Beatrice
— Como foi lá na casa dos seus avós, Julie? — perguntei enquanto caminhava pelo extenso parque a seu lado.
— Minha avó fez cookies do jeito que eu gosto e meu avô me deixou montar no cavalo, eu adorei ter passado um tempo com eles, espero ir lá nas próximas férias apesar de ter caído umas quantas vezes do cavalo — contou com um sorriso radiante, nunca a vi dessa maneira, pensei que ela ia odiar por seus avós morarem na área rural cheia de bosta de vaca e mosquitos, além de não ter sinal — eu falei de você para eles — revelou me fazendo estender um sorriso — e como foi ficar aqui nesse tempo?
— Bom... Eu realmente n&atil
Beatrice— Estão preparados? — perguntou Genevieve — agora.Eu comecei a comer a minha torre de waffles o mais rápido que eu conseguia. Eu tinha um oponente à altura. Tinha que honrar meu nome. Papai tinha um certo vicio por waffles, mas eu tinha a vantagem de ser jovem e rápida então, a última garfada tinha um gostinho de vitória.— E Beatrice ganha, que derrota avassaladora — contou Genevieve como aqueles narradores de jogos.Eu levantei os braços comemorando e meu pai bufa por ter perdido. Me sentia uma vencedora e a competição apesar de ser apenas uma brincadeira foi muito mais divertido do que as competiç&ot
BeatriceSentei na cadeira da lanchonete esperando uma pessoa, havíamos combinado a essa hora. Aproveitei para pedir água. Agnes estava atrasada há cinco minutos quando de repente recebi uma ligação.____________________________Ligação On— Oi, desculpa o atraso, mas vai para o centro do parque — Agnes desligou, sua voz estava meio estranha.Ligação Off____________________________Fiz como foi pedido e fui até o centro do parque. Encontrei, Agnes, sentada no banco de madeira, ele estava olhando fixamente para um ponto.— O que foi
Beatrice— Tem certeza que não quer correr? Você já está pegando o jeito — incentivou e eu neguei com a cabeça.— Mas estou torcendo por você e vou estar lá na meta te esperando — dei um selinho como sorte — toma — entreguei a minha pulseira com a âncora — para te dar sorte, me entrega quando chegar no meta.— Okay — sorriu para mim, amarrando a pulseira no bra
BeatriceSe eu soubesse que convidar Zack para assistir um filme comigo, iria desencadear uma onda de catástrofes, eu juro que teria mantido minha boca fechada. Imagina o furacão Katrina, foi assim que decorreu o jantar.— Quando começaram a namorar? — perguntou meu pai me fazendo engasgar.— Pai, nós não estamos namorando — respondi tentando recuperar o ar.— E o que foi aquilo na sala? — arqueou a sobrancelha, confuso.— Uma pouca vergonha, com certeza — opinou minha mãe.Eu respirei fundo tentando buscar paciência, coi
BeatriceZack estacionou o carro na frente de uma pequena loja de tatuagem. Não era chique, era um poucodark, na verdade.As paredes eram um cinza escuro, tinha um sofá de dois lugares de coro preto, uma mesa centro de madeira escura e por cima tinha várias revistas. Também tinha um balcão da mesma cor que a mesa de centro e virando logo à esquerda tinha uma porta que deve ser onde supostamente somos tatuados.Entrei nessa mesma sala e sentei na cadeira de coro totalmente especial para fazer tatuagens. Zack sentou perto de mim e segurou minhas mãos.— Tem a certeza que ainda quer fazer hoje? — perguntou preocupada.
BeatriceAção de graças, um dia perfeito para familiares se unirem e comerem uma boa comida enquanto desfrutam da companhia um do outro e conversam coisas banais da vida, certo?Errado!!O dia de ação de graças, é o dia em que minha família se une para fofocar, eu costumo chamar odia da fofoca familiar, onde todos os familiares se prontificam a comentar sobre a vida alheia, acho que Brianna amaria minha família se ela viesse ao dia de ação de graças.— Você está linda — elogiou meu pai ao me ver olhando no espelho.Eu estava usando um v
Beatrice— E aí ela me disse que não era para falar com a tia Amber — estava encostado no capô de seu carro. Nós estávamos naquela colina observando o por do sol que aqui com certeza era mais lindo.— Parece que sua mãe odeia todo mundo — exclamou Zack concentrado no seu cigarro.— Não a Genevieve — murmurei triste.— Porquê? Você tem alguma ideia? — perguntou e eu neguei com a cabeça — tem que haver algum motivo.— O motivo não interessa, eu não ligo — virei o rosto tendo a visão de Zack tragando o seu cigarro.
Beatrice— Mirabela? — olhei para os lados, mas tudo que conseguia ver era escuridão — MIRABELA — gritei aflita — onde você está?Corri, corri, mas eu estava simplesmente perdida. Sentei no chão abraçando minhas pernas.— Mirabela — murmurei chorosa.Acordei suada ao cair da cama com o maldito despertador tocando. O que era aquele sonho? Eu chamava alguém, mas não me lembro do seu nome ao certo, creio que talvez o nome seria Bela, mas, porque? E quem era?Definitivamente esse foi o sonho mais estranho que eu tenha tido em anos. De qualquer forma... Hor