No entanto, Ana tentou falar, mas sua voz estava levemente rouca devido aos pedidos de ajuda persistentes e à necessidade de hidratação. Suas palavras pareciam não sair.Leo, alheio ao que se passava nos pensamentos de Ana, percebia apenas a mulher em seus braços, agarrando suas vestes com força, como se estivesse mergulhada em profunda insegurança.Restava-lhe apenas segurar sua mão fria com firmeza.- Desculpe, eu cheguei tarde.Ana balançou a cabeça com veemência, tentando expressar-se através de gestos com as mãos, mas Leo não compreendeu suas intenções. Ele imaginava que o medo a dominava e, em resposta, apertou-a ainda mais em seus braços, em um abraço protetor.Ana ansiava por fazer algo mais, porém sua mente começava a ficar cada vez mais pesada. A pequena parcela de consciência que lhe restava, por fim, sucumbiu ao cansaço e ela desistiu.Ao testemunhar o desmaio de Ana, uma sombra de preocupação obscureceu o semblante de Leo. Assim que o barco de resgate atracou na praia, sem
Assim que o nome de Ana foi mencionado, o semblante de todos presentes mudou drasticamente. Paulo até vacilou. Ele tinha a intenção firme de dissipar as suspeitas de seus pais sobre ele neste banquete, agindo com uma intimidade especial com as garotas presentes. Mas tudo isso, Ana viu! Ele não ousava imaginar que imagem dele havia na mente de Ana.E ainda, Ana estava grávida e havia caído em água fria. Seu corpo poderia suportar isso? Em um instante, todos os planos de Paulo se desvaneceram como uma ilusão. Sem pensar, ele se virou e partiu imediatamente. Se algo acontecesse a Ana, que significado teriam todas as coisas que ele obteve?A ação de Paulo, ao partir, foi tão repentina que os outros nem tiveram tempo de reagir. Quando Rafaela viu seu filho partir, suas pernas cederam e ela desabou no chão. - O que eu fiz de tão monstruoso? Meu filho, como ele pode ser seduzido por uma mulher tão promíscua?O rosto de Dantes também estava horrivelmente pálido. Ele não esperava que Ana fosse
Depois de deixar o evento, Paulo dirigiu-se diretamente ao hospital mais próximo e, rapidamente, encontrou o quarto onde Ana estava internada.Assim que entrou, viu Ana deitada na cama, com uma aparência pálida, seu coração doía como se tivesse sido perfurado por uma agulha.Ele mais uma vez se viu ausente, no momento em que ela estava mais assustada e desamparada, enquanto ele estava flertando com outras mulheres.O que ela pensaria dele ao ver essa cena? Será que ela acharia que ele era repugnante, que prometeu esperar por ela, mas logo depois a esqueceu por outra?Quanto mais Paulo pensava nisso, mais perturbado ficava, sentado ao lado da cama de Ana.- Ana, você precisa acordar rapidamente, eu posso explicar tudo para você....Depois de examinar Leo, o médico rapidamente entrou em contato com Dantes.Dantes estava furioso, mas quando ouviu que Leo estava no hospital, em coma, imediatamente esqueceu tudo e correu para o local.Ao chegar no quarto, Dantes questionou o médico.- Como
No quarto do hospital, Paulo estava ao lado de Ana, sem piscar os olhos, observando atentamente a mulher na cama, com medo de que ele pudesse perder algo e que ela pudesse desaparecer de sua vista novamente.Enquanto Paulo estava pensando em como explicar todas as suas ações para Ana, a porta foi aberta de fora.Vários homens de rostos frios, seguindo atrás do mordomo, entraram sem cerimônia.- O que vocês estão planejando fazer? Ao ver que esses homens tinham intenções hostis, Paulo imediatamente se levantou e ficou na frente da cama de Ana.- Paulo, por favor, afaste-se. Estou aqui para levar a Srta. Ana, a pedido de Dantes.Como Paulo era o neto amado de Dantes, o mordomo não usou a força desde o início, mas pacientemente explicou o propósito de sua visita.- Ana ainda não acordou, para onde vocês vão levá-la? Paulo naturalmente não permitiria que essas pessoas levassem Ana, como bem entendessem.Ele tinha um pressentimento sombrio.Se Ana fosse levada desta vez, talvez ele nunca ma
