os pelos de Luciana se arrepiarem. Sua loba interior entende imediatamente a mensagem: hora de ir embora.Ela hesita por um segundo, seus olhos presos no olhar feroz de Miguel, e então se dá conta de que ele não permitirá mais sua presença ali. O lobo dele quer Sasha, e apenas Sasha.— O deixo em suas mãos, Sasha, cuide dele, passe o unguento depois de limpar as feridas — Luciana entrega o pano e mostra o remédio em cima da mesa. O olhar preocupado da senhora reflete sua incerteza, mas ela não ousa desobedecer ao comando silencioso do Genuíno Alfa.— A senhora não pode me deixar sozi... — Sasha tenta protestar, sua voz carregada de hesitação, mas
Sasha fecha os olhos, engolindo a bile. Ela nunca gostou de ver feridas, é fraca para essas coisas e sempre teve medo de se envolver em algum acidente, pois ela acharia que se visse essas feridas em si mesma morreria.— Muito melhor assim, não acha? — ela sussurra, não conseguindo esconder suas emoções e na forma que seus olhos sempre fogem da parte aberta, tentando se concentrar apenas no sangue ao redor.Suas mãos ainda tremem, ela não consegue fazê-las parar, mas ela continua com o máximo de cuidado para limpa-lo sem usar força demais e não lhe causa mais dor e desconforto do que o necessário.Céus, e eu ainda tenho que passar o unguento...Ela tenta se preparar para essa segunda fase.— Estamos quase lá — Sasha suspira, movendo o pano para o abdômen dele.Ao deslizar o pano pelo abdômen dele, seus olhos caem, sem querer, no membro que agora está claramente ereto. Ela tenta desviar o olhar rapidamente, focando novamente nas feridas abertas, mas a visão do corpo nu de Miguel, firme
Lovetta avança pelo corredor da mansão, seus passos rápidos e pesados ecoando nas paredes enquanto sua mente fervilha de preocupação e raiva. Ela anda de um lado para o outro, seus olhos constantemente voltando para o corredor exclusivo do Genuíno Alfa.A cada vez que seus olhos caem sobre aquela entrada, a irritação cresce, uma sensação sufocante de fracasso a dominando por não estar ao lado de Miguel em seu momento mais vulnerável. O fato de saber que uma simples humana — uma escrava — está com ele a faz sentir como se o chão estivesse se abrindo sob seus pés.Vê Kesha sair do corredor indo para a toca dela, o rosto da jovem tenso, como se algo estivesse profundamente errado e pior, ignora-la quando perguntou, isso só aumenta o desconforto e a ansiedade de Lovetta, fazendo-a ranger os dentes de frustração.Por que ela? Por que não eu? O que diabos tem aquela humana para ele a querer tanto por perto?O pensamento martela em sua mente repetidamente, a sensação de impotência a corroend
— Sasha está cuidando dos ferimentos dele — Luciana diz com simplicidade, mesmo cansada com toda essa situação, se mantendo firme. — Deixei o unguento pronto para ela passar nas feridas.Lovetta dá um passo para trás, as palavras de Luciana girando em sua mente como lâminas afiadas, s eu rosto contorce-se de raiva, e o ressentimento é palpável. Ela cerra os punhos com tanta força que as unhas perfuram as palmas de suas mãos, mas a dor física não é nada comparada à humilhação de ser preterida por uma humana. Uma escrava.— Isso é inaceitável! — Lovetta rosna, sua voz entrecortada pela raiva e pela profunda humilhação. — Ele... Ele é meu! Como pode permitir que aquela humana imunda cuide dele? Ela não tem o direito!— Isso não é algo que eu tenha controle — Luciana responde com um tom mais severo. — O lobo de Miguel a aceitou, e ela está fazendo o que é necessário para ele se recuperar. Querendo ou não, Velut Lovetta, o Genuíno Alfa a escolheu para estar ao lado dele neste momento.O si
Sasha acorda lentamente, uma onda quente percorre o seu corpo, envolvendo-o em um calor sufocante, seus músculos se contraem em uma antecipação quase dolorosa. Seus seios sobem e descem com a respiração pesada e irregular, como se estivesse à beira de algo incontrolável.Ela sente como se tivesse corrido uma maratona enquanto seu coração bate acelerado em seu peito e ela sente um calor formigar formigante tomar conta de suas entranhas, cada célula de seu corpo clamando por uma liberação. A sensação no ventre é intensa, como se estivesse prestes a explodir, e ela mal consegue conter os gemidos que escapam de seus lábios.Quando seus olhos finalmente se abrem, ela se vê mergulhada no escuro, mas a escuridão apenas amplifica cada sensação, o calor úmido entre suas pernas é inconfundível. Nada além do som de sua própria respiração ofegante preenche o ambiente, porém sua mente não está acompanhando o seu corpo.Então, ela sente.Uma sucção dura em seu clitóris, os lábios quentes de Miguel
— Você deveria... — Sasha respira fundo, seu corpo tremendo de necessidade. — Me fazer gozar bem duro em sua boca, me lamber até não restar mais nada de mim — as palavras saem entre dentes, seu orgulho lutando contra a rendição completa, enquanto suas mãos se apertam nos lençóis, os dedos crispados com a frustração.Os olhos de Miguel brilham com um desejo sombrio, e um sorriso perigoso curva seus lábios, a satisfação de ter Sasha à sua mercê evidente em cada detalhe de sua expressão, saboreando cada segundo do controle que exerce sobre ela.Ele sobe lentamente pelo corpo dela, seus olhos queimando de luxúria, faiscando na escuridão como os de um predador prestes a atacar. A respiração pesada de Sasha é tudo que ele precisa para saber o quanto ela está entregue.— Não tente me manipular, fêmea — a voz rouca de Miguel reverbera pela toca, carregada de uma intensidade ameaçadora, mas deliciosamente provocativa. — Acha que merece gozar na minha boca depois do que fez? Depois de me insult
— Por favor... — Sasha implora novamente, sua voz trêmula, cada palavra carregada de desespero.Seus olhos fechados e o corpo tenso, o desejo é tão avassalador que sufoca qualquer pensamento racional, deixando apenas uma necessidade crua e insaciável.— Me faça gozar — ela exige, agora pouco se importando se minutos ou horas atrás ele estava ferido na cama.Cada fibra de seu ser está em chamas, a necessidade de ser de liberar o prazer que se acumula insuportavelmente dentro dela quase a engasgando. Suas pernas tremem, e seus braços não conseguem mais sustentar o peso de seu corpo.Exausta pela tensão acumulada, seu rosto afunda nos travesseiros da cama, enquanto seu quadril se empina ainda mais, sua fenda ficando ainda mais exposta para o macho com o rosto enterrado entre suas carnes sugando e lambendo com avidez.Miguel interrompe o movimento de sua língua, deixando Sasha à beira do abismo, um gemido de frustração escapa de seus lábios, ecoando pela sala. Ele não precisa ver o rosto