– Eu estava com tanta saudade de vocês. – Abracei a minha avó depois de ter falado com meu avô.– Oh, minha querida. – Minha voz me olhou bem, quando desfizemos o abraço. – Você está tão magrinha. Tem comido? Seus pais não estão te alimentando direito é isso?– Deixa a menina, Doarice. – Meu avô suspirou levemente irritado. – Você não pode ver ninguém que diz que está magro.– Já vai começar a inclinar comigo, Dariel? Você acordou hoje insuportável.Me segurei para não rir da discussão dos dois. Apolo, o meu cachorro apareceu. Meu avô não fez questão de continuar brigando com a minha avó e foi brincar com meu cachorro. Sorria vendo os dois, minha avó abraçou o meu braço vendo a cena também.– Eu amo esse veio. – Ela dizia em um suspiro. – Mas me dá muita dor de cabeça. Se nossos filhos são problemáticos hoje em dia, a culpa é da genética dele.Doarice e Dariel são pais da minha mãe. Meus avós por parte de pai morreram. Hoje teremos uma moça de família e não estou nem um pouco empolgad
– Ainda bem que você chegou! – Jeff me puxa para um abraço. – Eu tive umas ideias incríveis. Preciso compartilhar com você.Jeff passou o braço por cima do meu ombro e caminhamos até a sua sala.– Jeff dormiu hoje? – brinquei com ele. – Está animado demais e parece que tomou uma garrafa cheia de café.Ele abre a porta para que eu possa passar.– Olha, pode ser que tenha acontecido os dois fatos citados por você.Rimos e começamos mais um dia de trabalho. Jeff me contou sobre o marketing orgânico que ele está planejando a um tempo, conseg
P.V. Daniel HartJoguei meu celular com raiva algumas vezes contra o sofá, ouvindo cada quique até que finalmente caiu no chão com um baque surdo. Minha respiração está ofegante e minha mente está fervilhando com pensamentos ao imaginar Jeff e Layla juntos. Sophia nesse exato momento em meu quarto, presenciando toda a cena. Ela fecha a porta atrás de si.– Está tudo bem, Daniel? – Sophia perguntou.Fico de costas para Sophia, segurando minha cintura com as duas mãos. Jeff dando em cima da Layla era a última coisa que eu precisava agora. Ele vem dando carona para ela desde o primeiro dia, e eu não estava gostando nada dessa aproximação. Quando Sophia me conto hoje cedo sobre os comentários na empresa, meu dia já começou mal.Agora confirmar mais essa aproximação, minha noite está sendo péssima.– Daniel…– Sophia me deixe sozinho. – Me aproximo da varanda.– Não, você está irritado com alguma coisa e se posso ajudar…– Você não pode ajudar, agora vai embora.Sophia só vai me estressar
P.V. Layla BarrettEm trinta minutos passei pelo banheiro, fiz minha higiene e coloquei a minha roupa. Quando estava quase saindo do meu quarto, precisei voltar para pentear meu cabelo. Atrasada e vi que tinha muitas mensagens e ligações do Daniel, não parei para olhar. Ainda está atrasada, é um exagero da parte dele mandar tantas mensagens, fazer tantas ligações para falar sobre esse assunto.Cheguei dez minutos atrasada do horário combinado. O trânsito estava horrível hoje. Quando cheguei na empresa anotei aqui pessoas hoje estavam muito comunicativas e mais entre si. Seguir para o meu andar.– Menina, você não imagina a nova. – Michelle, uma das pessoas da equipe de Jeff, veio até a mim assim que o elevador abriu.– Depois Michelle diz que não é fofoqueira. – um dos nossos colegas falou.Michelle ignorou eles e segurou em meu braço enquanto íamos em direção aos outros que estavam na recepção.– Nosso chefinho com um novo amor está em todos os lugares. – Michelle abriu um site no se
Daniel ainda perdido em seus pensamentos, endireitou o corpo e apertou o botão vermelho. O elevador ganhou movimento novamente e ele ficou como uma estátua, olhando para frente. A tensão no ar era palpável e eu me perguntava o que se passava em sua mente. A espera pelo próximo movimento de Daniel parecia uma eternidade.– Você… – Estranho sua reação. – Está bem? – Daniel concorda com a cabeça. – Então é isso, acabou a briga?Fiquei alguns segundos em silêncio esperando que Daniel dissesse algo, mas ele se manteve calado. Seus olhos pareciam estar lutando entre o medo e a animação, enquanto seus lábios se mantinham tensos. Finalmente, ele engoliu em seco e virou seu rosto em minha dire&cced
– O quê?! – Levantei. – Aquela vadia fez o quê? – Layla, sem palavras vulgares. – Daniel calmo, bebeu seu vinho. – E eu já estou… – Cuidando disso. – Suspirei, irritada e voltei a sentar ao seu lado. – É sei disso. Tudo que passei naquela loja quando estávamos na Flórida foi culpa da Sophia. Ela pagou alguém para vigiar Daniel, mas ele não quis entrar em detalhes sobre essa pessoa. Passou horas conversando com Nick e acredito que essa pessoa não sairá ilesa dessa situação. Não sei onde Sophia está e se aconteceu alguma coisa com ela, Daniel me contou o que ela fez porque eu insisti. Sophia pagou a gerente e a funcionaria da loja. Peguei meu copo da mesinha e levei à boca, considerando mudar de assunto e sair dessa conversa. Daniel tem lidado bem quando o assunto é sumir com os problemas, senti meu corpo arrepiar. Estamos sentados no sofá na área interna, a piscina estava bem convidativa, mas a noite esfriava conforme anoitecia. – Como foi no seu último dia na MecHa? – Daniel rep
Li o e-mail mais duas vezes para poder ter certeza se li certo. Estou sentada de frente para minha escrivaninha e olhando para a tela do meu notebook sem piscar. Uma empresa de Paris respondeu o meu e-mail de três meses atrás, a empresa MoNavu é focada na área de moda. Estou sendo convidada a trabalhar na área de publicidade deles. Uma empresa de grande porte e sinceramente não esperava ter resposta alguma. Sabem que eu existo. Foram anos de tentativas dos meus pais para conseguir uma parceria com eles e agora sou convidada para trabalhar na MoNavu. O que será que eles vão falar quando souberem? O que será que… meu sorriso sumiu. Daniel. Hum, como contarei para Daniel? Ainda não conversamos sobre meu futuro depois que terminar a faculdade. O seu celular toca e me levanto indo até a cama pegá-lo. Sorri. – Oi. – Mordi o canto da boca. – Gosto do fato que você suaviza a voz para falar comigo. – Aposto que ele está com aquele sorriso debochado. Revirei os olhos e o meu sorriso foi
– E eu posso saber o porquê? – Daniel me olha como se eu fosse uma maluca. Ele afasta a cadeira e se vira para mim. Sinto um calafrio na barriga. Não estou nenhum pouco animada para essa conversa. – Estou te dando a chance de trabalhar no setor da formação que se formou e em um cargo grande. Você não precisará começar de baixo, e seu currículo dará um salto bem grande. Seus colegas de classe matariam e morreriam por essa vaga.– Então dar para um deles. – Falei sem pensar.Foi mais rápido que eu!A expressão em seu rosto mudou completamente. Ele não gosta das minhas respostas afiadas, porque tenho força e coragem de debater com ele na mesma alt