A força do homem era intensa, Ana sentiu que aquilo não era apenas um beijo, mas sim uma devoração. Seus lábios doíam e um sabor metálico de sangue se espalhava. No entanto, Leo parecia não perceber nada disso. Ele controlava os movimentos de Ana, impedindo-a de resistir, e continuava a morder seus lábios com agressividade.

Não se sabe quanto tempo se passou, mas foi somente quando Ana sentiu que seus lábios talvez não lhe pertencessem mais que Leo finalmente a soltou. Leo baixou os olhos e contemplou os lábios de Ana, maltratados pelo beijo selvagem. Aquele vermelho brilhante parecia ainda mais sedutor. No entanto, nos olhos de Ana não havia nenhum sentimento. Ela o encarava sem demonstrar qualquer ternura ou afeto.

- Leo, o que você está tentando fazer? Me despreza, mas ainda me toca. Você está ficando louco? Ana enfrentou a dor em seus lábios e a postura dominante de Leo.

O semblante de Leo ficou frio e ele de repente percebeu que aquilo não tinha sentido algum. Ele, Leo, estava se