Tuca— Tudo bem, Vitória? — Mel pergunta olhando-me com preocupação. Apenas sorrio para a garota, pois não quero entrar em um assunto pessoal, quando eu deveria ser profissional com ela. Então uma ideia se passa pela minha cabeça.— Mel, que tal se você ministrasse essa reunião? — sugiro covardemente.A garota me lança um olhar espantado.— Eu? — Mel se exaspera, levando uma mão ao seu peito e puxa uma respiração nervosa.— Sim, você! A final isso faz parte do seu estágio, não é?— Mas é que...— Não se preocupe, eu estarei lá dentro bem do seu lado e ajudarei quando for preciso.Um sorriso gigante se abre no seu rosto.— Oh céus, sim! É claro que sim! — Ela vibra um tanto eufórica, porém, sinto um alívio percorrer a minha alma.— O que é isso? — ralho com fingido tom de repreensão. — Se acalme, garota! — Rio.— Quer dizer, sim eu quero muito isso, Vitória! — sibila baixo, cruzando os seus dedos das mãos na frente do seu corpo.— Ótimo! — cantarolo satisfeita, porém, nervosa. Então r
Tuca— Hu! Hu! Hu!Sabe o lado de bom de ter esses malucos do meu lado? Eles nunca vão me deixar cair. É como se fosse a missão de vida deles. E pensar que desde que saí do aparte hotel do Gustavo não tive tempo para lamentações, salvo a noite que fui parar na casa de Mirela e desde então eles grudaram em mim.— Só mais uma, Tuca!Meus amigos gritam quando seguro a pequena margarita e encaro o copo como se fosse botar os bofes para fora a qualquer momento.— Vira! Vira! Vira!E eu virei ouvindo os gritos eufóricos e assobios frenéticos do pessoal.— Quinhentinhos, gordinha! — Um marmanjo sibila, arrastando as cinco notas de cem dólares pelo balcão. Seguro as notas com extremo prazer sobre o seu olhar escrutínio, as dobro e enfiei dentro do meu decote. Depois, salto para fora do banco alto sentindo
Tuca— Você tem alguém. — Jacob afirma, porém, abro um sorriso amargo, desviando os meus olhos dos seus outra vez.— Eu queria ter, mas não é o caso.Solto uma respiração alta.— Eu não entendi. — Dou de ombros.— É bem simples, eu me apaixonei por um imbecil…Rio da minha resposta e ele rir também.— Deixe-me adivinhar, Gustavo Peterson? — Semicerro os olhos e o encaro aturdida.— Você o conhece? — Ele dá de ombros.— Somos sócios da Moom.Puta merda, com um mundo desse tamanho e cheio de homens vagando por aí, eu fui parar nos braços do sócio daquele traste?— Só me explica isso, como você pode estar apaixonada por um homem com quem saiu o que? Uma semana? — Jacob parece se divertir com
Tuca— Shiiiii! — Val pede silêncio, olhando para um ponto no chão pertinho da cama e corremos por cima do colchão para ver do que se trata. Suspiro ao ver meu amigo deitado de conchinha com a sua havaiana em um colchonete e com a sua mão apoiada em cima da sua barriga.Sorrio, encantada e Mirela fez o mesmo.— Vamos deixá-los a sós — sussurro para não os acordar.O fato é que após a consultar de Ohana com um obstetra, descobrimos que ela teve apenas um mal-estar e que isso era supernormal nas grávidas. Estávamos furiosas por Javier deixá-la sozinha no apartamento para ir beber com os amigos e juro que estávamos em ponto de decapitá-lo por isso. Mas ao ver esse mexicano todo preocupado com o bem-estar do bebê e entrar na sala do médico praticamente em desespero nos fez amolecer. Quando voltamos para o apartamento, eles fica
GustavoMomentos antes da separação…É difícil explicar como me sinto, só sei que algo não está bem dentro de mim. Até parece que não sou mais o mesmo, aquele homem centrado e que sempre teve o controle de tudo nas mãos. Minha cabeça às vezes dá um giro de trezentos e sessenta graus, mas parece parar sempre no mesmo lugar.Na cama a minha frente onde ela está dormindo depois de uma noite inteira de sexo quente e suado.É sempre a mesma coisa. Ela adormece exausta e eu fico aqui quieto apenas a olhando enquanto ressona baixinho, e eu simplesmente não consigo tirar os meus olhos de cima dela. Eles divagam por todo o seu corpo e sempre param no mesmo ponto.O seu rosto.Observo detalhadamente a sua boca carnuda com um adorável tom rosado, os seus cílios longos e escuros, os seus cabelos castanhos claros e
GustavoEntão é assim? Eu me afasto por alguns dias e ela já está nos braços de outro cara? Que merda, Gustavo, do que você está reclamando, cara? Esse é o acordo, certo? Olho para trás, para a nossa mesa, encontrando o olhar devorador da garota ainda em cima de mim e juro que consigo ver em suas retinas algumas insinuações atrevidas.Vai lá cara, é a sua presa dessa noite. Digo para mim mesmo e com uma respiração profunda, guardo o celular no bolso do meu terno e volto para a mesa, e sem qualquer aviso seguro na mão da garota e a tiro dali.— Nossa, que afobação!Daphne cantarola, soltando um risinho quando a prenso com violência contra uma parede e começo a beijar o seu pescoço, levando uma mão atrevida para a sua bunda e afasto a sua saia, deixando
Gustavo— Perfeito! — Jacob sibila satisfeito.Perfeito? O que está perfeito?A verdade é que quero ordená-lo que fique bem longe dela. No entanto, o conheço muito bem e sei que se ele perceber que ela está em outra simplesmente irá se afastar. Saber disso aquieta o meu coração.Fitar o seu sorriso largo me faz perguntar desde quando ele tem algum interesse na minha… na Vitória?Minha Vitória? Desde quando uso esse pronome possessivo, pelo amor de Deus!Almoçamos no mais completo silêncio, o que não é um hábito nosso já que costumo aproveitar cada minuto livre para decidir algumas coisas de trabalho. No entanto, Jacob está mexendo o tempo todo no seu celular e eu juro que estou a ponto de tirar essa droga de aparelho das suas mãos e lançá-lo para bem longe de nós. Contud
Gustavo— Que droga, Gustavo! — Escuto a voz estridente de Jacob e sou puxado bruscamente de cima do cabeludo. Logo dois homens me seguram no meu lugar e outros dois seguram o tal Javier bem longe de mim. Contudo, o fato de Vitória ir cuidar dele me deixa em chamas.— Me solta! — rujo em cólera, ansiando partir para cima dos dois e tirá-la de perto dele, porém, eles não me largam, forçando-me a ficar no meu lugar.No segundo seguinte Vitória se afasta dele. Entretanto, ela me fita com frieza e irritada. Engulo em seco e me forço a livrar-me do agarre dos homens.— Vai com calma, Gustavo. — Jacob pede cauteloso. No entanto, ajeito o meu terno no meu corpo e me aproximo dela. Puto da vida seguro no seu braço e mesmo contra a sua vontade a levo para as escadas, adentrando o meu escritório em seguida e fecho a porta com chave.— O que p