Acordo ouvindo o som da campainha tocar, abri lentamente meus olhos, sentindo uma tontura horrível como se eu tivesse tomado um porre na noite passada, quando na verdade, um cara maluco, sexy e estranho, confessou me perseguir e... apenas me tirou da biblioteca. Não sabia se agradecia ou ficava mais confusa e amedrontada com tudo que estava acontecendo, mas sabia que precisava tomar cuidado, muito cuidado em tudo a partir de agora.
Jogo as cobertas nos pés e levanto, com uma certa dificuldade. Peguei meu telefone para ver a hora, porém estava descarregado. Novamente a campainha toca, e mais uma vez... e mais uma, enquanto colocava meu celular carregar.— Já vou! — Grito, indo em direção ao banheiro.Faço minhas higienes e sigo até a porta que parecia que ia cair a qualquer momento com as batidas e o som irritante da campainha, que não paravam.Abro a porta rapidamente e dou de cara com a Helena que me olha furiosa enquanto me empurra para o lado, para passar.— Lena? O que houve? Por que está batendo aqui tão cedo? — Perguntei parada na porta, cruzando os braços e olhando sem entender.— Tão cedo!? Ana você viu que horas são por um acaso? Já é quase uma da tarde amiga e outra, dona Safira está uma fera! — Ela caminha até a cômoda e coloca sua bolsa em cima, virando para mim em seguida.Caminho até o sofá com as pernas bambas. Como eu pude ter dormido tanto? Droga não fui trabalhar estou ferrada de vez agora, pelo jeito minha vida foi feita para ser alvo de coisas ruins mesmo.— Como você não foi trabalhar eu vim ver o que estava acontecendo, já que a dona Safira me procurou para saber o que havia acontecido com você. Ela disse que te ligou várias vezes e você nem atendeu! — Helena conta sentada no sofá,enquanto minha vista é borrada pelas lágrimas.— E... eu.... droga! Tive uns problemas e....o celular descarregou. O quê vou fazer, Lena? Dona Safira vai me demitir!— Primeiro se acalma e me conta o que está acontecendo, tem a ver com aquelas sensações novamente amiga? —Ela pergunta me abraçando enquanto choro.— Te...tem.. Eu não sei por onde começar Lena, me sinto inútil sem saber como agir....Me afasto e seco minhas lágrimas.Minha cabeça já estava doendo com várias lembranças que surgiam ao mesmo tempo, passando uma atrás da outra, me fazendo colocar as mãos nas temporadas enquanto Helena me encarava.Ela de repente se levanta e vai até a cozinha, após um breve momento Helena volta com um comprimido e um copo com água.— Vamos! Toma esse comprimido, vai te ajudar.Pego o remédio e o copo das mãos dela, enquanto ela se senta ao meu lado, com os braços cruzados.— Não sei o que faria sem você por perto. Obrigada pelo remédio, Lena. — Agradeço enquanto dobro as pernas me sentando de lado no sofá, vendo-a sorrir de lado e revirar os olhos.— Vai, para de enrolação Ana! Me diz logo o que aconteceu. — Helena pega uma almofada e coloca no colo, me encarando curiosa.— Bom ontem depois que voltei para a biblioteca, fui terminar de fazer as coisas na salinha dos fundos, aí duas idiotas me trancaram lá dentro. Gritei por ajuda, mas ninguém apareceu e nisso escureceu e eu fiquei lá sem saber o que fazer, quieta num canto. Quando pensei que ia dormir na sala, um cara me apareceu.... O psicopata que tá atrás de mim... — Digo com as mãos na cabeça, reunindo todas as lembranças que apareciam.— Como assim amiga!? Que psicopata? — Helena pergunta confusa e assustada.— Aquelas sensações que eu tinha na verdade é pior... é um cara louco, doente que está atrás de mim. Ele disse que sempre vai estar por perto e pior, ele sabe tudo sobre mim. Foi ele que me tirou da sala e me trouxe para cá! Ele me conhece, Lena!— Eu estava pensando... em trocar as fechaduras das portas e das janelas. Sei lá, já não sei mais o que fazer. — Digo em tom de desespero lembrando dos seus toques gelados e seu olhar sombrio, vendo Helena me olhar chocada.— Meu Deus, Ana! Temos que ir até a polícia, agora! — Helena levanta apressada, mas pego no seu pulso, fazendo-a virar para mim.— Não, ainda não! Vamos tentar não envolver polícia no momento, não quero ter que ligar para os meus pais e ser assunto principal da família e fazer meu pai me buscar a força. — Digo pensando no inferno que minha vida viraria se meus pais soubessem como anda minha vida.— Você tá louca? Tem um psicopata atrás de você e você vem me falar de receio dos seus pais!?— Deixa eu fazer do meu jeito tá bom! E se o cara fosse me matar ou sei lá, ele já tinha feito ontem, quando estávamos sozinhos naquela sala. — Digo ao apoiar os braços nas pernas, nervosa.— Tudo bem, vamos fazer do seu jeito! Mas só deixo se você ficar uns dias na minha casa para eu ter certeza que você está bem! — Helena propõe me lançando aquele olhar sério e intimidador. (Só que não).Pensando por um lado... mereço me distrair com minha amiga e esquecer os problemas, mesmo minha vida estando de ponta cabeça nesse momento.