Capítulo 9

Alicia Andrade

Tomo um susto com o Allan entrando de repente no meu quarto, ele ouviu quando conversava com a minha filha, agora como vou explicar-me.

— Calma Allan deixa eu explicar, — começo a chorar.

— Para de chorar, porra, na hora de fazer a Sunny garanto que você não chorava.

A Louise entra apavorada com os gritos do Allan.

— Allan lembra que a sua irmã está no fim da gestação não pode se abalar.

— VOCÊS MENTIRAM PARA MIM, ATÉ VOCÊ LOUISE, COMO PODE?

Vejo os olhos de decepção no olhar do meu irmão direcionado a Louise, desde que estão juntos ele nunca tinha olhado dessa forma para ela.

— O SEGREDO NÃO ERA MEU, SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE QUE NÃO POSSO FALAR ALGO QUE NÃO ME PERTENCE. NÃO PODIA TRAIR A CONFIANÇA DA MINHA AMIGA, DA MINHA IRMÃ, CONTUDO ELA NÃO AGUENTOU GUARDAR Esta MENTIRA E FALOU A VERDADE PARA A FAMÍLIA DO PAUL E ASSIM QUE CHEGASSE IRIA CONTAR PARA VOCÊS.

— MAS PODIA TRAIR MINHA CONFIANÇA NÉ? SEU NAMORADO PODE SER FEITO DE PALHAÇO, QUANTOS OUTROS SEGREDOS VOCÊ ESCONDE DE MIM.

A minha amiga chorava muito e por minha culpa causei uma discussão feia entre eles. Quando vou levantar-me para defender a minha amiga sinto as minhas pernas molhadas.

— LOUISE, eu fiz xixi não posso levantar se não vou cair.

Neste exato momento entra o Paul e o Ricardo que vinheram se despedir. O Paul logo percebe o que está acontecendo.

— Louise arruma as coisas da Alicia, pois nosso raio de sol vai nascer, antes do tempo.

O Allan vem até o meu lado e fala no meu ouvido.

— Perdoa-me irmã, se cuida e cuida do nosso raio de sol.

Não consigo falar nada as dores começam a ficar intensas, o Paul começa a pedir para fazer o exercício de respiração que ele treinou comigo durante a gestação, o Ricardo entra no quarto falando que a ambulância que ele chamou chegou para me levar ao hospital.

Chegando ao hospital não vejo mais nada, acordo depois de um tempo, com a minha amiga ao meu lado, ela disse que depois qua a Sunny veio para o quarto é ele viu quando ela era trocada surtou mais uma vez quando viu uma marca que a minha filha tem e saiu falando que iria voltar para casa e só viria buscar-me quando tivesse alta.

A minha filha é linda, não me canso de olhá-la, tem os mesmos olhos do pai, e é toda igual minha perdição, após tanto tempo ainda lembro de cada detalhe daquele rosto, aquele olhar de menino sapeca, aquela barba por fazer, ele é todo perfeito, assim como a minha filha.

Allan Andrade

Não acredito no que vejo, olho novamente para minha sobrinha recém-nascida e a única coisa que vejo é aquele sinal, aquele maldito sinal de meia-lua.

Não consigo falar mais nada apenas aviso a Louise que vou embora e venho buscar a minha irmã quando tiver alta.

Não consigo olhar para minha namorada, ainda estou magoado com ela, entretanto, no momento tenho contas para acertar com outra pessoa.

********

Chego na cidade vou direto no lugar onde posso encontrá-lo, como ele pode fazer isso com a minha irmã?

Chego na empresa vou direto para sala do Victor, entro sem bater mesmo.

— Já voltou e a como foi a viagem...

Não deixo ele terminar e dou um belo soco que vejo o sangue espirrar.

— Ficou louco, Allan, o que eu te fiz para você me bater assim?

— A minha vontade é arrebentar-te todo até você nao respirar mas, porém deixaria uma criança órfã de pai.

— Você bateu com a cabeça em algum lugar, que criança, que pai? — pergunto sem entender

— Você seu Puto, o que você fez quando chegou nesta cidade? — vi ele mudar de cor— Lembrou não foi? Isso mesmo, violou a virgindade de uma pessoa que não estava bem no momento, não se importando nem em usar preservativo, ironia sempre que íamos sair com alguém durante a faculdade você era o primeiro a lembrar de levarmos para não engravidar ninguém e logo com a minha irmã você não se importou em usar. Minha irmã, que bem antes de chegarmos aqui proibi-te de se envolver com ela. E na primeira oportunidade você tira a virgindade e ainda a engravida?

Ele não conseguia raciocinar direito, ainda estava a digerir as informações de repente ele levanta do chão onde caiu e começou a sorrir.

— Sou pai, sou pai, porra, pode bater-me novamente confesso que nem doeu, depois dessa notícia, quero-me casar com o meu anjo, minha Alicia, minha ruivinha linda, a mulher da minha vida, você melhor que ninguém é prova viva do quanto estou apaixonado por está mulher.

— Antes de tudo isso você terá que explicar tudo direitinho para Sr. Álvaro aí quero ver como você vai dizer que a moça com quem você ficou foi a princesinha dele. Nem vou te bater, porque sei que o meu pai vai ter o prazer de arrebentar esta sua cara.

Sai da empresa e fui direto para casa chegando lá a minha mãe, estava com a Sam, dei um beijo nas duas e logo fui contando as novidades, claro que a paternidade da Sunny, só vou falar para o papai. Pois vou deixar nas mãos da Alicia resolver este problema, em que ela se meteu.

— Filho cadê sua irmã? Você viajou para buscar-lá e volta sozinho?

— Houve uma complicação e ela deu a luz mais cedo, está no hospital sendo cuidada pelo Paul e Louise. Vim resolver uns problemas na empresa e logo vou voltar para busca-lá. Ah, o Victor vai comigo.

— O Victor é um bom rapaz- fala meu pai interrompendo nossa conversa.

— Papai o senhor pode me acompanhar até a empresa eu e o Victor precisamos de alguns conselhos.

— Claro filho só vou deixar estes papéis no escritório.

Subi para deixar minha pequena mala no quarto e encontro meu pai a caminho da sala.

— Filho esta tudo bem? Estou te achando meio tenso.

— No carro conversamos .- É tudo que digo.

Nos despedimos de minha mãe e fomos em direção a garagem. Ao entrarmos no carro conto tudo de uma vez ao meu pai que combinou de dar um susto no Victor. Rimos bastante.

Seguimos rumo a empresa.

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