DAIANA HEREZA NÚNEZ Eu fechei os olhos, na tentativa de fazer a minha dor de cabeça passar, minha mente simplesmente mergulhou no meu passado me fazendo sentir o sangue fugir cada vez mais do meu corpo. - QUEM É você?- Questionei aos berros assim que abri meus olhos.Fui me afastando da sua presença cada vez que ele tenta chegar perto de mim. Sai da cama enquanto que ele permaneceu nela, Aleksei não conseguia olhar nos meus olhos, estava de cabeça baixa sem dizer nada. Assim que levantou-se da cama ele tentou chegar perto de mim e eu disse de imediato impedindo sua aproximação. - Não. Não chegue perto de mim. -- Ele parou no mesmo instante assim que a minha voz soou pelos ares. Seus olhos demonstram tristeza, arrependimento e culpa. Mas a dor que estou a sentir ao lembrar que perdi minha família de uma forma tão cruel e bárbara não se compara a um peso de consciência que talvez não seja verdadeiramente importante agora. Ela já me fez viver uma vida de mentiras e quem dirá que esse
DAIANA HEREZA NÚNEZ Desde que Aleksei me trancou aqui no seu quarto eu não sei do mesmo lugar. Estou com o tronco encostado na porta para ouvir qualquer som de uma alma viva do lado de fora que ajuda-me a sair daqui, mas até agora nada. Já faz algum tempo que não derramou uma gota de lágrimas, mas uma coisa que não me abandonou é a dor do coração, a angústia pela morte dos meus pais .Não consigo parar de pensar neles Isso porque fui marcada de uma forma cruel pelos seus assassinatos, uma dor profunda que assola meu coração. Bato a cabeça diversas vezes contra a porta para vê se assim pode-se sentir outra dor diferente do meu coração e da alma, mas de nada adiantou, puxo meus joelhos para perto de mim e caio ficando na posição fetal com o corpo bem escolhido. Sinto que acabei de sair de um pesadelo para entrar em outro, não consigo acreditar que isso que estou a viver seja real, não mesmo.O Choro compulsivo dificulta a minha respiração pois sinto que a qualquer momento irei morrer su
ALEKSEI SIDOROV QUANDO despertei do sono já passava das dez da noite constatei assim que vi meu telemóvel. Daiana. ainda dormia profundamente então fiquei a olhá-lo admirar sua beleza grandiosa e sem igual, como não amar essa mulher, se tudo nela me atrai como um imã, respirei fundo e decidir me levantar e sem fazer muito barulho sai da cama sob as pontas dos pés para não a acordar. Ao chegar na porta sai do quarto e dirijo-me para as escadas. À medida que caminhava sentia que nada seria fácil e que coisas piores irão acontecer. Por agora devo apenas me concentrar em Daiana e o resto depois virei. Assim que pisei no último degrau, fui logo para a cozinha, Daiana não comeu nada desde que acordou , provavelmente ela irá acordar dessa vez com fome então fui preparar algo mais leve para ela. Eu podia pedir a alguém para fazer, mas todos nós temos o nosso limite então para não perturbar o sono delas irei eu mesmo fazer a refeição.A primeira coisa que fiz assim que cheguei na cozinha foi
UMA SEMANA DEPOIS ALEKSEI SIDOROV Há uma semana que Daiana, está no estado de depressão, ela não sai, não come ou fala alguma coisa, pior que cada dia que passa parece que a situação vai ficando mais crítica mesmo com o profissionalismo da psicóloga que a tem acompanhado durante esses dias. Mesmo ela não falando nada com a psicólogo tenho esperança que ela volte a ser o que era depois do coma, radiante com aquele sorriso que deixava meu coração derretido como manteiga e o olhar brilhante que só ela me dava. Mas por conta do meu egoísmos perdi tudo isso sem nenhum esforço. Bom agora o estrago já tá feito, não adianta nada chorar por cima do leite derramado, mas sim enfrentar as consequências dos meus actos. Pois como dizia meu pai não adiantará fugir dos problemas pois eles sempre surgirão, o melhor conselho é resolver um de cada vez.Com todos esses problemas também tive dar início ao meu trabalho, apesar de que cuidar da Daiana seja uma das minhas prioridades não posso me dar o luxo
