Saímos rumo ao meu carro sem trocar nenhuma palavra e muito menos olhares. Podia sentir seus batimentos acelerados como se fossem entrar em combustão a qualquer momento, o que para mim, vampiro, era tentador demais.— Primeiro as damas! — Digo ao abrir a porta para ela, que entra sem me dar bola.— Pode parar de ceninha! Não estamos na frente da minha amiga mais. Anastásia olha para a janela enquanto passa as mãos nos braços, parecendo tensa.— Estou gostando mais de você... é mais direta quando está bravinha, interessante! — Tiro sarro do seu mau humor misturado com medo, vendo-a estremecer ao meu lado.Estávamos a alguns minutos na estrada e a única coisa que ela fez foi entrelaçar os dedos sem desviar sua atenção da janela, quando passo pela ponte onde eu e Vitória matamos aqueles humanos, Anastásia resolve me olhar como se estivesse decidida com alguma coisa.— Para o carro! Para essa droga de carro, Hector! — Ela pede, olhando para o beco escuro.Paro o carro, ela abre a porta e
Sabe aquela sensação de alívio e de que tudo finalmente se encaixou? Eu estou tendo essa sensação nesse exato momento, olhando para a criatura mais linda que desde os meus 5 anos acreditava que existia, lógico que o medo e receio estão presentes, mas nada tira o encanto de estar perto de um... vampiro.Nunca ninguém falou sobre isso comigo, no entanto, sempre gostei de filmes e livros sobre eles, os vampiros. É engraçado, porque uma vez quando eu era pequena tive um sonho muito perturbador sobre eles e depois de um tempo decidi não pensar mais nos mesmos..., mas agora me aparece esse "louco" que além de lindo e perturbador, é vampiro. Um vampiro de verdade, com dentes pontudos e tudo mais, sem ser uma mera fantasia. Claro, que não faz sentido nenhum ele está atrás de mim, mas Hector disse que eu o atrai. Algo que me deixou curiosa, assim como ele aparenta estar.Chegamos na minha casa em silêncio, porém, na minha cabeça estava as imagens do tal Thomas sendo morto pelo Hector. Realment
Estava ficando cada vez mais louco perto dela, droga, minhas reações de desejos e vontades foram surpresas até para mim! Nunca imaginei que fosse suportar tanto tempo perto de um sangue fresco ao meu dispor, mas pelo visto aguentei, e pude saborear o gosto da sua pele delicada e macia em meus lábios.Não foi minha intenção me envolver tão rápido com ela, mas quando Anastásia ficou fascinada com meu demônio, me senti diferente, queria pegar ela e beijar como nunca beijei ninguém antes, colar seu corpo no meu e fazer "amor" com ela até delirar. Droga! Acho que estou gostando demais dela, o que para mim é um massacre e infelizmente é mais um ciclo que se repete.Após minha saída da casa da Anastásia, vaguei sem rumo, apenas correndo de carro para me distrair e não voltar até sua casa.Chego em casa com o clarear do sol, vejo Victória me olhar da janela do segundo andar, com cara de poucos amigos. Estaciono meu carro e saio como se não tivesse visto ela. Quando estou prestes a abrir a por
Estava em um sonho perturbador com minha antiga casa, na mesma floresta de sempre, quando sinto algo gelado passear pelo meu corpo. A sensação era deliciosa, mas não conseguia abrir os olhos, me sentia presa. De repente, essa mesma sensação acontece só que dessa vez mais abaixo, na minha parte íntima.Solto gemidos pelo contato gelado e gostoso, respiro fundo ainda com os olhos fechados. Quando eu estava relaxando novamente, algo um pouco gelado e escorregadio desce pelos lábios da minha boceta, me fazendo arfar e abrir os olhos imediatamente, deparando-me com uma chuva calma e Hector abaixado a minha frente, lambendo-me.— Hec... Hector... — Gemo, perdida nos seus olhos que me devoram com desejo, assim como sua boca.— Não vou levantar do meio de suas pernas, pode gemer e se agarrar em meus cabelos, mas será uma boa menina e deixará eu degustar essa boceta gostosa. — Hector fala, enquanto circula com o dedo a minha entrada.— Anwww. — Solto um gemido alto ao ser pega de surpresa e se
