- Filha! - Minha mãe soltou suas malas no chão e me abraçou com força.
- Mãe...o que está fazendo aqui? - Me soltei dos seus braços e a encarei.
- Eu disse para seu pai que viria, ele já te contou? - Ela olhou para meu pai por cima do meu ombro.
-Sim, ele disse. Disse que viria semana que vem, e eu não acreditei que isso fosse verdade. Que você viria...
- Estava com tanta saudade! - Ela me olhava com atenção com os olhos molhados. - Nós precisamos conversar.
- Agora não é uma boa hora para isso mãe... entre. - Falei sem expressar o quanto estou surpresa. Todas as pessoas da minha vida, aparecem e desaparecem do nada. Ela nem me ligou para saber onde estava e aparece de repente, sem dar explicações.
Se sentou no sofá ao lado de Jack e deu uma boa olhada para ele. Ele estava sen
- Onde estamos? - Perguntei a Jack.- Ora... -Disse beijando minha bochecha. - Iria te trazer aqui depois do jantar em sua casa... - Disse e me lembrei do acontecido. Será que eles ainda estão brigando? Do jeito que minha mãe é, já deve ter ido embora outra vez.- Não fique pensando no que aconteceu Isa, é pior - Disse caminhando comigo por uma caminho de terra até uma ponte de madeira, toda iluminada por luzes coloridas.- Eu sei, mas não consigo... Ainda mais por você ter visto aquilo. Foi muito vergonhoso.- Nao me importei com aquilo. Me importo apenas com você. - Me olhou e pegou em minha mão - Isa, eu queria te dizer uma coisa. No dia que você correu do campo de ervas, eu não consegui te achar, então conversei com o gorclex sobre o que ele tinha te dito - Falou meio hesitante. Pra falar a verdade, eu tinha esquecido dessa história.- E sobre o que, exatamente, vocês conversaram? - pergute
- Jonas? Jonas é você? - Falei olhando para aquela criatura a minha frente. Eu sei que é ele, mesmo estando dessa forma. Eu sinto. - Sou eu, Cecília! - Reparei que minha filha olhava para mim boquiaberta. Não sei se ela sabe o que está acontecendo, mas eu sei que é ele. Tenho certeza.- Por favor me responda! - Implorei."Sim... sou eu" - Ouvi sua voz em minha cabeça. "Você é Cecília?" - Sua voz agora estava mais firme.- Sim, sou eu. - Ele ficou imóvel trocando olhares entre mim e Isadora."Então não é ela? " - ele me perguntou apontando para Isadora. Como assim ela?- Ela o que? Eu não acredito que é você! Depois de tanto tempo...Senti as lagrimas comecando a deslizar por minha pele."Eu... eu... Você está diferente Cecília. "- E você ta
Acordei na tribo, ao lado de Jack. Eu estava deitada na cama em cima de seu peito forte. Tentei lembrar de alguma coisa, mas nada de mais me veio a mente, então aproveite para ver Jack dormindo, e que visão. Ele dorme tranquilo, a coberta cobre ate abaico do seu peitoral. A luz da janela bate em seu rosto e eu so consigo pensar em como sou sortuda de te-lo ao meu lado para tudo. Ele consegue ser mais lindo toda vez que olho em seu rosto, ainda não me acostumei com isso.Ele dorme tão bem, que fiquei sem coragem de acorda-lo para a realidade. Hoje é o dia que virarei loba, por algum tempo pelo menos. Ainda não sei como isso vai acontecer, no que irei sentir, mas tenho que fazer. É engraçado imaginar o que estamos fazendo, impossivel ou possivel para ficarmos junto.- Bom dia. - Ele acordou com um sorriso enquanto eu estava distraíd
- Ainda não sei porque estamos fazendo isso. - Disse a Kile enquanto ele corria, muito rapido. Todos nós, membros da tribo, já estamos aqui no campo de ervas. Jack e essa garota não entendem que podem morrer com esse romance que inventaram, e nós também podemos morrer a protegendo. Eu não me sinto na obrigação de fazer de tudo por eles, isso é muito injusto. Ja que agiram assim, que sofram as consequencias disso sem envolver ninguém.- Por um simples motivo. - Kile disse. - Ela é da família. E protegemos nossa família. Ela e Jack tem o direito de ficarem juntos, e você faria isso para proteger seu irmão, não faria? Ou sua namorada, não faria? Porque não Isadora? - Falou saindo de minha frente, me deixando pensativo. Nós pensamos diferentes, não adianta muito entrar nessa discursão.Ouvi um