No alto mar, uma ilha deserta?Ana demorou a processar essas duas palavras.Como ela poderia ter sido levada para um lugar assim?Ana saiu da cama, cambaleou até a janela e, só então, viu o mar circundando a terra, estendendo-se até onde a vista alcançava.Se fosse outra situação, talvez ela achasse bonito, mas agora, ela só sentia medo.- Por que me trouxeram para um lugar assim? Quem são vocês para me manter presa aqui?Ana percebeu sua situação e olhou furiosa para o mordomo.Essas pessoas ousaram se aproveitar de sua inconsciência para mantê-la presa nesse lugar.- Por quê? A Srta. Ana deve ter uma ideia.O tom do mordomo era frio. Ele perdeu os pais quando era jovem e foi acolhido e criado pela família Santos. Ele considerava a família Santos como a sua própria.Mas agora, a família Santos estava em tumulto por causa dessa mulher, então naturalmente ele não tinha nenhuma simpatia por Ana.- Srta. Ana, desde que engravidou de alguém desconhecido e se casou com o Sr. Leo para pertur
- Ah...Não sabia há quanto tempo havia passado quando uma dor aguda em sua mão despertou Ana de seu transe. Foi então que ela percebeu que havia feito um corte em sua própria mão.A dor a trouxe de volta à realidade, clareando sua mente confusa.Ana acariciou levemente sua barriga e percebeu que talvez não pudesse mais fazer nada em relação ao bebê.O Sr. Dantes a tinha aprisionado nesse lugar, deixando claro seu completo desprezo por ela.E se o bebê em seu ventre fosse realmente a semente de Leo, ele certamente não o aceitaria.Provavelmente, ele a forçaria a abortar ou até mesmo a dar o filho para adoção, impedindo-a de ver seu próprio sangue e carne pelo resto de sua vida.Se o filho fosse levado pela família Santos, seu destino seria terrível, considerando que ela já não era bem-vinda ali. E além disso, a família Lopes tinha muitos inimigos que a odiavam. Quem sabia o que poderia acontecer com uma criança inocente nessas circunstâncias?Ao pensar nessa possibilidade, o corpo de A
Rafaela ficou furiosa ao ver como Paulo era teimoso.Infelizmente, ela e Bruno já estavam sendo vigiados pelo Sr. Dantes, desde a última vez em que tentaram prejudicar Leo, então não tinham como se aproximar dele. Só podiam ficar observando dessa forma.Após uma avaliação física abrangente e complicada, finalmente Paulo encontrou uma pista em um exame de sangue.- Aqui, parece haver valores anormais, seria envenenamento?Paulo imediatamente compartilhou essa descoberta com o médico, que também confirmou após dar uma olhada. - Realmente, parece ser isso, talvez haja ferimentos leves no corpo.Um grupo de pessoas estava procurando cuidadosamente e, finalmente, encontrou uma pequena marca não tão óbvia na perna de Leo. Em seguida, um médico experiente determinou que era uma marca de uma picada de água-viva do mar.Essa espécie de água-viva não era muito venenosa, mas algumas pessoas tinham uma constituição especial e podiam ter reações intensas, semelhantes a febre alta persistente e inc
No prato havia um peixe, sem saber se o cozimento estava mal controlado ou algo assim, metade estava queimada e a outra metade, surpreendentemente, crua. Assim que Ana se aproximou, um cheiro desagradável invadiu suas narinas, causando uma sensação de náusea em seu estômago.Ana rapidamente cobriu a boca e o nariz com as mãos, deu dois passos para trás e respirou profundamente para suprimir a vontade de vomitar. A criada ao lado, ao ver o sofrimento dela, um sorriso malicioso surgiu em seus lábios, como quem se alegra com o infortúnio alheio.Ana ergueu a cabeça e viu a serva rindo, imediatamente compreendendo que não se tratava de uma questão de habilidade, mas sim de uma provocação intencional.- O que você está insinuando? - Ana perguntou, segurando o peito e não conseguindo se conter.Ela não conseguia se lembrar de ter feito algo para despertar tanto desprezo na criada.- Uma pessoa como você, já é um privilégio comer isso. A culpa é toda sua, fazendo o Sr. Leo a ficar de cama, co