Ficar com a Anastásia fazia eu me sentir completo, como se eu não fosse um ser sobrenatural, como se eu fosse um homem normal, com a mulher que me atrai e me encanta, como um bobo apaixonado. No entanto, a realidade era outra, e eu sabia bem o preço de cada escolha minha, incluindo Anastásia.Tê-la em meus braços sem eu atacar seu sangue chamativo fez eu me sentir vitorioso pela primeira vez, ela tem esse poder sobre mim, mesmo eu tendo que mover todas as forças e autocontrole para não agarrar ela como eu quero.Hoje eu quis dar muito prazer para ela, embora eu tenha me deliciado com um pouco de sangue da sua bocetinha, seus gemidos de prazer e seu corpo todo amostra para mim. Realmente não poderia ter escolhido uma mulher humana melhor que ela.Toda vez que penso sobre isso me sinto orgulhoso de ter alguém para chamar de minha. Em meus 128 anos nunca havia me apaixonado ou me atraído por vampiras, apenas fazia sexo e nunca havia relacionamento duradouro. Já as humanas normalmente er
Dormir não estava nos meus planos, não depois de um sexo oral maravilhoso, aproveitado a madrugada toda. É incrível como em tão pouco tempo não consigo parar de pensar no meu “psicopata”.Seu toque pelo meu corpo enquanto me chupava era como anestesia para as dores e prazer que corriam em minhas veias, nunca me senti tão viva como quando ele me tocou. Fico pensando, se apenas ele me chupando já causou tamanho efeito, imagina quando ele estiver dentro de mim?Levanto quase nove horas da manhã, com um sorriso bobo estampado no meu rosto, reparando no quarto vazio novamente, me fazendo voltar a realidade, a qual estou desempregada e perdida em um relacionamento com... um vampiro.Sempre suspeitei da existência “deles” o que agora depois dessa prova, me faz pensar, o que mais pode existir por aí, além dos vampiros.Quando eu tinha sonhos atormentadores, contava-os para minha mãe que infelizmente nunca deu muita atenção, afinal eram apenas sonhos. Porém,um sonho me marca até hoje.Lembro-m
Quando senti algo ruim acontecendo com a Anastásia corri o mais rápido que pude, chegando a tempo, antes da Victória matar minha humana. No entanto, não esperava ver Anastásia em choque, apontando uma arma para mim, pronta para me ferir, mesmo eu sendo mais forte e rápido que ela.Tenho certeza que Victória envenenou a mente da Anastásia para prejudicar a minha relação com ela, como os humanos falam. Como se já não bastasse a dura reunião que tive com meu pai e mais doze membros importantes dos clãs, agora tenho que lidar com as birras que a Victória faz para cima de mim.Olho perdido nas palavras confusas e dolorosas que saiam da boca da minha humana, que estava com o corpo dolorido, um corte no rosto e outro no pescoço, me encarando de forma triste.— Achei que eu já tinha deixado claro o que eu quero, ou melhor, quem eu quero. Em nenhum momento menti para você, mas agora quero saber, o que aquela garota disse a você, Anastásia? — Pergunto, vendo-a me encarar surpresa, com o coração
Esperava conhecer a família do Hector de outra forma não como a querida irmã dele me tratou, mas como sou iludida! Nunca que vampiros receberiam bem os humanos... ou quase todos, Hector é uma exceção que me intriga muito ainda. Confesso que já imaginava certos desafios em namorar um ser sobrenatural, mas ir embora do nada, me deixava um pouco.. .indecisa.Hector me encara, esperando por uma resposta, mas eu ainda tinha muitas perguntas, apesar da nossa atração. Reparo seus olhos vermelhos sobre mim fazendo meu corpo tremer enquanto ele sorri de lado.— Está pensando sobre o que eu disse, ou, planejando um jeito de se livrar de mim? — Ele pergunta, me apertando de leve no seu colo.— É... não é isso Hector... eu aceito ir com você, mas antes... preciso saber de umas coisas... — Esclareço, encarando o brilho incrível em seus olhos.— Então me pergunte e tire suas dúvidas agora, vamos esclarecer tudo, sem deixar nenhum pedaço mal resolvido para trás. — Hector caminha até o sofá sentando