Sabia que ficar escondido vigiando Anastásia valeria a pena, hoje à noite vou poder me aproximar um pouco mais da garota que tanto perturba minha mente.
Ela ainda não sabe que sou vampiro... por enquanto é melhor assim, vou vivendo como um “humano”, ou, quase um. A diferença é que uso lentes para não deixar meus olhos vermelhos à mostra, como comida para disfarçar quando preciso, e posso andar no sol, graças a um feitiço, manipulando todos a minha volta, como se fosse um simples “mortal”.Olho para a janela e vejo Anastásia e sua amiga limpando a cozinha, de repente a amiga da Anastásia j**a um copo de água nela, molhando sua camiseta e seus cabelos. Ela fica parada em choque enquanto a outra ri, Anastásia bufa e retira a camiseta deixando seu sutiã vermelho à mostra, destacando seus seios medianos.Fico focado em seu corpo, sinceramente estava mexendo comigo e meu membro. Tento pensar em outras coisas, mas o único pensamento que me passava pela cabeça era a vontade de devorar e sugar sem parar aqueles seios.Agora quero mais ainda essa garota! Penso, vendo-a se secar com o pano de prato.— Sua idiota! Por que fez isso? — Anastásia reclama com a amiga, enquanto prende o cabelo em um coque.— Ué, você estava reclamando de calor... Então eu ajudei poxa! — A Helena ri sem parar.— Te odeio, Lena! Argh. — Anastásia grita e sai pisando duro, em direção ao quarto.Meu membro lateja ao ver seus seios balançando para cima e para baixo, me deixando louco de desejo, com vontade de agarrar ela.— Ana, eu vou buscar algumas coisas lá em casa, mas depois eu volto para a gente se arrumar, tá bom? — A Helena grita avisando, enquanto seguia apressada até a porta da sala.— Tá bom! — Anastásia responde gritando, lá do quarto.A amiga dela corre como doida com a chave do carro em mãos, entra apressada e acelera. Ainda sobre minha vista, seu carro para perto da esquina. Olho e dou um sorriso de lado, tendo uma boa ideia.Essa é minha chance de me aproximar mais da Anastásia, usando a amiga dela como meu passe livre.Uso minha velocidade e vou até ela que estava dando chilique escorada no carro com a cabeça baixa.— Precisa de ajuda, moça? — Pergunto, me fingindo de bom moço, vendo uma fumaça sair do capô.Ela olha para mim e sorri aliviada.— Graças a Deus... deu pane no meu carro e não sei o que fazer... — Ela confessa apontando para a parte da frente do carro enquanto abria.Vai ser mais fácil do que imaginei!— Pelo visto seu motor superaqueceu, posso dar uma olhada!? — Pergunto gentilmente ao seu lado.— Assim... claro, não sabe o quanto estou agradecida por você ter parado. — Ela sorri e cruza os braços me dando espaço para ver.Aceno e dou risada, voltando minha atenção ao carro que não tinha nada demais, apenas um problema na bobina.— Não é nada grave, mas precisamos de um pano úmido para pôr na bobina e seu carro ficará melhor.— Hum... vou ali no mercadinho pedir um pano, já volto! — Ela sai sem demora, enquanto cuido do carro.É, literalmente essa garota não b**e bem da cabeça, quem em sã consciência sai e deixa seu carro com o primeiro que aparecer?Bom, pelo menos não vou precisar usar meus poderes contra ela, assim fico sem problemas no caminho.Enquanto pensava na Anastásia, vejo sua amiga correr em minha direção com um pano molhado.— Achei... o dono do mercadinho foi bem gentil e ainda ganhei chicletes grátis, quer um? — Ela me oferece, mastigando um.— Pode ser... bom, me dá o pano e fica no carro, quando eu pedir você liga. — Peço, ao pegar o chiclete e o pano.Faço todo o procedimento e espero esfriar, encosto para ter certeza e depois que está tudo resolvido abaixo o capô, pedindo para ela ligar o carro.— Uhull, ligou. Obrigada, obrigada, obrigada! — Ela grita ao sair do carro que estava ligado a todo vapor.— De nada... não se esqueça de procurar um mecânico para ver melhor. Bom vou indo, hã... se cuida!? — Pergunto querendo “saber” o nome dela.— Há claro não fomos apresentados, meu nome é Helena... e o seu é? — Ela pergunta sorrindo envergonhada.— Hector... Hector Black. — Respondo vendo-a acenar.— Quer uma carona? Para compensar o tempo perdido aqui. — Helena aponta para o carro enquanto dá risada.— Não se preocupe com isso, eu moro aqui perto não tem precisão. — Digo enquanto faço papel de educado, me matando de rir por dentro.