Ele me traiu enquanto eu estava cega, eu me virei e me casei com CEO
Ele me traiu enquanto eu estava cega, eu me virei e me casei com CEO
Por: King Kong
Capítulo 0001
Quando os suspiros do lado de fora foram diminuindo lentamente,

a voz de Bruno veio de fora:

— Nair, algo urgente surgiu na empresa, preciso ir lá agora.

A prima Carla Mendes também disse que precisava sair para comprar pão e me fazer um sanduíche.

Ao perceber que eu não havia respondido, esses dois finalmente notaram que eu havia adormecido.

Eles saíram de mãos dadas.

Eu os segui em silêncio. O destino deles era a mansão dos pais de Bruno, não muito longe dali.

A porta se abriu, os irmãos de Bruno estavam na entrada, com suas mãos cheias de presentes:

— Parabéns, cunhada, pela gravidez! Irmão, parabéns por se tornar pai!

Eu tapei a boca para não deixar o som de choro sair.

A mãe de Bruno também apareceu e, ao ver Carla, a ajudou a entrar na casa, dizendo:

— Fico feliz que você tenha engravidado de Bruno. Eu estava com tanto medo de que o nosso neto fosse nascer com os genes daquela cegueira.

— Finalmente, Família Costa terá um neto saudável.

— É verdade! Se não fosse pelo meu irmão, quem em Cidade A casaria com Nair Silva, essa cega?

— Ela se acha acima dos outros, só por causa da sua família materna rica, uma verdadeira folgada. Ela está longe de ser como Carla, minha cunhada.

O rosto de Bruno ficou mais sério:

— Não fale mais sobre isso. Nair perdeu a visão por causa de mim, ao me salvar!

Mas ninguém parecia dar importância ao que ele dizia. Continuaram rindo e discutindo sobre que nome dar ao bebê quando ele nascesse.

Eu estava sufocando de dor, corri para casa.

As lágrimas escorriam sem parar, e as palavras de todos que me chamavam de “cunhada” antes, agora pareciam um veneno em minhas veias.

Logo, minha mãe me ligou.

— Nair, Família Blanco aceitou o casamento, e o noivado será em três dias.

— Querida, não importa o que aconteça, eu sempre estarei ao seu lado. Se Bruno não for bom para você, trocamos ele, tudo bem?

— Sim, tudo bem...

Engasguei com as palavras.

Já passava da meia-noite quando Bruno entrou no quarto com uma xícara de leite quente, algo que ele sempre fazia todas as noites.

Estendi a mão para pegar a xícara, mas ele segurou minha mão, olhando com preocupação:

— Nair, como sua mão se machucou? Você saiu hoje?

— A culpa é minha por não ter te protegido. Fique tranquila, depois do casamento, eu nunca mais vou sair de perto de você.

Vendo meus ombros tremerem, ele me puxou para perto e, com carinho, colocou o leite em minha boca.

— Beba, vai te ajudar a dormir melhor.

Bruno sempre dizia que quando eu bebia leite, ele sentia que estava criando um lar, que aquela cena lhe dava uma sensação de felicidade. Mesmo eu não gostando de leite, sempre tentava agradar tudo.

Mas hoje, assim que ele saiu, eu cuspi o leite que ainda estava na minha boca.

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