P.V. Daniel Hart
Eu não tinha absolutamente nada para fazer nessa faculdade. Deveria estar na mesma empresa trabalhando como sempre, mas aqui estou eu atrás de uma mulher de 21 anos e universitária dessa faculdade. Que vi apenas na semana passada e não consegui parar de pensar nela. Quais informações que consegui, eu comecei a estudar um pouco sobre Layla Barrett, notas fantásticas na faculdade e sempre parando da sala do diretor Willis pelos mesmos motivos.
Perry, Gabe e Ethen, esses são os principais.
Na semana passada tive o desprazer de conhecer o Gabe. É bom saber os nomes e ficar ciente de quem são, porque não serão mais um problema para Layla. Não enquanto eu estiver por p
P.V. Layla BarrettEra um pouco estranho saber que tenho o número do celular de Daniel Hart. O CEO da empresa MecHa e agora o meu mentor. É estranho, não, é algo que esperava para o último ano de faculdade. Ocupei a minha cadeira para assistir à palestra de Daniel, hoje foram duas palestras com essa. Um CEO da área da culinária precisou adiantar sua palestra e Daniel cedeu seu horário, deixando que sua palestra fosse mais tarde.Foi uma hora e meia, Daniel como sempre mostrou elegância e seriedade ao falar. Nossos olhares se encontraram muitas vezes e diferente da primeira vez, eu não desviei. Quero que ele me veja.– Por começa cedo, encontrei resistência. – Ele explicou. – Não foi apenas na área onde queria atuar, mas em casa. Quem deveria ser seus maiores apoiadores pode te surpreender.Anotei essa última frase no meu caderno. Meus pais estão se preparando para uma próxima viagem nesse final de semana, por incrível que pareça eu fui convidada. Mas recusei. Sim, recusei! É ruim não
P.V. Layla Barrett A peça que vejo me agradava. Inclinei a cabeça para o lado, podendo olhar melhor e, ao mesmo tempo, não consigo evitar a careta em meu rosto. É diferente, mas é o que pede para a ocasião.É o vestido que ele escolheu.Um presente.Ah, que saudades do meu conjunto de moletom. Tenho certeza que o conjunto azul-claro que comprei em Moscou ficaria perfeito para essa ocasião. O evento produzido pela faculdade onde teremos contato com os donos da faculdade e seus parceiros, obviamente nem todos os alunos foram convidados. Foi feita uma seleção da qual Daniel decidiu que eu iria, sinto vontade de revirar os olhos todas às vezes que penso nisso.O último ano pode até ser obrigado, mas ele bem que poderia ter me livrado dessa. Aqui estou eu. Um vestido de costas nua na cor de creme, às vezes me sentia que estava indo para meu próprio casamento. O vestido só faltou ser completamente branco. Quando cheguei em casa e lembrei que Daniel teria contado a uma equipe, confesso que
P.V. Daniel HartAté agora estou me perguntando o motivo de estar aqui. E toda vez é a mesma resposta: Layla. Layla deveria ter chegado no mínimo uma hora. Estava difícil esconder a minha irritação por conta disso. Sim, estava ficando irritado porque Layla ainda não havia chegado. Nenhuma mensagem ou ligação. E tem que aguentar essas pessoas, esse não é o ambiente do qual faria algum negócio. Estão aproveitando a oportunidade, oportunidade que raramente eu dou.Layla, cadê você?Fico tentado em pegar meu celular e mandar uma mensagem para ela e foi quando olho de relaxe em direção a escada. Não precisava mais atenção no que eles dizi
P.V. Layla BarrettAquela voz rouca e um vamos para casa? Droga, Daniel! Não sei como conseguir me manter firme naquele salto alto, mas parabéns para mim. Chamar ele pelo sobrenome foi por pura provocação, ele está bem ali na minha frente. Toda atenção para mim. Não resisti em fazer joguinhos e com a sua aproximação senti meu corpo esquentando a cada hora. Está muito na cara que estou querendo ele? Daniel soltou a minha mão e pelo cantinho conseguimos passar por aquela multidão e ir embora.Sem ninguém nos parar.No lado de fora esperamos o motorista de Daniel aparecer, a noite está fria e a chuva mesmo que fina começava. Daniel pegou o guarda-chuva que o homem do
