- Ainda não sei porque estamos fazendo isso. - Disse a Kile enquanto ele corria, muito rapido. Todos nós, membros da tribo, já estamos aqui no campo de ervas. Jack e essa garota não entendem que podem morrer com esse romance que inventaram, e nós também podemos morrer a protegendo. Eu não me sinto na obrigação de fazer de tudo por eles, isso é muito injusto. Ja que agiram assim, que sofram as consequencias disso sem envolver ninguém.
- Por um simples motivo. - Kile disse. - Ela é da família. E protegemos nossa família. Ela e Jack tem o direito de ficarem juntos, e você faria isso para proteger seu irmão, não faria? Ou sua namorada, não faria? Porque não Isadora? - Falou saindo de minha frente, me deixando pensativo. Nós pensamos diferentes, não adianta muito entrar nessa discursão.
Ouvi um
~JACK~Eu ja estava desesperado. Quando eles pegaram em meus braços e me prenderam de joelhos no chão, pensei que ali poderia ser o meu fim. Eu acabei de virar humano novamente, não da pra virar lobo tão rapido. Torci o rosto de amargura. Eles são terriveis, não estão fazendo justiça, estão fazendo o que eles querem fazer conosco. Não importa se Isadora é humana ou se é uma loba, eles querem lutar e querem que a gente morra. Minha unica salvação é a matilha que está a minha disposição quando eu precisar. Olhei para eles e eles estavam correndo em minha direção, mas algo os fez parar. Dona estava paralisando eles, os impedindo de chegar até mim. Meu peito doeu ao vê-los se machucando. Isadora não entendia porque eles não estavam vindo me salvar, na verdade ela não esta entendendo muita coisa no momento.Eu deveria ter a mantido a salvo. Não devia te-la trazido pra cá. Ela me olha com desespero e tirsteza, sem saber o que
Jack e eu ainda conversamos um pouco mais sobre sua ex e sobre como funciona os lobos no começo da transformação, e consegui abrir um pouco da minha mente sobre as regras, a ligação do lobos entre si, e como funciona as ervas de lobo que tem em alguns lugares da floresta. Como ja estava tarde e nosso clima foi estragado, nós voltamos para a tribo, tensos mas não tão preocupados. Eu queria ter ficado um pouco mais com ele, ja faz tempo desde que ficamos sozinhos. Foi problema atrás de problema, to um pouco desgastada disso.- Filha,ainda bem que voltou, nós precisamos conversar. - Cheguei na tribo com Jack e minha mãe se levantou e veio até mim de imediato. Respirei fundo antes de responder.- Ago
~JackHoje o dia foi tenso. Tenho certeza que os supremos voltarão, e com mais lobos que ele possa arranjar. Mas o que me surpreendeu mesmo foi a Evely ter aparecido. Ela está viva? Mas todas as bruxas foram queimadas, o que quer dizer que é mentira, só se ela conseguiu escapar.Ainda estou me culpando por Isadora não ter se controlado hoje a noite. Eu esqueci de explicar a ela como vai ser dificil controlar os nervos a partir de agora. Ela precisa se manter sem muito estresse.- Filho? Algum problema? - meu pai perguntou entrando na oficina. Ele sabe quando algo está errado so de olhar para meu rosto. Não consigo escondee muito bem as coisas.- Não. Só estou pensando nas coisas que aconteceram. - Falei enquanto enchia o pneu da moto.- Hm...tem algo te atormentado no pensamento, mas não consigo saber o que é. - ele disse pensativo, pegando uma ferramenta.- Já
- Eu estava indo pra casa de Isadora a noite, quando vi um homem estranho entrando pela janela do quarto dela. Me desesperei e arrombei a porta da frente para chegar ao quatro dela a tempo. Mas quando cheguei lá... Ele tinha sumido com ela.- O que você foi fazer lá tarde da noite? - O detetive perguntou anotando cada palavra que eu dizia em seu caderninho. Ele parecia a cada segundo que queria arrancar alguma informação de mim. Eu sei de tudo o que aconteceu, mas não posso contar a verdade pra eles, jamais conseguiriam resolver e obviamente não iriam acreditar em mim.- Ela me pediu para ir lá. Não estava passando bem. O pai dela é um pouco rígido em questões de namoro, ele não iria me deixar ficar com ela sozinho a noite. Por isso ela me pediu para ir sem avisar ao pai dela. Mas quando cheguei...- Ela falou com você pelo telefone? - Ele me perguntou desconfiado. Eu
Cheguei até a pequena porta e tentei abri-la, mas não consegui. Me assustei ao ver um olho na brecha da porta me observando e depois ouvi uma pequena risada que me deu calafrios. A porta finalmente se abriu e uma velha me olhava com atenção. Eu ja deverua estar esperando que ela soubesse que eu estou aqui- Já estávamos pensando que não viria, seu lobinho. - Ela falou em me puxou para dentro da enorme casa.O teto é todo feito de vidro, junto as paredes. Há um pequeno altar ao fundo e duas cadeias no centro. Vi uma mulher, ou bruxa, descendo as escadas por trás desse altar, mas não encontrei nenhum sinal de Isadora. Nem seu cheiro eu sentia. Foi ai que comecei a ficar preocupado, até demais.- Não adianta,- A mulher falou para mim. - Ela não está aqui.- Onde está Evely? - Perguntei sem nem me importar com o que ela falou. Sei que é
Ela começou a revirar a casa à procura de alguma coisa que não sei o que é, enquanto eu olhava os cantos da casa procurando alguma brecha, alguma coisa que possa me tirar daqui. Ela olhou ao redor e seu olhar brilhou quando pegou uma caixinha da cor preta junto com um pano. Ela arrastou o colar com o pano para dentro da caixa e o fechou, colocando em cima da mesa da sala. Parou em minha frente e começou a me encarar, como se quisesse arrancar alguma coisa de mim, atravez dos meus olhos.- Você não pode tocar no medalhão porquê? - Perguntei curiosa sem esperar respostas, ela é antipática demais para que eu possa esperar alguma coisa vinda dela.- Esse medalhão faz muito mais do que transformar alguém em lobo. - Sorriu e se sentou no sofá em fr
Acordei ao som da compainha. Me sentei na cama contra a minha vontade e percebi que estava sozinha no quarto, sorrindo ao lembrar da noite de ontem.Alguém abriu a porta do quarto bem devagar, consciente para não me acordar, e entrou ao ver que o observava atenta com um sorriso no rosto. Jack se sentou ao meu l
-Filha, quero te apresentar a Márcia, minha namorada. -Ele falou alegre e eu a cumprimentei. Passamos a tarde conversando e se conhecendo. O intrigante, é que a mesma marca que surgiu em mim do medalhão, havia em seu pulso. Esperei meu pai sair para tirar minha dúvida.-Onde fez essa tatuagem? -Perguntei com quem não quer nada.-No mesmo lugar onde você conseguiu a sua. -Piscou. Meu estômago girou. -Quando fiz dezoito anos ganhei essa tatuagem.-Então você é...-Sim, eu sou.-Meu pai sabe? -Perguntei curiosa. Se ele souber, eu daria um jeito de contar sobre mim também.-Não sabe. Mas eu gosto muito dele e pretendo um dia lhe contar sobre o que eu sou de verdade. Começar uma relação com mentiras não é certo eu sei, mas se contar agora, talvez ele não entenda. -Ela disse com sinceridade.