— Ok... vou chamar um chaveiro, ver boas trancas para as portas e as janelas e vou junto com você para sua casa, satisfeita? — Pergunto vendo-a sorrir e agora pular.— Anwww.... Sim, sim, sim... muito satisfeita amiga, mas sem querer tirar sua felicidade eu vou ficar o dia todo na sua casa, o dono da lanchonete me dispensou mais cedo por que ele tinha que viajar. Uhull. — Helena grita pulando enquanto segura minhas mãos.— Ótimo, assim me distraio com suas aventuras românticas mal- sucedidas. — Caio na gargalhada vendo-a bufar e sentar ao meu lado.— Ha ha ha! Pode rir de mim a vontade, mas não esqueça que seu emprego e sua vida estão ameaçados! — Ela ri, me fazendo lembrar que ainda estou encrencada com dona Safira.— Depois que nós duas preparar algo para comer, eu vou ligar para ela e ver se ainda tenho emprego ou não... — Digo chateada pensando no quanto fui irresponsável e nem um pouco pontual.— Sei que está tudo complicado, mas aquele convite de sair e se divertir ainda está de pé viu. Você merece se distrair, ainda mais agora. E eu, vou estar contigo. — Helena pega na minha mão e sacode, me tirando dos meus pensamentos conturbados.Não vou fingir que está tudo perfeito, por que não está! No entanto, vou esquecer meus problemas e me divertir com minha amiga, ou tentar.Sabia que ficar escondido vigiando Anastásia valeria a pena, hoje à noite vou poder me aproximar um pouco mais da garota que tanto perturba minha mente.Ela ainda não sabe que sou vampiro... por enquanto é melhor assim, vou vivendo como um “humano”, ou, quase um. A diferença é que uso lentes para não deixar meus olhos vermelhos à mostra, como comida para disfarçar quando preciso, e posso andar no sol, graças a um feitiço, manipulando todos a minha volta, como se fosse um simples “mortal”.Olho para a janela e vejo Anastásia e sua amiga limpando a cozinha, de repente a amiga da Anastásia joga um copo de água nela, molhando sua camiseta e seus cabelos. Ela fica parada em choque enquanto a outra ri, Anastásia bufa e retira a camiseta deixando seu sutiã vermelho à mostra, destacando seus seios medianos.Fico focado em seu corpo, sinceramente estava mexendo comigo e meu membro. Tento pensar em outras coisas, mas o único pensamento que me passava pela cabeça era a vontade de devorar e sugar
Saio da biblioteca levando comigo a carta de demissão por justa causa e o que havia sobrado da minha dignidade. Apesar disso, dona Safira sabendo das minhas dificuldades pagou todos os meus direitos para evitar desconfortos de ambas as partes. Sabia que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer, mas não esperava que fosse agora, justo no momento em que eu mais preciso, e sem falar que não estou afim de voltar para o acampamento dos meus pais.Chego em casa aos prantos, jogo a chave e a bolsa no sofá e vou para cozinha atrás de uma forte bebida. Vasculhei o armário até que encontrei uma garrafa de Gin Bombay Sapphire, que ganhei da Helena depois que ela ganhou cinco garrafas em um concurso de bebidas que participou.Não sou fã de beber até cair, porém, em uma ocasião como essa, onde minha vida está terrivelmente fodida, nada mais justo do que me alegrar... nem que seja por alguns minutos.Abro a garrafa e tomo um longo gole em seguida caminho até a estante e ligo a TV, colocando no You
Meu plano estava dando certo mais que isso, estava perfeito, e agora com a ajuda do Brendon nada poderia dar errado. Brendon não é um vampiro como eu, mas é um grande bruxo e amigo, que está sempre nos momentos em que eu preciso.Após chegar em casa, passei o resto do dia no meu escritório, pensando no corpo delicioso da Anastásia que me atraía a toda hora. É como se fosse uma conexão fortíssima de muito tempo, sendo que na verdade faz apenas dois meses que a conheci e fiquei fascinado por ela. Nunca me comportei de tal forma por um humano se quer, mas essa garota passou a ser minha perdição, bem mais do que a minha vontade de beber todo o sangue dela.— Maninho! Então nós vamos sair hoje... é verdade!?Victória entra no meu escritório, saltitando até minha mesa.— Vamos! Aliás, você já está pronta? Por que hoje teremos que parecer mais normais possíveis e iremos de carro, o que demora um pouco até chegar no local! Só estou esperando o sinal do Brendon. — Aviso impaciente, vendo-a sorr
