P.V. Daniel Hart
Até agora estou me perguntando o motivo de estar aqui. E toda vez é a mesma resposta: Layla. Layla deveria ter chegado no mínimo uma hora. Estava difícil esconder a minha irritação por conta disso. Sim, estava ficando irritado porque Layla ainda não havia chegado. Nenhuma mensagem ou ligação. E tem que aguentar essas pessoas, esse não é o ambiente do qual faria algum negócio. Estão aproveitando a oportunidade, oportunidade que raramente eu dou.
Layla, cadê você?
Fico tentado em pegar meu celular e mandar uma mensagem para ela e foi quando olho de relaxe em direção a escada. Não precisava mais atenção no que eles dizi
P.V. Layla BarrettAquela voz rouca e um vamos para casa? Droga, Daniel! Não sei como conseguir me manter firme naquele salto alto, mas parabéns para mim. Chamar ele pelo sobrenome foi por pura provocação, ele está bem ali na minha frente. Toda atenção para mim. Não resisti em fazer joguinhos e com a sua aproximação senti meu corpo esquentando a cada hora. Está muito na cara que estou querendo ele? Daniel soltou a minha mão e pelo cantinho conseguimos passar por aquela multidão e ir embora.Sem ninguém nos parar.No lado de fora esperamos o motorista de Daniel aparecer, a noite está fria e a chuva mesmo que fina começava. Daniel pegou o guarda-chuva que o homem do
No caminho para encontrar com meu motorista tive infelicidade de ouvir uma conversa.– Senhor Hart é um homem incrível. – Kelly falar, uma das minhas colegas de classe. Tinha malícia em sua voz.Ela e um grupinho andavam na minha frente. Nunca quis ouvir, elas que estava falando alto demais.– Como assim? – Sua amiga sorriu e se aproximou mais de Kelly. – Teve alguma investida aí?– Imagina ser a mulher daquele homem!– Fala baixo, Bryana! – Kelly chamou atenção de uma das suas amigas. – Eu tive oportunidade de conversar com ele ontem de manhã. Um homem muito inteligente e um corpo maravilhoso.– Vocês…– Sim! – Kelly dar uns pulinhos com suas amigas, comemorando.Eu poderia passar direto ignorando essas mulheres, mas continuei diminuindo meus passos para conseguir ouvir a conversa. Elas começaram a cochichar entre risadas alguma coisa que eu não consegui entender. Algumas pessoas se aproximaram delas e Kelly começou a falar de Daniel novamente. Me senti incomodada e dessa vez me apre
Hoje a nossa aula foi ao ar livre. No grande campo que temos ao lado do prédio da faculdade. Tenho um professor que é muito filósofo e natureza é o que acalma ele, não que ele seja contra uma sala de aula, mas foi preciso Edmon ceder as vontades desse professor. Eu até gosto porque ele é tranquilo e me faz rir às vezes.– Ele é bem maluquinho, não é? – Ethen sentou ao meu lado.– Você está atrasado. – Comentei sem tirar os olhos do professor.– Sentiu minha falta?– Não, mas não tenho culpa de você ter se atrasado. Então não atrapalha eu assistir a minha aula.– Nossa Layla, você é tão seca.Dou de ombros.– Quer que eu faça o quê? Bebo mais água do que eu já bebo. – Tento não rir quando ele me olha sério. – Ou posso pegar a garrafa d'água e jogar na minha cabeça para ver se as coisas melhoram.– Que tal você pegar leve e ceder? – Ele fica sem paciência.Olhei para ele confusa. Ethan está com seu típico coque de samurai, acabou se tornando a marca registrada dele.– Ceder?– Falta alg
No caminho para casa de Daniel me senti um pouco estranha. Óbvio que eu já fiquei sozinha com um homem em sua casa, mas agora seria diferente. Daniel é como o meu mentor e talvez não seria certo? Tivemos um clima na última festa. Droga! Por que eu estou sentindo minha barriga estranha? Agradeci o motorista do Daniel e sair do carro. A grande porta de sua casa era um tom de branco no mínimo uns dois metro e meio. Como diria a minha prima: minha porta de rico.Sorrir ao lembrar dela.Uma das poucas pessoas que realmente me entende.A porta foi aberta e uma senhora de cabelos brancos com alguns fios grisalhos abriu a porta. Ela me cumprimentou com um sorriso.– Bem-vinda
Puxei a minha mão debaixo da dele e peguei a taça para beber um pouco mais de vinho. Daniel não apareceu chateado por eu cortar o nosso contato físico, ele também bebeu um pouco do seu vinho. Terminamos a entrada e logo foi servido o jantar. Matilde nos disse bom apetite e se retirou.– Ela trabalha com você há muito tempo? – perguntei para puxar assunto.O clima parecia não ter mudado para Daniel com a nossa conversa alguns minutos atrás. E eu não poderia dizer o mesmo, porque fiquei pensativa com as suas palavras.– Matilde? – Concordo. – Sim, um pouco mais de três anos ou talvez quatro. Não me recordo no momento. Nosso convívio parece ser de pessoas que se conhecem há mais de 10 anos.– Então, além de funcionária, vocês são amigos? – Sorri.Tenho uma relação muito parecida com os funcionários da minha casa. Meus pais sempre viveram viajando demais e quando criança me levava com eles e sempre eu estava com umas babás diferente. Até eu ter 7 anos para 8 anos vídeo que eu tinha um con
P.V. Daniel HartPor que estou tão frustrado? Faz dois dias que não vejo a Layla. Ela me mandou mensagem ontem perguntando quando continuaremos o trabalho. Nada mais e nada menos, talvez seja isso que esteja me deixando postado. Não, não é. Estou frustrado porque não me arrisquei, não flertei e muito menos deixei que algo a mais acontecesse na noite que convidei Layla a jantar comigo.Eu a beijei. Beijei depois daquela maldita festa e após convidar ela para jantar na minha casa, não faço nada? Está pensando que broxei. Que desastre de homem eu sou! 27 anos para falhar com uma mulher que está mais do que com a flor da idade? Mas que merda está acontecendo comigo?– Daniel? –
– Ethen, eu não estou nem um pouco à vontade de estar aqui. – Coloquei a mão em minha testa para fazer sombra.– Você prometeu que iria vir, Layla. – Ethen me entregou uma raquete para a gente poder jogar tênis. – Não pode ir embora agora.Faz meia hora que chegamos nesse clube e tive o desprazer de conhecer, Ava e Harry Davies, Manuela e Alain Agan. Ava e Harry são irmãos gêmeos, Manuela é irmã mais velha de Alain. Os gêmeos ainda conseguem ser os piores, eles são ingleses e por seus costumes do chá da tarde tivéssemos que esperar eles conversarem com o garçom para dizer o que iriam querer. O que poderia ser dito na hora que a gente for se sentar para comer. Tinha mais um grupo conosco, infelizmen
P.V. Daniel HartDepois da minha conversa com o Bruce, eu percebi o que era óbvio para ele e não era para mim. Não queria concordar, mas tudo o que ele falou é verdade. O modo que escolhi para agir com as mulheres, apenas uma válvula de escape para me satisfazer. Transar e adeus. Nem um pouco a fim de se apegar, não queria repetir as mesmas ações com a Layla.Porque quero ela comigo.Não quero que outro homem a tenha além de mim.E agora estou passando por uma situação que só comprova a maldita conversa que tive com Bruce. Aquele maldito filho do senhor Green está tocando na minha mulher. Tenho uma reunião com o