LunaSinto o quão estou perdida em meio a tantas coisas acontecendo como uma avalanche derrubando todos os muros de proteção para destruir a minha casa.O chão frio contra a pele das minhas coxas só aumenta o arrepio que sinto contra as mãos quentes que seguram os meus ombros enquanto sou puxada para cima do seu colo, sentindo a respiração forte batendo nos fios, os dedos calejados fazendo um caminho pelo tríceps como se tentasse transmitir algum tipo de conforto.Como se ele que causou isso, ele é o causador dessa dor que dilacera, seguro o tecido da sua roupa com força, com fúria de nós dois, mas principalmente por sentir a mínima atração por ele quando apareceu ontem naquela areia atravessando no meio das pessoas ignorando a minha vontade de correr na direção contrária, deveria ter seguido meus instintos ao menos uma única vez na vida, acabei sendo burra, as pontas dos dedos seguram com firmeza em meu queixo erguendo o olhar para encontrar a expressão calma e a fúria no fundo dos se
LunaEle soltou meus cabelos rapidamente, soltando uma risada de escárnio, poderia existir mil barreiras construídas para ele ser capaz de enganar tanto, e a melhor parte da frieza que toma conta das minhas emoções é usá-la todos os dias para diagnosticar quando alguém deseja um atestado para faltar o trabalho ou quando mente dizendo que não dói tanto porque não quer correr o risco de ficar internado. Todos os dias o meu trabalho é desvendar as mentiras que as pessoas contam para si mesmas, jogando a doença para uma realidade paralela se pondo a frente de todos os sintomas querendo manter a imagem de insuperável. Por baixo de toda a irracionalidade, permeada pelo luto se misturando a todas as respostas dadas pelo corpo dele, consigo ler com perfeição o quanto está tão abalado quanto estou por ele. Contudo, isso não o redime de seus pecados e a porra da minha mente sádica não vai esquecer por nenhum momento o que sinto por um assassino. –Você é só mais uma puta, garota. – Fala de m
Roman Não existe ar suficiente nos meus pulmões a bunda branca marcada pelos meus dedos,sinto pela primeira vez na vida que estou exausto após um sexo comandado pelas labaredas de ódio e desejjo entre nós olho para a bunda branca me deixa furioso e excitado outra vez, não consigo lidar com ela, não consigo saber que se enfiou nesse banheiro para chorar por um traidor, não suporto escutar suas palavras destilando ódio e menos ainda o olhar frio que atingiu a muralha de gelo atada na minha alma como uma bola de demolição pronta para causar estragos irreparavei em um alicerce que demorei tanto para construir e solidificar principalmente para reerguer após a morte de Eva. Luna, despertou uma fúria por me fazer desejar enxugar suas lágrimas fazendo o demônio solto das correntes lutar para quebrar a jaula, por querer ser seu ponto de conforto, por desejar sanar a sua dor, levando a minha mente a insanidade ao desejar calar sua boca ferina, perdendo toda a compostura que um Dom deveria te
Roman Os pingos de sangue incapazes de serem notados por um olhar não treinado na camisa de linho preta, o cheiro da morte incrustrado como gordura nas minhas roupas se misturando as lágrimas que ela estava derramando pela porra de um traidor com o qual cheguei a ser bondoso dando uma morte rápida. Aqueles homens naquela cozinha me traíram, usaram e abusaram de crianças para esconder drogas em troca de comida, algumas garotas foram levadas para os pontos de prostituição e por toda a porra do meu dinheiro se os homens que deixei não voltarem para a Rússia carregando os corpos desses fudidos voltarei pessoalmente para fazer isso. Existe muita merda que faço em nome da Bratva, outras bem piores e ainda assim, nenhum dos meus homens é capaz de tocar em uma criança, por isso fiz questão de enviar o pau deles para o novo escolhido como um recado de se lembrar quem manda e como as coisas devem acontecer. Kyro pareceu ter gostado do garoto, o colocando debaixo da asa arrastando a mãe do mo
