Capítulo 22

( Renata Pellegrini)

O vejo de olhos fechados, observo sua língua contornar seu lábio inferior como se ainda estivesse sentindo algum tipo de gosto. Nossas respirações estão descompassadas, nossos peitos sobem e descem rapidamente, fecho os olhos e com meus dedos trêmulos toco meus lábios ainda sentindo a pressão que a pouco instante foi feita com sua boca. Todo o meu corpo formiga ansiando por mais.

Abro os olhos e me perco na imensidão do olhar penetrante do senhor Filippo, sem piscar, sem desviar, ardendo em desejo, queimando em luxúria.

Que olhar pervertido!

Como se eu estivesse em transe numa hipnose, me assusto com seus lábios mais uma vez pressionando os meus, arregalo os olhos, tento me afastar, mas ele coloca sua mão em minha nuca impedindo de me mover.

Abro minha boca para protestar, no entanto, ele usa essa brecha para enfiar sua língua e eu não me aguento mais. Me derreto em seus braços de novo, é como se eu estivesse à anos no mais árido deserto e ele fosse a gota de águ
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