~JACK~Eu ja estava desesperado. Quando eles pegaram em meus braços e me prenderam de joelhos no chão, pensei que ali poderia ser o meu fim. Eu acabei de virar humano novamente, não da pra virar lobo tão rapido. Torci o rosto de amargura. Eles são terriveis, não estão fazendo justiça, estão fazendo o que eles querem fazer conosco. Não importa se Isadora é humana ou se é uma loba, eles querem lutar e querem que a gente morra. Minha unica salvação é a matilha que está a minha disposição quando eu precisar. Olhei para eles e eles estavam correndo em minha direção, mas algo os fez parar. Dona estava paralisando eles, os impedindo de chegar até mim. Meu peito doeu ao vê-los se machucando. Isadora não entendia porque eles não estavam vindo me salvar, na verdade ela não esta entendendo muita coisa no momento.Eu deveria ter a mantido a salvo. Não devia te-la trazido pra cá. Ela me olha com desespero e tirsteza, sem saber o que
Jack e eu ainda conversamos um pouco mais sobre sua ex e sobre como funciona os lobos no começo da transformação, e consegui abrir um pouco da minha mente sobre as regras, a ligação do lobos entre si, e como funciona as ervas de lobo que tem em alguns lugares da floresta. Como ja estava tarde e nosso clima foi estragado, nós voltamos para a tribo, tensos mas não tão preocupados. Eu queria ter ficado um pouco mais com ele, ja faz tempo desde que ficamos sozinhos. Foi problema atrás de problema, to um pouco desgastada disso.- Filha,ainda bem que voltou, nós precisamos conversar. - Cheguei na tribo com Jack e minha mãe se levantou e veio até mim de imediato. Respirei fundo antes de responder.- Ago
~JackHoje o dia foi tenso. Tenho certeza que os supremos voltarão, e com mais lobos que ele possa arranjar. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a Evely ter aparecido. Ela está viva? Mas todas as bruxas foram queimadas, o que quer dizer que é mentira, só se ela conseguiu escapar.Ainda estou me culpando por Isadora não ter se controlado hoje a noite. Eu esqueci de explicar a ela como vai ser dificil controlar os nervos a partir de agora. Ela precisa se manter sem muito estresse.- Filho? Algum problema? - meu pai perguntou entrando na oficina. Ele sabe quando algo está errado so de olhar para meu rosto. Não consigo escondee muito bem as coisas.- Não. Só estou pensando nas coisas que aconteceram. - Falei enquanto enchia o pneu da moto.- Hm...tem algo te atormentado no pensamento, mas não consigo saber o que é. - ele disse pensativo, pegando uma ferramenta.- Já
- Eu estava indo pra casa de Isadora a noite, quando vi um homem estranho entrando pela janela do quarto dela. Me desesperei e arrombei a porta da frente para chegar ao quatro dela a tempo. Mas quando cheguei lá... Ele tinha sumido com ela.- O que você foi fazer lá tarde da noite? - O detetive perguntou anotando cada palavra que eu dizia em seu caderninho. Ele parecia a cada segundo que queria arrancar alguma informação de mim. Eu sei de tudo o que aconteceu, mas não posso contar a verdade pra eles, jamais conseguiriam resolver e obviamente não iriam acreditar em mim.- Ela me pediu para ir lá. Não estava passando bem. O pai dela é um pouco rígido em questões de namoro, ele não iria me deixar ficar com ela sozinho a noite. Por isso ela me pediu para ir sem avisar ao pai dela. Mas quando cheguei...- Ela falou com você pelo telefone? - Ele me perguntou desconfiado. Eu