Sabia que era melhor eu ter ficado em casa, nunca imaginei que em uma simples balada fosse me acontecer coisas ruins, como o que está acontecendo agora. Só consigo pensar se eles vão me matar de primeira, ou, abusar e depois me matar, e o mais patético é que estou passando por isso só por que fui buscar a merda de um suco! Realmente, hoje não é meu dia de sorte, nada está ao meu favor.Sou arrastada pelos dois idiotas até um palco totalmente escuro e distante das pessoas, imploro que me larguem, porém eles dão risada e seguram meus braços para trás enquanto abaixam as alças do meu vestido, deixando meus seios à mostra.— Me soltem! Socorro... — Grito em desespero, deixando as lágrimas tomar conta do meu rosto.— Qual é gatinha... só vamos dar prazer para você e é assim que agradece? — Um dos homens fala ao abaixar mais a parte de cima do vestido.Grito de nojo e desprezo ao sentir os dois apertando os meus seios, fecho meus olhos desejando a morte, quando um rugido os faz parar e olh
Saímos rumo ao meu carro sem trocar nenhuma palavra e muito menos olhares. Podia sentir seus batimentos acelerados como se fossem entrar em combustão a qualquer momento, o que para mim, vampiro, era tentador demais.— Primeiro as damas! — Digo ao abrir a porta para ela, que entra sem me dar bola.— Pode parar de ceninha! Não estamos na frente da minha amiga mais. Anastásia olha para a janela enquanto passa as mãos nos braços, parecendo tensa.— Estou gostando mais de você... é mais direta quando está bravinha, interessante! — Tiro sarro do seu mau humor misturado com medo, vendo-a estremecer ao meu lado.Estávamos a alguns minutos na estrada e a única coisa que ela fez foi entrelaçar os dedos sem desviar sua atenção da janela, quando passo pela ponte onde eu e Vitória matamos aqueles humanos, Anastásia resolve me olhar como se estivesse decidida com alguma coisa.— Para o carro! Para essa droga de carro, Hector! — Ela pede, olhando para o beco escuro.Paro o carro, ela abre a porta e
Sabe aquela sensação de alívio e de que tudo finalmente se encaixou? Eu estou tendo essa sensação nesse exato momento, olhando para a criatura mais linda que desde os meus 5 anos acreditava que existia, lógico que o medo e receio estão presentes, mas nada tira o encanto de estar perto de um... vampiro.Nunca ninguém falou sobre isso comigo, no entanto, sempre gostei de filmes e livros sobre eles, os vampiros. É engraçado, porque uma vez quando eu era pequena tive um sonho muito perturbador sobre eles e depois de um tempo decidi não pensar mais nos mesmos..., mas agora me aparece esse "louco" que além de lindo e perturbador, é vampiro. Um vampiro de verdade, com dentes pontudos e tudo mais, sem ser uma mera fantasia. Claro, que não faz sentido nenhum ele está atrás de mim, mas Hector disse que eu o atrai. Algo que me deixou curiosa, assim como ele aparenta estar.Chegamos na minha casa em silêncio, porém, na minha cabeça estava as imagens do tal Thomas sendo morto pelo Hector. Realment
Estava ficando cada vez mais louco perto dela, droga, minhas reações de desejos e vontades foram surpresas até para mim! Nunca imaginei que fosse suportar tanto tempo perto de um sangue fresco ao meu dispor, mas pelo visto aguentei, e pude saborear o gosto da sua pele delicada e macia em meus lábios.Não foi minha intenção me envolver tão rápido com ela, mas quando Anastásia ficou fascinada com meu demônio, me senti diferente, queria pegar ela e beijar como nunca beijei ninguém antes, colar seu corpo no meu e fazer "amor" com ela até delirar. Droga! Acho que estou gostando demais dela, o que para mim é um massacre e infelizmente é mais um ciclo que se repete.Após minha saída da casa da Anastásia, vaguei sem rumo, apenas correndo de carro para me distrair e não voltar até sua casa.Chego em casa com o clarear do sol, vejo Victória me olhar da janela do segundo andar, com cara de poucos amigos. Estaciono meu carro e saio como se não tivesse visto ela. Quando estou prestes a abrir a por
Estava em um sonho perturbador com minha antiga casa, na mesma floresta de sempre, quando sinto algo gelado passear pelo meu corpo. A sensação era deliciosa, mas não conseguia abrir os olhos, me sentia presa. De repente, essa mesma sensação acontece só que dessa vez mais abaixo, na minha parte íntima.Solto gemidos pelo contato gelado e gostoso, respiro fundo ainda com os olhos fechados. Quando eu estava relaxando novamente, algo um pouco gelado e escorregadio desce pelos lábios da minha boceta, me fazendo arfar e abrir os olhos imediatamente, deparando-me com uma chuva calma e Hector abaixado a minha frente, lambendo-me.— Hec... Hector... — Gemo, perdida nos seus olhos que me devoram com desejo, assim como sua boca.— Não vou levantar do meio de suas pernas, pode gemer e se agarrar em meus cabelos, mas será uma boa menina e deixará eu degustar essa boceta gostosa. — Hector fala, enquanto circula com o dedo a minha entrada.— Anwww. — Solto um gemido alto ao ser pega de surpresa e se