— Tudo bem Hector... eu vou indo e mais uma vez...muito obrigada mesmo, e caso tenha interesse, hoje à noite vai ter alguns DJ's no Spacemusic eu vou estar lá com uma amiga e um amigo, se quiser pode me procurar, é bom fazer amigos novos.— Apareço sim sem problema, me passa seu número e qualquer coisa eu te ligo. Meu plano era apenas comer e ir dormir mesmo, não custa nada se divertir. — Digo ao pegar o celular e sorrir para ela.— É o que eu vivo falando para minha melhor amiga. Ela não é de sair, mas não custa nada às vezes se divertir poxa!Após nossa breve conversa e a troca dos números, ela se despede e sai com a imagem perfeita de mim, como um bom "moço".Nunca imaginei que seria tão fácil assim puxar assunto com ela, pelo visto o destino está ao meu favor, só espero que Anastásia também esteja, não sou capaz de fazer mal a ela, mas já estou cansado de só imaginá-la em meus braços.Saio da biblioteca levando comigo a carta de demissão por justa causa e o que havia sobrado da minha dignidade. Apesar disso, dona Safira sabendo das minhas dificuldades pagou todos os meus direitos para evitar desconfortos de ambas as partes. Sabia que mais cedo ou mais tarde isso ia acontecer, mas não esperava que fosse agora, justo no momento em que eu mais preciso, e sem falar que não estou afim de voltar para o acampamento dos meus pais.Chego em casa aos prantos, jogo a chave e a bolsa no sofá e vou para cozinha atrás de uma forte bebida. Vasculhei o armário até que encontrei uma garrafa de Gin Bombay Sapphire, que ganhei da Helena depois que ela ganhou cinco garrafas em um concurso de bebidas que participou.Não sou fã de beber até cair, porém, em uma ocasião como essa, onde minha vida está terrivelmente fodida, nada mais justo do que me alegrar... nem que seja por alguns minutos.Abro a garrafa e tomo um longo gole em seguida caminho até a estante e ligo a TV, colocando no You
Meu plano estava dando certo mais que isso, estava perfeito, e agora com a ajuda do Brendon nada poderia dar errado. Brendon não é um vampiro como eu, mas é um grande bruxo e amigo, que está sempre nos momentos em que eu preciso.Após chegar em casa, passei o resto do dia no meu escritório, pensando no corpo delicioso da Anastásia que me atraía a toda hora. É como se fosse uma conexão fortíssima de muito tempo, sendo que na verdade faz apenas dois meses que a conheci e fiquei fascinado por ela. Nunca me comportei de tal forma por um humano se quer, mas essa garota passou a ser minha perdição, bem mais do que a minha vontade de beber todo o sangue dela.— Maninho! Então nós vamos sair hoje... é verdade!?Victória entra no meu escritório, saltitando até minha mesa.— Vamos! Aliás, você já está pronta? Por que hoje teremos que parecer mais normais possíveis e iremos de carro, o que demora um pouco até chegar no local! Só estou esperando o sinal do Brendon. — Aviso impaciente, vendo-a sorr
Sabia que era melhor eu ter ficado em casa, nunca imaginei que em uma simples balada fosse me acontecer coisas ruins, como o que está acontecendo agora. Só consigo pensar se eles vão me matar de primeira, ou, abusar e depois me matar, e o mais patético é que estou passando por isso só por que fui buscar a merda de um suco! Realmente, hoje não é meu dia de sorte, nada está ao meu favor.Sou arrastada pelos dois idiotas até um palco totalmente escuro e distante das pessoas, imploro que me larguem, porém eles dão risada e seguram meus braços para trás enquanto abaixam as alças do meu vestido, deixando meus seios à mostra.— Me soltem! Socorro... — Grito em desespero, deixando as lágrimas tomar conta do meu rosto.— Qual é gatinha... só vamos dar prazer para você e é assim que agradece? — Um dos homens fala ao abaixar mais a parte de cima do vestido.Grito de nojo e desprezo ao sentir os dois apertando os meus seios, fecho meus olhos desejando a morte, quando um rugido os faz parar e olh
Saímos rumo ao meu carro sem trocar nenhuma palavra e muito menos olhares. Podia sentir seus batimentos acelerados como se fossem entrar em combustão a qualquer momento, o que para mim, vampiro, era tentador demais.— Primeiro as damas! — Digo ao abrir a porta para ela, que entra sem me dar bola.— Pode parar de ceninha! Não estamos na frente da minha amiga mais. Anastásia olha para a janela enquanto passa as mãos nos braços, parecendo tensa.— Estou gostando mais de você... é mais direta quando está bravinha, interessante! — Tiro sarro do seu mau humor misturado com medo, vendo-a estremecer ao meu lado.Estávamos a alguns minutos na estrada e a única coisa que ela fez foi entrelaçar os dedos sem desviar sua atenção da janela, quando passo pela ponte onde eu e Vitória matamos aqueles humanos, Anastásia resolve me olhar como se estivesse decidida com alguma coisa.— Para o carro! Para essa droga de carro, Hector! — Ela pede, olhando para o beco escuro.Paro o carro, ela abre a porta e