No caminho para encontrar com meu motorista tive infelicidade de ouvir uma conversa.– Senhor Hart é um homem incrível. – Kelly falar, uma das minhas colegas de classe. Tinha malícia em sua voz.Ela e um grupinho andavam na minha frente. Nunca quis ouvir, elas que estava falando alto demais.– Como assim? – Sua amiga sorriu e se aproximou mais de Kelly. – Teve alguma investida aí?– Imagina ser a mulher daquele homem!– Fala baixo, Bryana! – Kelly chamou atenção de uma das suas amigas. – Eu tive oportunidade de conversar com ele ontem de manhã. Um homem muito inteligente e um corpo maravilhoso.– Vocês…– Sim! – Kelly dar uns pulinhos com suas amigas, comemorando.Eu poderia passar direto ignorando essas mulheres, mas continuei diminuindo meus passos para conseguir ouvir a conversa. Elas começaram a cochichar entre risadas alguma coisa que eu não consegui entender. Algumas pessoas se aproximaram delas e Kelly começou a falar de Daniel novamente. Me senti incomodada e dessa vez me apre
Hoje a nossa aula foi ao ar livre. No grande campo que temos ao lado do prédio da faculdade. Tenho um professor que é muito filósofo e natureza é o que acalma ele, não que ele seja contra uma sala de aula, mas foi preciso Edmon ceder as vontades desse professor. Eu até gosto porque ele é tranquilo e me faz rir às vezes.– Ele é bem maluquinho, não é? – Ethen sentou ao meu lado.– Você está atrasado. – Comentei sem tirar os olhos do professor.– Sentiu minha falta?– Não, mas não tenho culpa de você ter se atrasado. Então não atrapalha eu assistir a minha aula.– Nossa Layla, você é tão seca.Dou de ombros.– Quer que eu faça o quê? Bebo mais água do que eu já bebo. – Tento não rir quando ele me olha sério. – Ou posso pegar a garrafa d'água e jogar na minha cabeça para ver se as coisas melhoram.– Que tal você pegar leve e ceder? – Ele fica sem paciência.Olhei para ele confusa. Ethan está com seu típico coque de samurai, acabou se tornando a marca registrada dele.– Ceder?– Falta alg
No caminho para casa de Daniel me senti um pouco estranha. Óbvio que eu já fiquei sozinha com um homem em sua casa, mas agora seria diferente. Daniel é como o meu mentor e talvez não seria certo? Tivemos um clima na última festa. Droga! Por que eu estou sentindo minha barriga estranha? Agradeci o motorista do Daniel e sair do carro. A grande porta de sua casa era um tom de branco no mínimo uns dois metro e meio. Como diria a minha prima: minha porta de rico.Sorrir ao lembrar dela.Uma das poucas pessoas que realmente me entende.A porta foi aberta e uma senhora de cabelos brancos com alguns fios grisalhos abriu a porta. Ela me cumprimentou com um sorriso.– Bem-vinda
Puxei a minha mão debaixo da dele e peguei a taça para beber um pouco mais de vinho. Daniel não apareceu chateado por eu cortar o nosso contato físico, ele também bebeu um pouco do seu vinho. Terminamos a entrada e logo foi servido o jantar. Matilde nos disse bom apetite e se retirou.– Ela trabalha com você há muito tempo? – perguntei para puxar assunto.O clima parecia não ter mudado para Daniel com a nossa conversa alguns minutos atrás. E eu não poderia dizer o mesmo, porque fiquei pensativa com as suas palavras.– Matilde? – Concordo. – Sim, um pouco mais de três anos ou talvez quatro. Não me recordo no momento. Nosso convívio parece ser de pessoas que se conhecem há mais de 10 anos.– Então, além de funcionária, vocês são amigos? – Sorri.Tenho uma relação muito parecida com os funcionários da minha casa. Meus pais sempre viveram viajando demais e quando criança me levava com eles e sempre eu estava com umas babás diferente. Até eu ter 7 anos para 8 anos vídeo que eu tinha um con