Leo colocou o objeto que estava segurando na mesa e olhou para Ana cujo rosto estava ruborizado como um tomate maduro. Fingindo ignorância, ele disse:

- O que houve? Seu rosto está tão vermelho e aqui não está nem um pouco quente. Estaria, você, imaginando coisas estranhas?

Leo se aproximou lentamente e soprou suavemente em seu ouvido. O corpo de Ana instantaneamente acendeu com uma sensação de formigamento, como se uma corrente elétrica estivesse fluindo através dela.

Ana quase caiu da cadeira, mas graças aos reflexos rápidos de Leo, que prontamente segurou sua cintura e a prendeu em seus braços, ela conseguiu manter o equilíbrio. Nessa posição, os corpos dos dois estavam colados um ao outro. Ana podia sentir claramente as batidas fortes e estáveis do coração de Leo e o aroma masculino que emanava dele. Seus pensamentos pareciam ecoar com os sons abafados de respirações pesadas que ela havia ouvido anteriormente.

Sentindo que sua mente já confusa se tornava ainda mais embaraçada, Ana