Sabe aquela sensação de alívio e de que tudo finalmente se encaixou? Eu estou tendo essa sensação nesse exato momento, olhando para a criatura mais linda que desde os meus 5 anos acreditava que existia, lógico que o medo e receio estão presentes, mas nada tira o encanto de estar perto de um... vampiro.Nunca ninguém falou sobre isso comigo, no entanto, sempre gostei de filmes e livros sobre eles, os vampiros. É engraçado, porque uma vez quando eu era pequena tive um sonho muito perturbador sobre eles e depois de um tempo decidi não pensar mais nos mesmos..., mas agora me aparece esse "louco" que além de lindo e perturbador, é vampiro. Um vampiro de verdade, com dentes pontudos e tudo mais, sem ser uma mera fantasia. Claro, que não faz sentido nenhum ele está atrás de mim, mas Hector disse que eu o atrai. Algo que me deixou curiosa, assim como ele aparenta estar.Chegamos na minha casa em silêncio, porém, na minha cabeça estava as imagens do tal Thomas sendo morto pelo Hector. Realment
Estava ficando cada vez mais louco perto dela, droga, minhas reações de desejos e vontades foram surpresas até para mim! Nunca imaginei que fosse suportar tanto tempo perto de um sangue fresco ao meu dispor, mas pelo visto aguentei, e pude saborear o gosto da sua pele delicada e macia em meus lábios.Não foi minha intenção me envolver tão rápido com ela, mas quando Anastásia ficou fascinada com meu demônio, me senti diferente, queria pegar ela e beijar como nunca beijei ninguém antes, colar seu corpo no meu e fazer "amor" com ela até delirar. Droga! Acho que estou gostando demais dela, o que para mim é um massacre e infelizmente é mais um ciclo que se repete.Após minha saída da casa da Anastásia, vaguei sem rumo, apenas correndo de carro para me distrair e não voltar até sua casa.Chego em casa com o clarear do sol, vejo Victória me olhar da janela do segundo andar, com cara de poucos amigos. Estaciono meu carro e saio como se não tivesse visto ela. Quando estou prestes a abrir a por
Estava em um sonho perturbador com minha antiga casa, na mesma floresta de sempre, quando sinto algo gelado passear pelo meu corpo. A sensação era deliciosa, mas não conseguia abrir os olhos, me sentia presa. De repente, essa mesma sensação acontece só que dessa vez mais abaixo, na minha parte íntima.Solto gemidos pelo contato gelado e gostoso, respiro fundo ainda com os olhos fechados. Quando eu estava relaxando novamente, algo um pouco gelado e escorregadio desce pelos lábios da minha boceta, me fazendo arfar e abrir os olhos imediatamente, deparando-me com uma chuva calma e Hector abaixado a minha frente, lambendo-me.— Hec... Hector... — Gemo, perdida nos seus olhos que me devoram com desejo, assim como sua boca.— Não vou levantar do meio de suas pernas, pode gemer e se agarrar em meus cabelos, mas será uma boa menina e deixará eu degustar essa boceta gostosa. — Hector fala, enquanto circula com o dedo a minha entrada.— Anwww. — Solto um gemido alto ao ser pega de surpresa e se
Ficar com a Anastásia fazia eu me sentir completo, como se eu não fosse um ser sobrenatural, como se eu fosse um homem normal, com a mulher que me atrai e me encanta, como um bobo apaixonado. No entanto, a realidade era outra, e eu sabia bem o preço de cada escolha minha, incluindo Anastásia.Tê-la em meus braços sem eu atacar seu sangue chamativo fez eu me sentir vitorioso pela primeira vez, ela tem esse poder sobre mim, mesmo eu tendo que mover todas as forças e autocontrole para não agarrar ela como eu quero.Hoje eu quis dar muito prazer para ela, embora eu tenha me deliciado com um pouco de sangue da sua bocetinha, seus gemidos de prazer e seu corpo todo amostra para mim. Realmente não poderia ter escolhido uma mulher humana melhor que ela.Toda vez que penso sobre isso me sinto orgulhoso de ter alguém para chamar de minha. Em meus 128 anos nunca havia me apaixonado ou me atraído por vampiras, apenas fazia sexo e nunca havia relacionamento duradouro. Já as humanas normalmente er