O luto

Luna

Eu matei ele!

Três palavras, capazes de destruir o mundo imaginário do qual contribui para acreditar que ainda existe esperança para a humanidade, uma fantasia distorcida na busca de sobreviver às diversas circunstâncias aterrorizantes vendidas em noticiários o dia todo, nas pequenas reações capazes de destruir momentos bons, uma imagem criada e vendida para fazer com que a sociedade finja estar acima de qualquer enfermidade, acima dos problemas, a mente que no momento se faz frágil desolada pelo desespero do luto.

É doloroso, sentir o quanto somos hipócritas com apenas uma simples frase decretando e expondo a realidade baseada na compreensão do ser, somos pequenos diante do todo, não existe uma doença que torne um ser humano mais forte, são apenas alterações da natureza buscando forjar novas gerações adaptáveis ao meio, o adoecimento trazendo a tona nossa face mais sensível a verdadeira essência do nosso ser por expor a crueldade da finitude a qual estamos fadados.

Sinto a cab
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