Kalifa Remexo no assento outra vez, a aeronave confortável repleta de luxo, não diminui o incômodo pelo olhar do loiro chato que não para de secar as minhas coxas expostas pelo vestido de fenda, fui praticamente arrastada por ele para dentro desse avião com uma conversa ridícula sobre querer ficar em um hotel luxuoso ou usada como chantagem, ficando presa dentro de um calabouço ou seja lá de que merda eles chamam isso, desde o momento em pus os olhos nesses dois entendi que iríamos pagar até pelos pecados que nem cometemos ainda.. ainda… Kyro é um homem de olhos verdes, alto de músculos bem desenhados usando roupas sociais e ostentando esse sorriso cínicoLembro como uma cena real, o homem barbado, lindo de olhos esverdeados alucinado dentro da emergência no hospital de Kislokan, agindo como uma fera enjaulada sem querer receber nenhum cuidado espantando a todos os profissionais por exigir notícias do amigo que estava em cirurgia. Quando vi aquela cena, subiu logo uma fúria despropor
Roman Sinto o movimento de descida do avião, obrigando as pálpebras pesada a se abrirem, já fazia um longo tempo desde que tive um sono tão bom assim, não tanto se contar com a nossa noite no hotel, como sempre por instinto analiso o local encontro a janela pequena aberta iluminando a cama, sentindo um formigamento com o peso sobre o braço esquerdo acabo notando como a bunda perfeita se encaixa no volume da minha cueca. Acabo vendo meu pau meio mole ficar muito duro é uma ótima visão para se acordar, aproximou o rosto dela traçando o nariz na pele exposta do pescoço logo abaixo do lóbulo da orelha esquerda inebriado pelo perfume que exala dela,ergo os olhos e fico tenso vendo a forma triste em que o rosto bonito se contorce provavelmente em um pesadelo, por isso aperto o agarre na cintura fina , mordendo o lóbulo da orelha buscando retirá-la desse nevoeiro que assombra vendo a forma assustada ao abrir os olhos escuros buscando entender onde está. Sua cabecinha rápida analisando at
Roman Uma semana de merda furioso comigo mesmo pelas atitudes ridiculas, uma semana sendo paparicado pelos idiotas da organização buscando manter a cabeça em cima do pescoço diante dos burburinhos entre os soldados, a porra de uma semana sem aquela diaba e meus próprios homens começam a fofocar feito velhas comentando do humor terrivel. Tão intragável quanto imaginar por um só momento o que aquela cascavel pode estar fazendo longe dos meus olhos. Que merda, foram eles que criaram o apelido de demônio russo e agora não suportam gritos, murros e algumas facadas, bufo,tentando contar pela milésima vez o livro de contabilidade entre meus dedos sob a mesa do escritório de uma das boates mais lucrativas da capital em nosso domínio. Perdendo o foco mais uma vez por ficar pensando naquela língua afiada cheia de respostas ácidas ao mesmo tempo que parece um véu sedoso em volta do meu pau, mamando com tanto prazer que arranca o controle das minhas mãos, desde que descemos do avião resolvi ig
RomanPensei em conhecer todas as minhas faces, pensei entender tudo porém Luna apenas me transforma, anos de espera se transformando em dias infindáveis de pensamentos tortuosos com horas longas demais sem a sua presença.–Obrigada pelo elogio. - Respondo interrompendo sua fala de forma sarcástica erguendo o copo fazemos um brinde silencioso.–Essa fúria Roman, esse ódio era isso que sentia por Eva? - Refaz a pergunta. –Não. – Suspiro.Respondo de imediato sem nenhuma mentira, entendendo o ponto em que estamos, perdendo a compostura de anos dentro da máfia, anos de treinamento por causa das duas mulheres brasileiras de baixa estatura e corpos cheios de curvas misturados a personalidades fortes, como dois animais selvagens incapazes de viverem em cativeiro.–Então, porque caralhos - Ele para colocando a garrafa em cima da mesa se aproximando como se quisesse contar um segredo, os olhos injetados de fúria. –Quando sinto todo esse ódio ao invés de querer matá-la sinto que quero foder c