BÓNUS MARTA DE CASTRO - Que merda, eu odeio você Daiana, eu juro-te que irá me pagar muito caro por isso. - Que raiva eu sinto desse sem sal, eu ainda não entendo o que o Aleksei viu naquela vagabunda, aquela cadela de quinta eu sou muito melhor que ela, e Aleksei me trocou um saco de osso ah mas isso não fica assim nao mesmo.Sinto os olhares curiosos sobre mim, como ainda estava no chão, me levantei às pressas e disse para o povo sem o que fazer. - O que olham?Em por acaso nunca viram uma mulher caída? Vão arrumar o que fazer. - Pois isso as pessoas começaram a murmurar e a dispersar- se. Peguei na minha bolsa e pôs-me a andar , no meio do caminho ouço uma voz bem familiar, assim que me virei para saber quem me chamava de cara com Débora, ela caminhava até mim nas suas vestes de polícia e de forma elegante como sempre. Não fiquei nenhum pouco surpreendida pois eu a conheço desde que o ensino primeiro, ambas estávamos apaixonadas pelo mesmo homem, Aleksei, mas na altura ele não q
UMA SEMANA DEPOIS ALEKSEI SIDOROV Há uma semana que Daiana, está no estado de depressão, ela não sai, não come ou fala alguma coisa, pior que cada dia que passa parece que a situação vai ficando mais crítica mesmo com o profissionalismo da psicóloga que a tem acompanhado durante esses dias. Mesmo ela não falando nada com a psicólogo tenho esperança que ela volte a ser o que era depois do coma, radiante com aquele sorriso que deixava meu coração derretido como manteiga e o olhar brilhante que só ela me dava. Mas por conta do meu egoísmos perdi tudo isso sem nenhum esforço. Bom agora o estrago já tá feito, não adianta nada chorar por cima do leite derramado, mas sim enfrentar as consequências dos meus actos. Pois como dizia meu pai não adiantará fugir dos problemas pois eles sempre surgirão, o melhor conselho é resolver um de cada vez.Com todos esses problemas também tive dar início ao meu trabalho, apesar de que cuidar da Daiana seja uma das minhas prioridades não posso me dar o lux
BÓNUS MARTA DE CASTRO - Que merda, eu odeio você Daiana, eu juro-te que irá me pagar muito caro por isso. - Que raiva eu sinto desse sem sal, eu ainda não entendo o que o Aleksei viu naquela vagabunda, aquela cadela de quinta eu sou muito melhor que ela, e Aleksei me trocou um saco de osso ah mas isso não fica assim nao mesmo.Sinto os olhares curiosos sobre mim, como ainda estava no chão, me levantei às pressas e disse para o povo sem o que fazer. - O que olham?Em por acaso nunca viram uma mulher caída? Vão arrumar o que fazer. - Pois isso as pessoas começaram a murmurar e a dispersar- se. Peguei na minha bolsa e pôs-me a andar , no meio do caminho ouço uma voz bem familiar, assim que me virei para saber quem me chamava de cara com Débora, ela caminhava até mim nas suas vestes de polícia e de forma elegante como sempre. Não fiquei nenhum pouco surpreendida pois eu a conheço desde que o ensino primeiro, ambas estávamos apaixonadas pelo mesmo homem, Aleksei, mas na altura ele não q
ALEKSEI SIDOROV - Kelle, faça alguma coisa de leve tá depois leva para cima. - Digo assim começo a caminhar para o andar de cima. Pois não esperei mais por sua resposta porque sei que ela não é capaz de fazer perguntas. Então deixando-a para trás subo as escadas escadas para cima. Não posso permitir que Daiana se afunde sem dar luta, eu realmente entendo sua dor, seu sofrimento também é meu, no momento ela é a única pessoa que me importo ela entrou no meu coração sem permissão. Portanto não posso deixar ir assim sem mais nem menos, eu não iria suportar vê-la distante do meu coração . Essa é a hora de se erguer e continuar a vida. Abro a porta do quarto e deparei com um cenário total escuro, não há nenhum lugar onde pudesse penetrar alguma luz e sequer as lâmpadas estão ligadas às janelas totalmente fechadas impedindo assim a entrada da luz solar, embora que seja fraca por causa do inverno que se aproxima. Entretanto Daiana está coberta dos pés a cabeça, tomado uma medida drástica vo